Quanto tempo demora uma audiência por tráfico de drogas?

Perguntado por: amartins3 . Última atualização: 2 de maio de 2023
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Apresentada a defesa, o juiz decidirá em 5 dias sobre o recebimento (ou não) da denúncia; se entender imprescindível, no prazo máximo de 10 dias, determinará a apresentação do preso, realização de diligências, exames e perícias (art. 55, §§ 4º e 5º, da Lei n. 11.343/2006).

° 11.343/2006) proíbe expressamente a liberdade provisória no caso de tráfico de drogas: Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 a 37 desta Lei são inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória, vedada a conversão de suas penas em restritivas de direitos.

Em geral, as audiências virtuais costumam ser mais curtas do que as presenciais, porém, ainda assim, podem durar algumas horas. Em casos simples, como uma audiência de conciliação, por exemplo, a duração pode ser de cerca de 30 minutos a uma hora.

Esse prazo é de 5 anos. Após 5 anos, acaba a reincidência mas ficam os antecedentes criminais. Dessa forma, podemos entender como maus antecedentes tudo aquilo que remanesce da reincidência.

O prazo de 30 (trinta) dias estabelecido pelo Código de Processo Civil, que deve proferir a sentença após instruído o feito (todas as provas já produzidas). O Juiz pode prorrogar o prazo por igual período, poderá levar até 60 dias.

A fiança não poderá ser concedida nos casos de crimes de racismo, tortura, tráfico de entorpecentes, terrorismo, hediondos e cometidos por grupos armados contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

Fato é que no Brasil uma pessoa pode ser condenada por tráfico de drogas na posse de menos de 10 gramas de entorpecentes como ser absolvida com mais de um quilo de entorpecentes em sua posse, tudo a depender das circunstâncias do caso concreto.

A Lei 13.840 (5 de junho de 2019) dispõe sobre o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas e as condições de atenção aos usuários ou dependentes de drogas e para tratar do financiamento das políticas sobre drogas.

De acordo com o artigo 44 desta lei, os crimes de tráfico ou associados a ele são inafiançáveis e insuscetíveis de liberdade provisória, além de outras restrições.

A nossa constituição prevê crimes inafiançáveis, como o de racismo (art. 5º, XLII, CF) e os crimes hediondos e equiparados (art. 5º, XLIV, CF). Estes crimes não admitem a concessão de liberdade provisória com fiança.

Já a liberdade provisória vedada é quando o acusado não tem direito a ela. Isso acontece para alguns crimes em particular, como os de organização criminosa, previsto na Lei n° 9.034/1995. Se o suspeito estiver enquadrado nesse crime, ele não terá direito à liberdade provisória.

Assim que é dado entrada no processo trabalhista costuma-se demorar de 4 a 6 meses para acontecer a primeira audiência. Esta primeira audiência poderá ser apenas de tentativa de acordo ou já uma audiência para o juiz ouvir o depoimento das partes e das testemunhas. É o juiz quem define que tipo de audiência ocorrerá.

Com a ordenação da diligência, a audiência será encerrada sem o oferecimento de alegações finais orais. Realizada a diligência determinada, as partes apresentarão suas alegações finais, no prazo sucessivo de 5 dias. No prazo de 10 dias, o juiz proferirá a sentença.

Assim, na parte final do julgamento, após o encerramento da votação na sala secreta, o juiz proclama a sentença conforme o resultado da votação e faz a leitura para todos os presentes. Em seguida, agradece a presença dos participantes e declara encerrada a sessão.

A liberdade provisória permitida é concedida quando não houver provas que sustentem a prisão preventiva. Quem decide se o acusado tem direito é o juiz, que vai analisar fatores como o tipo do crime e o comportamento do suspeito.

Existem diversas vantagens para ser um réu primário, que vão desde reduções de pena até um aumento do direito de responder o processo em liberdade. Ainda, alguns crimes específicos trazem outros benefícios para aqueles que não possuem nenhuma condenação contra si, conforme veremos a seguir.

Se essa pessoa for um réu primário, é possível que ela responda ao processo em liberdade, desde que não haja nenhum risco à investigação ou à ordem pública. Além disso, durante o julgamento, o fato de ser um réu primário pode ser levado em conta na hora de determinar a pena.

O juiz é um representante do Estado, é quem exerce a função primordial do magistrado. Seu papel é julgar os mais diversos casos que ocorrem em nossa sociedade, cabendo a ele a proferir a decisão, sentença e despacho, por exemplo.