Quanto tempo demora para voltar a menstruar depois do parto?

Perguntado por: umello . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Assim, a estimativa médica é estabelecida como sendo: Amamentação exclusiva: a menstruação volta a se normalizar após os 6 meses; Amamentação junto com fórmula: leva em torno de 3 a 4 meses para voltar ao normal; Amamentação com fórmula: regulariza até 3 meses depois do parto.

Muitas mulheres ficam grávidas algumas semanas após o parto ou até mesmo no resguardo, por isso conhecemos famílias com filhos que possuem quase a mesma idade. Portanto, é possível ter uma gravidez após parto, mesmo que o ciclo menstrual ainda não tenha retornado.

Como se pode ver, a amamentação e a menstruação são incompatíveis nos primeiros meses após o parto. As hipóteses de recuperar o período aumentam à medida que a procura de leite diminui.

Se o seu filho toma leite materno, os hormônios ligados ao aleitamento continuarão agindo no seu corpo e tendem a bloquear a ovulação. Logo, não ocorre a descida do sangue. Só com o maior espaçamento das mamadas e a consequente diminuição da ação hormonal é que a menstruação costuma reaparecer.

Não há como amenizar: a loquiação dura muito tempo. Quatro a seis semanas de sangramento e corrimento após o parto é comum. Nos primeiros dias, você pode esperar um sangue vermelho vivo ou escuro e alguns pequenos coágulos.

O Ministério da Saúde recomenda que a mulher aguarde cerca de 40 dias para ter a primeira relação sexual após o parto, tempo necessário para o organismo se recuperar. Independentemente do tipo de parto, é comum a vagina ficar menos lubrificada após o nascimento do bebê.

Mulher menstruada sentar na cama de uma lactante seca o leite: mito. Não há nenhuma evidência científica para isto.

Durante a amamentação, a prolactina pode interferir na regularidade da ovulação, então, pode ser mais difícil engravidar, mas não significa que a mulher não engravide durante o puerpério. Por isso as relações sexuais devem acontecer com proteção porque ela pode engravidar de novo, sim.

O ideal seria retomar as atividades sexuais já com a medicação contraceptiva, justamente para evitar que a mulher possa engravidar no resguardo. Isso resulta em uma gravidez relativamente precoce passível de alguns riscos. Após o parto, o útero da mulher ainda possui pequenas feridinhas onde estava colada a placenta.

Isso acontece porque a quantidade de estrogênio do organismo cai muito durante a fase da lactação. A falta desse hormônio pode resultar na atrofia da área vaginal, o que provoca a ausência da lubrificação e resulta no desconforto da relação. Em casos mais graves, essa situação pode ser diagnosticada como dispareunia.

Os seguintes sinais mostram que seu bebê não está recebendo leite suficiente:

  1. Baixo ganho de peso. É normal nos primeiros dias o recém-nascido perder 5% a 7% do peso que tinha ao nascer – alguns perdem até 10%. ...
  2. Fraldas molhadas ou sujas em número insuficiente. ...
  3. Desidratação.

Outro sintoma comum é a presença de um líquido vaginal espesso e transparente, como clara de ovo, chamado muco cervical. Sensibilidade na vulva e nas mamas pode ser outro sinal de que a mulher está ovulando, assim como um aumento discreto na temperatura basal depois da ovulação.

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Entre 45 e 60 dias, o corpo da mulher passa por transformações para retomar ao seu estado anterior, antes das transformações causadas pela gestação. Esse tempo pode ser mais longo em mulheres que amamentam por um período maior.

Relações sexuais são proibidas na quarentena
Verdade! Os vasos do útero, onde ficava a placenta, estão abertos e há um grande risco de contaminação e infecção. O atrito do pênis durante a penetração também pode causa dor e, por isso, o sexo deve começar gradualmente e bem devagar.

Neste período a atividade sexual já não é recomendada, mesmo para parto normal sem intercorrências pelo aumento da chance de infecção puerperal. A maioria das mulheres não apresenta complicações no parto que possam influenciar sua sexualidade.

Entre as alterações mais comuns da gestante que ainda amamenta estão mudanças no apetite, náuseas, quedas de pressão, tonturas, sensação de sonolência, aumento do volume abdominal e, depois de alguns meses, os movimentos do bebê. Só que nem sempre esses sinais indicam outra vida em desenvolvimento no útero.