Quanto tempo demora para sair o efeito da anestesia geral?

Perguntado por: odorneles4 . Última atualização: 10 de julho de 2023
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Nos pacientes sob anestesia geral, interrompemos a administração contínua dos anestésicos e, aproximadamente 10 a 20 minutos após, ocorre o despertar. Esta primeira fase do despertar, é realizada sob diretamente pelo anestesista na sala de cirurgia.

Efeitos colaterais da anestesia regional
Quando isso acontece, o paciente sente dor de cabeça quando está sentado ou em pé, mas a dor melhora depois que o paciente deita. Além disso, a dor pode ser associada com outros sintomas, como náuseas, visão duplicada ou ter a audição prejudicada.

Apesar de extremamente segura, a anestesia geral não está isenta de riscos ou complicações. A mortalidade relacionada a anestesia é rara e vem declinando significativamente nas últimas 5 décadas. Os maiores riscos são os cardiovasculares e respiratórios.

Para cortar o efeito da anestesia, deve-se interromper a liberação dos gases, já que o corpo elimina naturalmente os anestésicos, que estão nos pulmões e na corrente sanguínea, através do fígado ou rins.

Reação adversa a sedação
Assim como qualquer anestesia, a sedação pode resultar em uma reação adversa ao paciente. Podem provocar náuseas, vômitos, labilidade emocional e reações paradoxais como inquietação, agitação e delírio. São raros os casos de alergia medicamentosa.

É normal que os pacientes sintam cansaço em casa, apesar de se sentirem bem no hospital. Isso acontece porque quase nenhuma energia é gasta durante a internação, mas a força e a resistência voltarão aos poucos. Descansar durante o dia é importante, o paciente pode tirar cochilos em sua própria cama.

A anestesia geral possui quatro fases: pré-medicação, indução, manutenção e recuperação. A fase de pré-medicação é feita para que o paciente chegue ao ato cirúrgico calmo e relaxado.

Após uma cirurgia, qualquer paciente fica mais vulnerável, com seu sistema imunológico mais baixo e propenso a outros problemas. Por isso, a atenção deve ser redobrada, para que haja uma recuperação completa e sem problemas subsequentes.

Anestesia geral endovenosa: é aplicada por meio de uma injeção na veia, como o nome sugere. Ao ser introduzida diretamente na corrente sanguínea, a substância rapidamente circula pelo corpo, por meio do sangue, e ao atingir o cérebro, promove o mesmo bloqueio das sensações dolorosas e da consciência.

"Há vinte anos, o risco de não acordar e morrer de complicações da anestesia foi de 1 para 10 mil nos países ricos", explica o Prof. Alexandre Mignon, anestesista-reanimador no Hospital Cochin.

Como desvantagens destaca-se a dor à injeção, depressão miocárdica, vasodilatação com consequente hipotensão arterial em pacientes hipovolêmicos, limitação de uso em terapia intensiva pelo risco de acidose metabólica e dislipidemia e uso controverso em anestesia neonatal.

Neste o médico insere um tubo desde a boca do paciente até à traqueia, de forma a manter uma via aberta até o pulmão e garantir a respiração adequada. Esse tubo é ainda conectado a um equipamento (respirador), que substitui a função dos músculos respiratórios, empurrando o ar para os pulmões.

Após o procedimento cirúrgico (eletivo ou emergencial), os pacientes chegam à UTI ainda sob o efeito da anestesia e com respiração artificial. Nessas condições, é habitual que as pessoas apresentem uma certa instabilidade hemodinâmica, pressão alterada, diurese inadequada e pulmões ainda sofrendo o efeito da cirurgia.

Anestesia geral utiliza medicamentos mais potentes e o paciente fica inconsciente, precisando de auxílio de aparelhos para respirar. Na sedação, o paciente passa a maior parte do procedimento dormindo, respira normalmente e responde a comandos verbais. A sedação promove um alívio do estresse do paciente.

“O medicamento tem poder de ação em um curto intervalo de tempo, induzindo o sono em uma dose habitual, na maioria das pessoas”, explica. A partir da prescrição médica, o remédio deve ser tomado na hora de dormir, pois o efeito pode começar em 10 a 15 minutos após a ingestão.

Oito atitudes que podem atrapalhar sua recuperação após uma...

  1. Voltar à rotina muito cedo. ...
  2. Ficar na cama por muitas horas. ...
  3. Deixar de tomar os medicamentos prescritos. ...
  4. Alimentar-se ou ingerir líquidos de forma insuficiente. ...
  5. Fugir da fisioterapia. ...
  6. Retornar precocemente ao trabalho. ...
  7. Dirigir muito cedo. ...
  8. Automedicar-se.

Sarcopenia no pós-operatório
A sarcopenia, que é a perda de massa muscular, acontece quando os pacientes precisam de um repouso muito prolongado no pós-operatório. Mesmo os jovens têm esta perda de massa muscular diante da necessidade de repouso prolongado.

Os médicos recomendam evitar alimentos como feijão, lentilha, grão-de-bico, repolho e até as massas. “A fermentação provoca a dilatação do estômago e pode aumentar muito a formação de gases e cólicas.

Depois que terminarmos a cirurgia, o anestesista vai reverter as medicações para acordar o paciente, que irá despertar lentamente na sala de recuperação. Geralmente, a pessoa tem como última lembrança a administração da anestesia.