Quanto tempo demora para passar o efeito da atropina nos olhos?

Perguntado por: umonteiro . Última atualização: 2 de fevereiro de 2023
4.3 / 5 15 votos

O tempo de duração de efeito da atropina é de cerca de 20 dias. Então serão cerca de 20 dias que você provavelmente passará com a visão embaçada. Colírios são medicamentos.

Quando os olhos estão dilatados durante um exame ocular, geralmente leva de 4 a 6 horas para que as pupilas voltem ao normal.

Para diminuir a dilatação da sua pupila, você deve ser paciente! Isso mesmo, você deve esperar algumas horas, pois, geralmente, a pupila volta ao tamanho normal em pouco tempo. A duração do tempo pode ser um pouco maior em casos de realização de exames de vista, em que colírios que dilatam a pupila são usados.

O efeito da atropina nos olhos tem seu pico entre 1 e 3 h após a instalação e pode durar até uns 10 a 14 dias dependendo da concentração usada.

Sulfato de Atropina é indicado para o bloqueio temporário de efeitos muscarínicos graves ou potencialmente letais, por exemplo, como um antisialogogo, um agente antivagal, um antídoto para intoxicação por organofosforados, carbamatos ou cogumelos muscarínicos, e para tratar bradicardia sintomática.

A fisostigmina, administrada como antídoto de atropina por injeção intravenosa lenta de 1 a 4 mg (0,5 a 1 mg em populações pediátricas), elimina rapidamente o delírio e o coma causados por grandes doses de atropina.

No entanto, em alguns contextos, a midríase requer sua atenção. Caso essa dilatação não se reverta e permaneça com o passar das horas ou mesmo dias, é sinal de que pode haver algo de errado, sendo importante procurar ajuda médica.

A dilatação da pupila pode causar o fechamento do chamado seio camerular (responsável por drenar o líquido que forma o olho) levando a um aumento súbito da pressão ocular. Caso não diagnosticado e tratado, a pressão elevada pode causar danos ao nervo óptico levando ao Glaucoma.

Por isso, um dos problemas de usar o celular no escuro está justamente nisso, afinal, ao se dilatar, a pupila fica mais suscetível à iluminação da tela, o que pode prejudicar a saúde da sua retina.

Encare uma janela clara por alguns segundos para contrair as pupilas imediatamente. Caso esteja ao ar livre, fique sob o sol e não sob a sombra. Apesar desse método funcionar com lâmpadas, a luz natural é mais eficaz. Nunca olhe diretamente para o sol, pois isso pode danificar seus olhos.

Enquanto as pupilas estiverem dilatadas é recomendado evitar dirigir ou realizar outras tarefas que possam colocar a vida em risco.

O efeito dos colírios pode demorar até 8 horas para passar completamente e pode dar um pouco de sonolência principalmente em crianças menores. Por isso, ideal é não marcar compromissos importantes para o mesmo dia do exame.

Como a visão do paciente estará embaçada e ele terá sensibilidade à luz, é importante que ele evite dirigir após fazer a dilatação.

Alimentos para a visão
Muitas das vitaminas e antioxidantes que melhoram a visão encontram-se naturalmente em alimentos comuns, incluindo: Cenouras, couves, espinafres e legumes verdes (vitamina A e luteína) Fígado (vitamina A), incluindo óleo de fígado de bacalhau. Acelgas, abobrinha e couves de Bruxelas (luteína)

Efeitos adversos
Em altas doses a atropina pode causar, por tempo prolongado, midríase, boca seca, taquicardia, agitação, delírio e aumento da temperatura corporal, efeito mais sensível em crianças e lactentes até quando é administrada em doses menores.

Atropina 1% é um colírio indicado para obtenção de ciclopegia e midríase na oftalmologia. Também é usado para exames de fundo de olho, exames de refração, para prevenção de aderências da íris ao cristalino nas irites, irodiclites e coroidites e nas ceratites.

Portanto, concluímos que o uso de 1 gota/noite do colírio de atropina (0,01%) para o controle da taxa de progressão de miopia em crianças é de eficácia clínica comprovada e reconhecida cientificamente, devendo o seu fracionamento seguir as normas emanadas pela ANVISA.

A atropina inibe as secreções do nariz, boca, faringe e brônquios e, dessa forma, resseca as mucosas das vias respiratórias. Essa ação é especialmente pronunciada se as secreções forem excessivas e constitui-se na base para a utilização da Atropina como medicamento pré-anestésico.