Quanto tempo demora para fechar a traqueostomia?

Perguntado por: aluz . Última atualização: 18 de maio de 2023
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O organismo pode levar até seis semanas para cicatrizar completamente a traqueostomia após a decanulação. Após esse período, caso a cicatrização não tenha ocorrido, pode ser necessário um procedimento cirúrgico para fechar o orifício, chamado de fistula traqueo-cutânea.

Mesmo que cerca de 15% dos pacientes submetidos à ventilação mecânica recebam uma traqueostomia como parte de seus cuidados, os métodos de decanulação são pouco estudados. Uma prática comum é tampar o tubo por 24 horas para avaliar se o paciente consegue respirar por conta própria.

Indica-se a retirada da cânula de traqueostomia para casos em que o paciente apresenta uma mecânica respiratória adequada, sem a necessidade de ventilação mecânica, bem como com a ausência de obstrução de vias aéreas superiores, secreções controladas e deglutição previamente avaliada.

Contudo, em alguns casos a traqueostomia é reversível. Nestes casos, a cânula é removida após o momento em que o paciente volta a apresentar uma respiração saudável. Após a decanulação, a recuperação costuma durar entre 5 e 30 dias.

Traqueostomia: quais são os cuidados pós-operatórios?

  1. Aspiração de secreções.
  2. Prevenção de infecções.
  3. Manter a oxigenação e ventilação do paciente.
  4. Atenção com os lábios e a cavidade oral.
  5. Cuidados com alimentação.
  6. Manter a comunicação.

Trocando os canos maiores por outros menores, até que seja possível reverter completamente a cirurgia. Aí a área cicatriza e em poucos dias o paciente já volta a falar. O tempo médio de recuperação da decanulação é de 5 a 30 dias.

Como se alimentar com a traqueostomia
Quando for se alimentar é importante que o paciente esteja sentado, sem pressa para engolir os alimentos. Além disso, não deve se deitar logo após as refeições. Além disso, é recomendado mastigar pequenas quantidades e engolir a porção, para depois colocar mais na boca.

Traqueostomia. A traqueostomia é a cirurgia realizada para a ventilação mecânica da traqueia. Essa cirurgia tem um valor aproximado de R$200 mil.

É comum ter tosse após a traqueostomia. Isto se deve às partículas de poeira que entram pelo orifício da traqueostomia e são eliminadas pela tosse. Muitas vezes, a subcânula pode sair durante acessos de tosse. Caso isso aconteça, lave-a com água e sabão e recoloque-a dentro da cânula.

Mas como qualquer outro procedimento cirúrgico, há riscos, como sangramentos, obstrução da cânula por alguma secreção, infecção, lesão do esôfago, fístulas, edema na região, problemas ao deglutir alimentos ou na cicatrização.

Causa ligada a cânula de traqueostomia: É a chamada ROLHA, que ocorre quando há um entupimento da cânula de traqueostomia por secreções que vão endurecendo no interior da sua luz.

A remoção da traqueostomia é um passo fundamental na reabilitação de pacientes com doenças críticas20 e, na maioria dos hospitais, os fisioterapeutas são os responsáveis pelo processo de desmame e decanulação da traqueostomia21.

De acordo com os atendimentos ProSense é possível sim voltar a falar e a ter deglutição após o uso da traqueostomia desde que seja feito essa reabilitação de forma correta.

No caso do tubo, se ficar por muito tempo na garganta, ele pode machucar a traqueia, causando o que chamamos de traqueomalácia. Portanto, para evitar isso, indicamos a traqueostomia. Se você tem mais dúvidas, acesse o site da Chocair Médicos.

O uso de vaporização e umidificação do ambiente auxiliam por diminuir a formação de secreção e evitar a formação de rolhas que podem obstruir a cânula, embora a rolha seja produto da desidratação do paciente6.

As principais complicações da traqueostomia são: hemorragia, pneumotórax, enfisema cirúrgico, infecção local, deslocamento da cânula traqueal (devido ao ato cirúrgico ou posicionamento do circuito do ventilador mecânico), extremidade da cânula bloqueada, caso esteja pressionada contra a carina ou a parede traqueal, ...

Dentre os recursos disponíveis para a comunicação do paciente traqueostomizado e utilizados no hospital, local de trabalho dos autores deste artigo, destacam-se: a mímica, leitura labial e escrita, possível quando o paciente é alfabetizado e não apresenta importante incapacidade funcional instalada.

Normalmente, a traqueostomia é feita no paciente com sedação e anestesia local, que é um procedimento mais complexo, muito mais perigoso e que pode levar à parada de respiração do paciente.

O médico esteriliza a região do pescoço onde será feita a incisão. Após a abertura, ele disseca até identificar a traqueia. Na sequência, é feito um outro corte entre dois anéis da cartilagem traqueal para a inserção da cânula, de tal maneira que o interior da traqueia e o ambiente externo se comuniquem.

As secreções acumuladas dentro da cânula interna precisam ser retiradas através de limpeza frequente (4 vezes ao dia), pois podem formar rolhas ou tampões endurecidos que impedem ou dificultam a passagem do ar pelo tubo (respiração).

Cuidados durante o banho:
Deve-se proteger sempre a traqueostomia, evitando a entrada de água. Isso poderá ser feito utilizando protetores específicos para o banho, colocando a mão como barreira em frente a traqueostomia ou mantendo sempre o pescoço flexionado para baixo durante o banho8.