Quanto tempo demora para fechar a diástase?

Perguntado por: ecrespo8 . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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2 - E quanto tempo leva a diástase abdominal a fechar espontaneamente após o parto? Deverá fechar de forma espontânea no máximo até 8 semanas depois do parto. Quando isso não acontece é necessário fazer tratamento.

Os sintomas estéticos podem ser o aspecto de barriga inchada, flacidez e a cintura sem curva, ou seja, reta. Além disso, pode-se perceber um afundamento na região, quando está na postura ereta, conforme ilustrado na imagem abaixo.

Comece o exercício numa posição de bruços, com cotovelos e o antebraços no solo, e as pontas dos pés apoiadas no chão alinhadas com os cotovelos. Assim, com o corpo ereto, contraia o abdômen enquanto eleva o quadril até o nível dos ombros. Faça de 4 a 5 séries de 30 a 60 segundos.

Exercício Físico
Em casos que a diástase abdominal não é tão grave e os músculos estão pouco afastados, a atividade física pode ajudar bastante. As mais recomendadas são a musculação e o pilates, pois as duas práticas contém exercícios de fortalecimento abdominal.

Já nos casos em geral, o indicado é evitar qualquer tipo de atividade que exija esforço excessivo dos músculos abdominais, pois o aumento da pressão intra-abdominal pode piorar a Diástase e colaborar para o surgimento de hérnia na parede abdominal.

A única solução realmente definitiva para a diástase é a abdominoplastia. Nessa cirurgia, o médico une os músculos retos ao centro do abdômen por meio da sutura com fios extremamente resistentes, em uma técnica chamada de plicatura. Portanto, além de retirar o excesso de pele, a abdominoplastia resolve a diástase.

Normalmente, diástases de até dois centímetros não precisam ser operadas por não trazer prejuízos ao paciente. Quando a diástase abdominal tem esse comprimento, normalmente o paciente vai ter um abaulamento da região que pode trazer um desconforto estético, e que pode ser resolvido com a ajuda de exercícios físicos.

De acordo com a educadora física e especialista em diástase Gizele Monteiro, pelo fato de a cinta “apertar” a barriga, a mulher pode ter a sensação de que os músculos estão voltando ao lugar. Contudo, o que acontece é o contrário: o objeto pode piorar o afastamento dos músculos do abdômen.

Seja qual for o seu tipo de barriga (diástase) você pode melhorar isso. O tratamento especializado vai muito além de diminuir sua barriga, a correção de uma diástase passa por reabilitação do tônus muscular da região abdominal, pélvica e lombar e pela reabilitação da estabilidade e integração músculo-sensorial.

Esse problema pode levar a dor abdominal, lombar, perda urinária e até o rebaixamento de órgãos como bexiga e útero. É comum que a diástase seja ainda mais frequente em mulheres que já tenham dado à luz a um bebê antes, estejam com peso acima da média ou seja o caso de uma gestação de gêmeos.

Como identificar se você está com diástase
O normal é que ao contrair o abdômen, os dedos saltem um pouco para cima, mas em caso de diástase os dedos não se movem, sendo possível até mesmo colocar 3 ou 4 dedos lado a lado sem que eles se movam com a contração abdominal.

A cirurgia de diástase é indicada quando exercícios específicos e dieta não forem suficientes para resolver o problema de afastamento dos músculos. Em alguns casos, a diástase pode trazer dores nas costas, pois a musculatura está enfraquecida e não dá suporte à coluna.

O valor de uma cirurgia de diástase varia de R$ 10.000,00 a R$ 25.000,00, dependendo da extensão da cirurgia, das técnicas aplicadas pelo cirurgião e da cidade em que você está.

Quem tem diástase não pode fazer todo e qualquer treino. Por isso, entre as adaptações, os exercícios não podem forçar a musculatura infra-abdominal, e a elevação pélvica (importante para o assoalho pélvico) precisa ser feita sem carga em cima da pelve.

O afastamento necessário para caracterizar a diástase dos retos abdominais não é um consenso. Mas, uma distância de 15 a 25 mm é considerada anormal a depender de alguns fatores, como sexo e, no caso de uma mulher após o parto, o tempo desde o nascimento do bebê.

Atualmente, o que se sabe é que uma diástase maior que 2,5cm pode interferir na capacidade da musculatura abdominal de estabilizar o tronco. Ademais também interfere em funções como postura, controle lombo-pélvico, defecação, parto, contenção vesical.

O diagnóstico da diástase é realizado pelo cirurgião plastico através do exame físico do paciente ou com a realização de exames como ultrassonografia de parede abdominal, que irá mensurar o quanto de abertura a musculatura possui.