Quanto tempo demora a recuperação de uma fratura no cotovelo?

Perguntado por: abaptista . Última atualização: 19 de maio de 2023
4.1 / 5 5 votos

A recuperação de fraturas no ombro e cotovelo oscila entre 45 a 60 dias, na maior parte dos casos. Esse é o tempo médio de cicatrização óssea, durante o qual o osso afetado precisa estar imobilizado.

Dor, inchaço, hematomas e rigidez do cotovelo podem ser sinais de uma possível fratura. Um estalido ou atrito podem ser sentidos ou até ouvidos no momento do trauma. Deformidades visíveis podem significar que os ossos estão fora do lugar ou que a articulação do cotovelo está deslocada.

Diferentemente da maioria das fraturas, onde imobilização é necessária por 4 a 6 semanas, a fratura da cabeça do rádio é tratada com movimentação o mais precoce possível, ficando o paciente com tipoia por no máximo 1 semana.

Os casos simples de Fratura do Cotovelo podem ser tratados convencionalmente. Isso quer dizer que são usadas tala de gesso ou órteses – dependendo da avaliação médica. Os casos de fratura de cabeça do rádio, os mais comuns, costumam passar por imobilização que varia entre sete e 10 dias, dependendo da avaliação médica.

6 semanas

Nas fraturas, o tempo de uso pode chegar a 6 semanas, exceto nas fraturas do cotovelo em que o tempo de uso da tipoia, na maioria dos casos, deve ser o mínimo possível para evitar que ele fique duro (rigidez do cotovelo).

Pouse-o cuidadosamente sobre uma almofada para que a extremidade do gesso não se afunde na pele nem a aperte. Além disso, para dormir, mantenha-o acima do plano da cama.

As fraturas normalmente causam inchaço, mas esse inchaço pode levar horas para se desenvolver e, em alguns tipos de fraturas, ser bem discreto. Quando os músculos ao redor da área lesionada tentam manter um osso fraturado no lugar, podem ocorrer espasmos musculares, causando mais dor.

Os alongamentos são fundamentais no tratamento da rigidez de cotovelo. Para serem eficazes, os alongamentos devem ser leves, com movimentos padrão e realizados diversas vezes ao dia. Jamais tentar movimentação forçada. Técnicas de terapia manual, como mobilizações passivas, auxiliam no ganho de amplitude.

Depois de retirar a tala ou o gesso, a região que foi quebrada ainda pode apresentar inchaço. Realizar tratamento de contraste (água gelada + água quente) ou aplicar somente o gelo pode ajudar a reduzir o inchaço. Outra fase presente na recuperação é a fisioterapia.

A fratura de cotovelo é acarretada pela quebra de um ou mais ossos que compõem essa articulação. Essa lesão é ocasionada devido a traumas diretos, como pancadas ou quedas da própria altura, ou traumas indiretos como acidentes de moto ou carros e lesões esportivas.

Para dizer que o osso não está colando ou que está com a consolidação atrasada precisamos de radiografias seriadas e um exame clínica que indique isso também.

O paciente pode apresentar dor na região, edema (inchaço), dificuldade para movimentar o local e deformidade ou desvio do osso e da articulação. Como a pseudartrose aparece depois do tratamento para a fratura em si, o mais comum é que o médico ortopedista que realiza o acompanhamento do paciente identifique a condição.

Em outras palavras, é uma falha no processo de regeneração do osso fraturado. Após uma fratura, o osso leva, em geral, entre quatro e seis meses para cicatrizar e se consolidar, independentemente do tipo de tratamento aplicado – com ou sem cirurgia.

Os exercícios começam em dois ou três dias, pronação e supinação, e duas semanas após podem ser realizadas flexão e extensão em ADM reduzidas, flexão total apenas depois de dois meses e exercícios resistidos em até três meses após a consolidação.

Não retirar antes do tempo indicado: por mais incômodo que seja, o gesso deve ser utilizado pelo tempo indicado pelo médico, pois é o período necessário para a completa recuperação do membro lesionado.

A fratura do úmero se consolida no intervalo de 9 a 12 semanas após o trauma. Neste período, o paciente é orientado a utilizar o cotovelo e o punho e evitar movimentos com os ombros. Mais de 90% das fraturas consolidam com mínima deformidade residual, sem repercussão na mobilidade do ombro ou cotovelo.

Importância das tipoias na recuperação
Em casos em que o gesso não é necessário, as tipoias oferecem estabilidade e limitam o movimento das articulações do punho, cotovelos e ombros, o que pode ser um fator definitivo para a recuperação do paciente e na hora de evitar dores e incômodos.

Durante o primeiro mês, você deverá dormir com a tipoia. É claro que não vai ser fácil e você vai ter dificuldade em encontrar uma boa posição para dormir. Não se esqueça de usar a tipoia durante o dia, pois obriga a adotar uma posição fixa e assim, diminuir o inchaço, bem como a dor no ombro e cotovelo no fim do dia.

lesões médias e pequenas são geralmente liberadas da tipóia com quatro semana e lesões maiores com seis semanas. Após a liberação da tipóia pelo seu médico, pode-se realizar atividades simples, como a de lavar as costas durante o banho, escovar os dentes e pentear o cabelo.

Ter uma boa alimentação
A alimentação é responsável por trazer muitas mudanças em nosso corpo. Por isso, durante o processo de recuperação é importante o consumo de alimentos ricos em cálcio e vitamina C. Afinal, estes elementos são capazes de melhorar a cicatrização da fratura e a regeneração do osso fraturado.

Fatores que causam o retardo de consolidação óssea
Alguns medicamentos, como corticosteroides e outros imunossupressores. Fraturas graves, complicadas ou com algum tipo de infecção. Idade avançada. Má nutrição ou metabolismo prejudicado.