Quanto tempo de vida tem uma pessoa que faz hemodiálise?

Perguntado por: aalegria . Última atualização: 19 de maio de 2023
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A sobrevida média, segundo a literatura, é de 10 anos, mas sabemos que isso depende de muitos fatores, como serviço, atendimento, horas de diálise, etc.

Elias David Neto – Em geral, a diálise é indicada quando a função renal está bastante reduzida, ou seja, em torno de 10% da função inicial, o que é insuficiente para manter a pessoa viva. Com 50%, 60% ou 70% da função preservada, ela conseguirá levar vida absolutamente normal.

Na maioria das sessões de hemodiálise o paciente não sentirá nada, mas algumas vezes, pode ocorrer queda da pressão arterial, câimbras ou dor de cabeça.

Depois que começar a fazer hemodiálise, há chances do rim voltar a funcionar ? Não, se o paciente tiver doença renal crônica avançada, seus rins não voltarão a funcionar mesmo fazendo hemodiálise. A diálise é apenas um método de substituição do rim e não tem a capacidade de reverter lesões renais.

O tratamento por hemodiálise juntamente com a progressão da DRC causam limitações e prejuízos nos estados de saúde mental, física, funcional, bem-estar geral, interação social e satisfação de pacientes.

A insuficiência renal é reversível quando o problema ainda não se tornou crônico. Assim, em sua fase aguda, a maioria dos pacientes consegue realizar o tratamento e recuperar as funções renais, mantendo uma vida normal a partir daí.

As complicações mais comuns durante a hemodiálise são, em ordem decrescente de frequência, hipotensão (20%-30% das diálises), cãibras (5%-20%), náuseas e vômitos (5%-15%), cefaleia (5%), dor torácica (2%-5%), dor lombar (2%-5%), prurido (5%), febre e calafrios (< 1%).

O procedimento de hemodiálise é perigoso? Assim como todo tratamento de alta complexidade, a hemodiálise pode trazer riscos. Por isso, a equipe deve ser treinada frequentemente e os equipamentos devem estar calibrados e bem monitorados para que o procedimento seja seguro e eficaz.

A resposta é DEPENDE. Cada paciente é único e continuar trabalhando depende das suas condições clínicas e também dos horários das sessões do tratamento. O governo, por meio de Lei Federal, auxilia financeiramente os pacientes renais crônicos em diálise.

Quando o rim entra em fase terminal, os sintomas que surgem são fadiga, náuseas e vômitos, perda do apetite, emagrecimento, falta de ar, hálito forte (com cheiro de urina) e edemas generalizados.

Afinal, o que muda na vida de uma pessoa que faz hemodiálise? Em primeiro momento, quando a pessoa recebe a notícia que terá que iniciar o tratamento de hemodiálise, sua primeira reação poderá ser um impacto emocional e medo do que poderá acontecer, tanto para o paciente quanto para sua família.

Fontes alimentares com potássio, fósforo, magnésio e cálcio, por exemplo, podem ser importantes para a alimentação de quem faz hemodiálise. Como sugestão de alimentos, pode-se citar os cereais, legumes e verduras para contribuir com a ingestão desses nutrientes.

Segundo a tabela SIGTAP, do Ministério da Saúde, o valor unitário da sessão de hemodiálise é de R$ 194,20 (DATASUS, 2021).

Ser humano consegue sobreviver 72 horas sem funções renais, afirma médico.

Os pacientes em hemodiálise também têm direito a receber gratuitamente os medicamentos e insumos necessários para o tratamento, conforme estabelecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, o tratamento de hemodiálise é oferecido gratuitamente pelos hospitais e clínicas conveniadas ao SUS.

Sintomas de Insuficiência renal aguda
Diminuição da produção de urina, embora, ocasionalmente, a urina permaneça normal. Retenção de líquidos, causando inchaço nas pernas, tornozelos ou pés. Sonolência. Falta de fome.