Quanto tempo de vida tem um doente com enfisema pulmonar?

Perguntado por: scosta . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Qual a expectativa de vida do paciente diagnosticado com enfisema pulmonar? Após o diagnóstico, a expectativa de vida do paciente varia bastante de acordo com a gravidade do acometimento. A maioria das pessoas vive mais de 10 anos, entretanto nos casos graves a expectativa pode ser menor que 5 anos.

O tempo exato de vida com a DPOC depende da sua idade, saúde e sintomas. Especialmente se sua DPOC for diagnosticada precocemente, se você tiver DPOC em estágio leve e sua doença for bem controlada e controlada, você pode viver por 10 ou até 20 anos após o diagnóstico.

Em alguns casos, pode até reverter. Já a destruição dos alvéolos, que é o enfisema, é irreversível! Na maioria dos casos e na dependência do grau do enfisema pulmonar, a pessoa poderá conviver com o problema. Contudo, em casos muito avançados, pode necessitar do uso contínuo de oxigênio domiciliar.

A doença está diretamente ligada ao tabagismo e os fumantes são os principais acometidos. Isso porque o cigarro é extremamente toxico ao pulmão. Mas o problema não se restringe a esse grupo, qualquer pessoa em contato com substâncias nocivas está sujeita a desenvolver enfisema pulmonar.

Valores abaixo de 90% podem indicar a presença de alguma doença capaz de reduzir a eficiência das trocas gasosas entre o pulmão e o sangue, como asma, pneumonia, enfisema, insuficiência cardíaca, dentre outras.

Sintomas: O principal sintoma de enfisema é a falta de fôlego ou a sensação de não estar inalando ar suficiente. A pessoa pode visitar o médico inicialmente porque sentiu falta de ar durante uma atividade, mas à medida que a doença progride esse sintoma pode ficar presente todo o tempo.

Para o especialista, o combate ao enfisema deve passar por duas abordagens: “Isso se faz por meio do tratamento medicamentoso, as famosas bombinhas, e não medicamentoso, como a reabilitação pulmonar”. O tipo de medicação mais utilizado é o broncodilatador, que é inalado com a bombinha e vai direto para os pulmões.

Infelizmente a doença é considerada grave e seu quadro não pode ser revertido.

Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
Uma das mais graves enfermidades causadas em função do tabagismo é a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, mais conhecida como DPOC. Quem desenvolve essa condição perde a função pulmonar de maneira irreversível, em razão da destruição dos alvéolos.

Enfisema Pulmonar, também conhecido como DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), é uma das patologias respiratórias mais comuns. Ele se dá por alterações importantes nas estruturas do pulmão, prejudicando seu bom funcionamento e dificultando a respiração do paciente.

É uma doença pulmonar que obstrui as vias aéreas, tornando a respiração difícil. Os principais sintomas da DPOC são: falta de ar aos esforços, que pode progredir até para atividades corriqueiras como trocar de roupas ou tomar banho; pigarro, tosse crônica, tosse com secreção e que piora pela manhã são sintomas comuns.

Enfisema pulmonar e câncer de pulmão são doenças diferentes. Quem tem enfisema tem mais chance de desenvolver câncer. VERDADE. Tanto o enfisema como o câncer estão relacionados à exposição ao cigarro e, em ambas as doenças, há um processo crônico de lesão dos tecidos pulmonares.

Enfisema é um termo que descreve mudanças estruturais no pulmão associadas à doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), mas não é câncer. As duas doenças pulmonares compartilham importantes fatores de risco, principalmente devido à exposição à fumaça do cigarro.

Os sintomas de enfisema pulmonar são principalmente falta de ar e emagrecimento.

As complicações incluem: colapso pulmonar (pneumotórax), problemas cardíacos e desenvolvimento de espaços vazios nos pulmões (bolhas).

“As complicações mais frequentes são as infecções, principalmente a pneumonia. Outras complicações são mais específicas, como os casos de pneumotórax e de enfisema de mediastino. O paciente também pode apresentar uma perda de peso progressiva, que é própria da evolução da doença”, afirma o médico.

Mas, ao contrário do que se pensa, os portadores dessa doença não devem parar de fazer atividades físicas. Pelo contrário: essa prática pode promover melhoras significativas na qualidade de vida1,2!