Quanto tempo Bruno e Dom ficaram desaparecidos?

Perguntado por: agarcia . Última atualização: 1 de maio de 2023
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Os corpos ficaram desaparecidos por dez dias, e só foram encontrados pela polícia após extensivo trabalho de busca e localização por indígenas da região.

Foi lá, no Vale do Javari, que Bruno e Dom foram assassinados no dia 5 de junho de 2022. Segundo peritos da Polícia Federal (PF), Bruno levou três tiros de espingarda – dois no tórax e um na cabeça – e Dom, um – no tórax.

Bruno Pereira e Dom Phillips foram mortos em 5 de junho do ano passado, quando viajavam para entrevistar líderes indígenas e ribeirinhos em comunidades próximas ao Vale do Javari.

Última atualização em 13 de junho de 2022 às, 10h30. O indigenista Bruno Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips foram encontrados mortos nesta segunda-feira, 13. A informação é da esposa de Dom Phillips, Alessandra Sampaio, compartilhada pelo jornalista André Trigueiro, da TV Globo.

O indigenista Bruno Pereira comandava uma série de apreensões de carregamentos de peixes capturados de áreas indígenas e, segundo a Polícia Federal, esta seria a motivação do crime. Ainda segundo as investigações, o jornalista Dom Phillips foi morto porque acompanhava o indigenista.

Após 11 dias de buscas, os corpos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips foram encontrados no Vale do Javari, Amazonas.

Em 5 de junho de 2022, o indigenista brasileiro Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips foram assassinados durante uma viagem pelo Vale do Javari, segunda maior terra indígena do Brasil, no extremo-oeste do Amazonas.

Quem eram Bruno Pereira e Dom Phillips
O jornalista Dom Phillips colaborava com diversos jornais no exterior, como o The New York Times, The Guardian e The Washington Post. Ele realizou diversas viagens para a Amazônia, onde fez reportagens sobre desmatamento e crimes.

5 de junho

Bruno Pereira e Dom Phillips foram mortos em 5 de junho do ano passado, quando viajavam para entrevistar líderes indígenas e ribeirinhos em comunidades próximas ao Vale do Javari.

Compartilhar: Os assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips causam tristeza e indignação. Ambos investigavam atividades ilegais e predatórias na região do Vale do Javari e dedicaram suas vidas à garantia do modo de vida dos povos indígenas e à informação de qualidade.

O corpo de Phillips estava em um local de mata fechado indicado por Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como "Pelado".

Dedicado à causa da proteção da Amazônia, Phillips preparava um livro sobre que tipo de desenvolvimento poderia florescer na floresta. Ele e o indigenista Bruno Pereira trabalhavam juntos desde 2018, justamente em matérias relacionados aos problemas de conservação e que afligem as comunidades indígenas na região.

Rio do Itacoaí

A embarcação na qual viajavam o indigenista Bruno Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips foi encontrada no Rio do Itacoaí, nas proximidades da comunidade de Cachoeira na noite deste domingo (19), de acordo com a Polícia Civil. A Polícia Federal também confirmou a localização da embarcação.

O indigenista Bruno Pereira, 41, assassinado no Vale do Javari, acumulava anos de trabalho junto aos povos indígenas e era um alvo de ameaças em razão de sua atuação na região amazônica.

Nascido em Pernambuco, o indigenista era torcedor do Sport de Recife (PE). Morou cerca de cinco anos em Atalaia, de 2012 a 2016, quando deixou a coordenação regional da Funai.

O jornalista Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira foram assassinados em uma emboscada quando navegavam no rio Itacoaí, no Vale do Javari, Amazonas. Prestes a completar 1 ano das mortes, mais de 50 jornalistas de 10 países uniram esforços para continuar o trabalho dos dois.

A Polícia Federal confirmou, neste sábado (18), que parte dos restos mortais encontrados no Amazonas são do indigenista Bruno Araújo Pereira. A identificação foi possível após exame da arcada dentária no Instituto Nacional de Criminalística.

Rubén Dario da Silva Villar, o "Colômbia", foi apontado pela PF (Polícia Federal) como mandante dos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, em 5 de junho do ano passado, no Vale do Javari (AM). Quem é "Colômbia"?

O exame, realizado pelos peritos da PF, indica que a morte de Dom foi causada por "traumatismo toracoabdominal por disparo de arma de fogo com munição típica de caça, com múltiplos balins [chumbinhos presentes em cartuchos de espingarda], ocasionando lesões principalmente sediadas na região abdominal e torácica".

Ratanabá, na Amazônia, seria uma cidade futurista, muito desenvolvida e escondida que guardaria a “capital do mundo”. Ela estaria relacionada com as origens da humanidade. Ela teria existido há 450 milhões de anos e hoje estaria enterrada entre três pirâmides na região entre o Amazonas, Pará e Mato Grosso.

Os 10 anos que Bruno trabalhou na Funai foram marcados por muito trabalho, mas também conflitos. Houve problemas administrativos, tensões, desafios institucionais e obstáculos governamentais.