Quanto tempo a lepra fica no corpo?

Perguntado por: osanches . Última atualização: 19 de janeiro de 2023
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Os sintomas da lepra podem demorar anos para a aparecer dependendo da resposta imune da pessoa, e o período de incubação da bactéria, ou seja, o tempo que o agente infeccioso leva para provocar sinais e sintomas da doença, varia de 6 meses à 5 anos.

As mãos podem apresentar com garras ou ferimentos; os olhos podem não fechar; pode haver queda dos cílios; o nariz pode “desabar”; pode ter rugas acentuadas; as orelhas podem estar modificadas; as sobrancelhas podem parcialmente desaparecerem; o pé pode ficar paralisado e com lesões tipo ulceras (feridas), recorrente.

A incubação da hanseníase (tempo entre a infecção e a manifestação dos sintomas) é longo, podendo variar de seis meses a cinco anos. Sua manifestação, entretanto, variará de pessoa para pessoa, principalmente de acordo com fatores genéticos.

Os medicamentos que podem ser usados para curar a hanseníase são os antibióticos Rifampicina, Dapsona e Clofazimina, de forma combinada entre eles. Estes medicamentos devem ser tomados diariamente e pelo menos 1 vez por mês a pessoa deverá ir ao posto de saúde tomar a outra dose.

Ou seja, a doença ou acidente impede que você trabalhe apenas por algum tempo. Por isso, hoje o auxílio-doença tem o nome de benefício por incapacidade temporária. Mas isso não significa que você esteja incapaz para todas as atividades do dia a dia, mas sim para o seu trabalho ou atividade atual.

De acordo com a classificação de Madri, a hanseníase pode ser classificada em: hanseníase indeterminada (paucibacilar), tuberculoide (paucibacilar), dimorfa (multibacilar) e virchowiana (multibacilar).

– Hoje a BCG é oficialmente a única vacina que tem efeito sobre a hanseníase.

“A doença é diagnosticável e tratável em uma Unidade Básica de Saúde. Então, não tem que ter preconceito, pois ela não pega por meio do contato, aperto de mão ou beijo.

Diferentemente da chamada lepra, em que uma série de doenças acabavam sendo acopladas no nome, inclusive doenças sexualmente transmissíveis, a hanseníase é uma doença causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, que se aloja na pele e em nervos periféricos.

É possível haver uma segunda infecção por hanseníase, mas não é comum. A prática de atividades físicas depende do grau de sensibilidade e de motilidade dos membros superiores e inferiores. Procure um dermatologista ou hansenólogo para avaliar o quadro.

A hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa caracterizada com sintomas como manchas na pele, sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades, além de sérias incapacidades físicas.

As manchas de hanseníase normalmente são os primeiros sinais para o início da doença. Estas manchas iniciais são hipocrômicas (mais claras que o tom da pele), com diminuição de sensibilidade dolorosa, tático e térmica. O local que elas mais aparecem são braços, pernas e costas, mas podem aparecer em todo o corpo.

Os leprosos não podiam aproximar-se das cidades e os lugares onde eles moravam; eram considerados impuros, como os cemitérios. Alguns afirmavam que, se cruzassem com um leproso, atirariam pedras nele e gritariam para ele: "Volta ao teu lugar e não contamines outras pessoas".

Como a lepra era bastante visível e envolvia a deterioração ou corrupção do corpo, ela servia como excelente símbolo do pecado. O pecado corrompe a pessoa espiritualmente do mesmo modo que a lepra a corrompe fisicamente.

Dentro das formas de apresentação do MH, uma delas, denominada, lepra bonita de Latapi, cursa sem as infiltrações nodulares característisticas, dando ao paciente um aspecto saudável, o que dificulta o diagnóstico.

É fundamental identificar a hanseníase logo no início. Os primeiros sinais e sintomas são manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele, em qualquer parte do corpo, com diminuição da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato. Nos casos mais graves, a região das manchas chega porque elas não incomodam.

O antibiótico é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para pacientes resistentes aos tratamentos tradicionais. Portadores de hanseníase com resistência a medicamentos são tratados no SUS com um método denominado poliquimioterapia. Nele, são aplicados os medicamentos rifampicina, dapsona e clofazimina.

Porém, o que muitos não sabem é que no Brasil todos os anos centenas de pessoas contraem doenças pelo consumo ou simples contato com animais silvestres. Um desses bichos é o tatu, um forte disseminador da bactéria que causa o Mal de Hansen, popularmente conhecido como lepra.