Quanto tempo a esofagite pode evoluir para o câncer?

Perguntado por: odias . Última atualização: 19 de maio de 2023
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E dessa displasia, em um outro momento, quando o problema se agrava por cinco, seis, oito ou mais anos, o paciente pode sim a vir a desenvolver o câncer de esôfago”, explica o cirurgião do aparelho digestivo Eduardo Grecco.

O câncer de esôfago surge quando as células do revestimento do esôfago (tubo que liga a garganta ao estômago) começam a crescer descontroladamente. O início se dá em qualquer lugar ao longo da camada interna da parede do órgão e cresce para fora através das outras camadas.

Como identificar a esofagite? A identificação da esofagite ocorre principalmente pela observação dos sintomas, que podem variar de leves a graves e incluem: Dificuldade para engolir (disfagia) alimentos sólidos ou líquidos. Dor ao engolir (odinofagia)

Nos casos de esofagite mais intensa, há presença de hemorragia, sob a forma de sangue no vómito (com uma coloração mais viva) ou nas fezes (com uma cor escura resultante da presença de sangue digerido). Ambas podem causar anemia. Há ainda regurgitação, em que os alimentos voltam à boca, sem esforço de vómito.

Na esofagite de longo prazo podem formar tecido cicatricial e complicar com o aparecimento de uma estenose ou estreitamento da área afetada do esôfago. Isso pode ser difícil, mesmo impossível, a deglutição (engolir). Esta condição séria exige uma avaliação urgente e tratamento.

Com o desenvolvimento da doença alguns sintomas podem aparecer, como: dificuldade ou dor ao engolir, dor no meio do peito e no tórax. Além disso, pode haver a sensação de obstrução ao engolir, náuseas, vômitos e perda de apetite.

O câncer de estômago, ou câncer gástrico, é uma condição que se caracteriza pela formação de um tumor maligno na camada mucosa da parede gástrica que evolui lentamente, podendo levar até três anos para se manifestar.

Como estratégia preventiva, a suspensão do tabagismo e do uso abusivo de álcool são as medidas mais importantes. Outras medidas preventivas incluem ingestão de dietas ricas em frutas e vegetais, controle do peso e prática de atividade física.

Tosse e rouquidão constantes – a tosse ocorre porque, provavelmente, a doença já afetou os pulmões. A rouquidão ocorre pela compressão das cordas vocais. Dificuldade de deglutição (disfagia) – dificuldade para engolir alimentos sólidos. A sensação é de que a garganta esteja se fechando.

O principal exame para visualizar lesões de esôfago é a endoscopia digestiva alta, procedimento que permite examinar o interior do esôfago e do estômago por meio de uma fibra óptica — e caso haja alguma lesão, uma biópsia deve ser realizada.

Porém, a cicatrização total da mucosa pode demorar até oito semanas (cerca de dois meses). Por isso, mesmo depois dos sintomas sumirem é importante manter uma alimentação leve e beber bastante água. E, claro, não deixe de fazer um acompanhamento regular com o seu time de saúde. 1 O que é esofagite (esofagite erosiva)?

A esofagite erosiva é classificada de acordo com o grau de inflamação da mucosa esofágica. Os critérios de Los Angeles são os mais utilizados para fazer essa classificação, que vai de A a D, sendo A os quadros de menor gravidade e D os quadros mais graves.

Esofagite Infecciosa
É o tipo mais raro da doença. É causada por infecção viral, bacteriana, fúngica (Candida albicans) ou por meio de um parasita no tecido que reveste o esôfago. Geralmente acomete pacientes com imunidade baixa devido ao tratamento de doenças como a Aids ou câncer.

Se não for tratada, a esofagite pode danificar o revestimento do esôfago e interferir em sua função normal, que é transportar alimentos e líquidos da boca para o estômago. Além disso, também pode provocar úlceras, cicatrizes e estreitamento grave do esôfago.

O tratamento da esofagite está diretamente relacionado com a sua causa específica. O tratamento pode incluir a ingestão de medicamentos, como os bloqueadores da secreção ácida no estômago e os antibióticos, além de mudanças no estilo de vida do paciente. Alguns casos podem requerer intervenção cirúrgica.

As causas de esofagite são diversas devido aos seus diferentes tipos. São eles: Esofagite de eosinófilos: é o mais comum em pessoas que possuem alergia alimentar; Esofagite infecciosa: a esofagite também pode ser causada por infecção viral, bacteriana, fúngica ou por algum parasita no tecido que reveste o esôfago.

Esofagite Erosiva é uma inflamação, irritação ou inchaço do revestimento do esôfago, que é o tubo que vai da garganta até ao estômago. A esofagite erosiva pode causar azia e dificuldade para engolir. Normalmente, é tratada com medicação e mudanças no estilo de vida.

Esofagite eosinofílica é uma doença crônica mediada pelo sistema imunitário do esôfago resultando em inflamação predominante de eosinófilos no esôfago; pode causar sintomas semelhantes a refluxo, disfagia e impactação alimentar. O diagnóstico é feito por endoscopia com biópsia.

Quando o ácido gástrico acumula-se no estômago e volta para a porção inferior do esófago, pode causar desconforto e dor torácica. A dor localiza-se normalmente no estômago, tórax e abdómen. Mas também pode irradiar para outros lugares, tal como a parte superior das costas.