Quanto mais armas menos crimes?

Perguntado por: icordoba . Última atualização: 30 de abril de 2023
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O último Atlas da Violência afirma que "há consenso na literatura especializada do campo da segurança pública de que quanto mais armas disponíveis e em circulação, maior a probabilidade de crimes".

Os resultados robustos e estatisticamente significantes indicaram que quanto maior a difusão de armas, maior a taxa de homicídios.

Entre os motivos, especialistas apontam uma estabilização de conflitos entre facções criminosas, que na última década avançaram pelo Norte e Nordeste do País, e a implementação de programas estaduais focalizados em públicos mais jovens.

No plano de governo de Bolsonaro, foram apresentados oito pontos para “reduzir os homicídios, roubos, estupros e outros crimes: 1º Investir fortemente em equipamentos, tecnologia, inteligência e capacidade investigativa das forças policiais, 2º Prender e deixar preso!

Estudiosos que são contra a liberação da posse de armas alegam que o problema da violência decorre da profunda desigualdade social no Brasil. Assim, a posse de armas não solucionaria este assunto. Especialistas em segurança pública alertam que o despreparo ao manusear uma arma pode ser mais letal do que não possui-la.

Diferentes estudos estrangeiros comprovam que mais armas circulando também aumenta os riscos de acidentes domésticos envolvendo crianças, suicídios, violência contra a mulher.

Em 2021, na contramão da queda de homicídios no país, cresceu 24% o número de assassinatos por revólveres, pistolas e garruchas —oficialmente classificadas como armas de fogo de mão, que se diferenciam das de maior calibre como espingardas ou fuzis, por exemplo.

O cirurgião vascular Rafael Noronha Cavalcante, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, observa que "ferimentos à faca têm potencial lesivo menor que os provocados por armas de fogo, mas isso não quer dizer que eles sejam de baixo risco".

trata do míssil de cruzeiro.

O fuzil T4, por sua vez, é a arma mais arrojada e que possui maior poder de fogo dentre as demais. Veja abaixo suas principais características.

A desigualdade social é um dos fatores que agravam quadros de violência. Os homicídios concentram-se em bairros pobres e atingem, em proporção muito maior, a população pobre. A situação é ainda mais preocupante quando se conjugam a desigualdade e o racismo.

A maioria culpa a desigualdade social, a falta de oportunidade, o desemprego, a falta de educação, a pobreza, o capitalismo e até mesmo a própria sociedade.

A má distribuição de riquezas, as crises econômicas, a destruição de sentimentos virtuosos são algumas das causas da criminalidade. A miséria é a pobreza levada ao máximo da intensidade. É a condição daqueles que tem ainda menos ou nada. Figurando dentro das mínimas condições de sobrevivência ou dignidade.

Os achados indicam uma complexidade de fatos determinantes para o aumento da criminalidade. ressalta-se que o tráfico de drogas, organização das facções criminosas e a ineficiência do Estado seriam os principais motivadores do aumento sistemático da criminalidade violenta.

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  • Pátria Voluntária.
  • Plano Mais Brasil.
  • Política ambiental do governo Jair Bolsonaro.
  • Política de armas do governo Jair Bolsonaro.
  • Poupança social digital.
  • Programa Previne Brasil.
  • Projeto Barão do Rio Branco.

Com o governo Bolsonaro e um discurso de ódio constante, a insegurança avança no Brasil. Os dados do SIM (Sistema de Informação de Mortalidade) do Ministério da Saúde mostram que o país teve um aumento de 24% no número de homicídios por arma de fogo de mão em 2021.

O programa, batizado de Habite Seguro, contempla carreiras da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além de bombeiros, peritos e guardas municipais que ganham até R$ 7 mil por mês. Os parlamentares ainda incluíram agentes de trânsito e socioeducativos.