Quanto herdou Andreas von Richthofen?

Perguntado por: abotelho6 . Última atualização: 29 de abril de 2023
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Quem ficou com a herança dos Richtofen? Toda a fortuna de Manfred e Marísia Von Richthofen, avaliada em 11 milhões de reais, foi destinada para o filho caçula do casal, Andreas von Richthofen. Em 2011, foi promulgada a sentença judicial na qual Suzane foi considerada indigna de receber a herança.

Segundo o site JC, Andreas vive recluso desde o assassinato dos pais. Sob tutela da avó, Lourdes Maganani Abdalla, e o de um tio, Miguel Abdalla Neto, ele passou a estudar em uma das melhores escolas de São Paulo, sendo sempre muito protegido pela família.

Na sentença, o juiz José Ernesto de Souza Bittencourt Rodrigues determinou "a exclusão, por indignidade, da herdeira Suzane Louise von Richthofen, relativamente aos bens deixados por seus pais, ora inventariados. Defiro o pedido de adjudicação formulado pelo único herdeiro remanescente, Andreas Albert von Richthofen".

Segundo a apuração do caso, Suzane matou os pais para ficar com o dinheiro da família e usá-lo para viver com o namorado. A herança de Manfred Albert e Marísia von Richthofen foi estimada em mais de 11 milhões de reais.

A denúncia do Ministério Público de São Paulo foi apresentada ao 1º Tribunal do Júri da capital. Ela descreveu de forma detalhada os acontecimentos daquele 31 de outubro de 2002. O crime aconteceu por volta da meia-noite, na casa da rua Zacarias de Góis, no bairro Campo Belo, em São Paulo.

Atualmente, a pena revisada de Suzane é de 34 anos e 4 meses, com término previsto em 25 de fevereiro de 2038.

O que aconteceu com os irmãos Cravinhos
Em julho de 2006, Suzane e Daniel foram condenados a uma pena de 39 anos e 6 meses de prisão, enquanto Cristian Cravinhos foi condenado a 38 anos. Daniel Cravinhos conquistou em 2018 a progressão para o regime aberto e está na rua cumprindo o restante de sua pena em liberdade.

Ela foi solta nesta quarta-feira, 12, e poderá cumprir o restante de sua pena, que é de 39 anos, em sociedade, contanto que cumpra algumas regras judiciais.

Inicialmente, Andreas desmentiu Suzane Richthofen em dois fatos: ele disse que a irmã não aparentava estar drogada na noite do crime e a arma dentro de um urso de pelúcia realmente era dela.

Depois do crime, Andreas von Richthofen passou a morar com a avó e o tio, sendo protegido contra o assédio da mídia e da população em geral.

Andreas Albert von Richthofen

O amor que Suzane von Richthofen, 19, sentia pelo namorado, Daniel Cravinhos, 21, terminou após o assassinato dos pais da estudante, segundo Cláudia Bernasconi, advogada da garota.

Condenado pelo homicídio dos pais da então namorada, Suzane Von Richthofen, Cravinhos trabalha com customização de motocicletas. Cumprindo pena em regime aberto, Daniel Cravinhos, de 42 anos, hoje trabalha customizando motos.

Na época, ela tinha quase 19 anos e era estudante de direito da PUC-SP. Segundo depoimento dos acusados à polícia, antes do assassinato, o irmão de Suzane -então com 15 anos- foi levado por ela até um cybercafé. Em seguida, ela e o namorado, à época com 21, encontraram o irmão dele Cristian, 26, e seguiram para a casa.

Os laudos psicológicos e o teste de Rorschach, uma técnica de avaliação psicológica, apontavam que não havia evidências de que Suzane seria perigosa, podendo conviver em sociedade, mas que, por outro lado, dentre outros pontos, tinha personalidade manipuladora e agressividade camuflada.

Somando os bens herdados da família, o patrimônio do casal era avaliado em 11 milhões de reais em valores atuais, antes do homicídio cometido pela filha. O sobrenome Richthofen, de Manfred, supostamente veio de uma família nobre da Alemanha.

A jovem conhece a cidade desde 2016, quando iniciou um relacionamento com Rogério Olberg, que tem família no município paulista. Suzane está morando no sítio dos Olberg, no bairro dos Diogos, na zona rural, a 7 quilômetros do centro da cidade, mas tem planos de comprar um imóvel próprio.

Andreas Albert von Richthofen, 29 anos, não se identificou quando foi abordado pelos policiais que chegaram para resolver o caso.

Daniel Cravinhos

Filha deles, Suzane von Richthofen, arquitetou crime com namorado, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Cristian Cravinhos. Quase 20 anos depois, o caso Richthofen voltou a despertar a atenção ao ser retratado nos filmes "A menina que matou os pais" e "O menino que matou meus pais".

Suzane von Richthofen tomou o noticiário brasileiro após participar de um crime brutal contra os próprios pais, em 2002. O namorado, Daniel Cravinhos, e o cunhado, Cristian Cravinhos, na época, assassinaram a pauladas o casal Marísia e Manfred Richthofen, enquanto eles dormiam, na casa da família, em São Paulo.