Quanto ganha um miliciano?

Perguntado por: lcunha . Última atualização: 19 de maio de 2023
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As investigações da Draco apontam que a milícia Águia de Mirra pagava salário aos seus soldados, nome do cargo inicial de quem ingressava no grupo. Por semana, cada miliciano de pequena expressão recebia de R$ 150 a R$ 250.

A diferença original entre milicianos e traficantes era simples: os milicianos cobravam para oferecer segurança; já os traficantes, por sua vez, vendiam drogas ilegais e dominavam territórios das favelas, tornando-se o governo desses locais.

Significado de Miliciano
[Popular] Indivíduo ou grupo armado que não faz parte do corpo registrado de tropas militares de um país. Aquele que faz parte de uma organização política, religiosa etc. adjetivo Relativo à milícia, às tropas militares de um país. Etimologia (origem da palavra miliciano).

Quem é Zinho, chefe da maior milícia do Rio e alvo da Polícia Federal.

O grupo era liderado por Ricardo Teixeira Cruz e Aldemar Almeida dos Santos, conhecidos respectivamente como Batman e Robin. O grupo estendeu sua área de atuação para os bairros vizinhos de Campo Grande, Inhoaíba, Paciência e Santíssimo.

Considerada a maior milícia do país, o Bonde do Zinho tem um verdadeiro arsenal de guerra para subjugar moradores, comerciantes e empresários em boa parte da Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde fincou domínio em dezesseis bairros, ocupados por mais de 1 milhão de habitantes.

PCC

Uma das maiores facções criminosas do mundo, o PCC chega aos 30 anos neste ano com cerca de 40 mil criminosos batizados e presença em ao menos 26 países, de acordo com a polícia.

Esse é o histórico criminal de Danilo Dias Lima, de 38 anos, o Danilo Tandera. O miliciano mais procurado do Rio de Janeiro da atualidade só foi preso duas vezes – em ambas por posse ou porte de arma de fogo.

Em setembro de 2012, o Congresso Nacional aprova a Lei nº 12.720, que tipifica como crime a formação de milícia ou de organização paramilitar.

Milícias[editar | editar código-fonte]
Estes grupos estabelecem o controle e o monopólio de serviços e bens a partir do controle armado de favelas, comunidades, bairros e cidades.

Em muitos centros urbanos, as milícias passaram a ocupar áreas onde o poder estatal não é exercido plenamente, como em favelas ou periferias. Nesse contexto, ex-agentes da lei e cidadãos comuns se juntam em um grupo criminoso que oferece serviços e cobra para assegurar a segurança das pessoas.

A estimativa é que o tamanho da população dominada por grupos milicianos seja de 1,7 milhão. Apenas na capital fluminense, 74,2% da área é dominada pelas milícias. De três a cada quatro grupos armados são de paramilitares.

Os principais eixos de expansão foram a zona oeste carioca, hoje quase integralmente dominada, e a Baixada Fluminense, onde há presença majoritária desses grupos em municípios como Itaguaí, Seropédica, Queimados e Nova Iguaçu.

De acordo com as informações do MDH, Pernambuco teve o maior número de denúncias, com nove ocorrências, seguido de Bahia (8), Minas Gerais (8), Pará (5) e Rio Grande do Norte (5).