Quanto de radiação tem um celular?

Perguntado por: ocardoso . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Quanta radiação seu celular emite? O limite de 2,0 W/kg está dentro dos padrões internacionais — e mesmo os celulares que mais emitem radiação não ultrapassam esse valor. O site da Agência Federal Alemã de Proteção Contra Radiação (BfS) é uma fonte de consulta rápida ao SAR dos smartphones disponíveis no mercado.

radiação eletromagnética

O celular emite uma radiação eletromagnética a partir da antena acoplada ao aparelho (que atualmente não é visível, mas faz parte de seu mecanismo interno).

Segundo os critérios estabelecidos pelo BFS os celulares que apresentam os maiores níveis de radiação são o Motorola Edge que emite 1,79 watts por kg, o ZTE Axon 11 5G, Asus – ZenFone 6, Apple – iPhone 13 Pro Max, Google – Pixel 3a XL e alguns aparelhos da marca Xiaomi.

Ter o celular por perto acaba desregulando seu relógio natural e fazendo com que não descanse o suficiente. Acontece que a tela do celular emite uma luz azul, desregulando a geração de melatonina, responsável por te fazer dormir! Isso faz com que você demore mais para dormir e tem menos horas de sono.

Aparelhos eletrônicos atrapalham o sono? A combinação sono e aparelhos eletrônicos, como celular, tablet e notebook, é extremamente perigosa. A luz emitida pelas telas dos dispositivos bloqueia a liberação da melatonina – que é o hormônio responsável por avisar ao corpo que está na hora de dormir.

A faixa de transmissão utilizada na rede 4G, por exemplo, atinge até 2,6 GHz de frequência. No 5G, essa frequência sobe para até 3,5 GHz. Mesmo assim, não há evidenciais científicas que este tipo de radiação cause problemas para a saúde das pessoas. Ao menos, não de forma tão prejudicial.

No início da pandemia de covid-19, a tecnologia 5G foi associada à propagação do coronavírus. Tem sido também associada ao aumento dos riscos das radiações eletromagnéticas: cancro do cérebro, leucemia, dores de cabeça, depressão e pensamentos suicidas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que as redes móveis 5G são seguras e não são fundamentalmente diferentes dos sinais 3G e 4G existentes. As redes móveis funcionam com uso de ondas de rádio. Apesar disso, tem havido ataques a transmissores por pessoas que consideram as redes 5G prejudiciais.

Um dos maiores problemas de dormir com o celular embaixo do travesseiro, do cobertor ou até mesmo na mesa de cabeceira é o superaquecimento do aparelho. Os dispositivos não suportam temperaturas extremas, como calor ou frio intensos.

30 a 40 cm

O ideal é manter a distância mínima de 30 a 40 cm. Como as luzes transmitidas pela tela do celular são semelhantes à luz do dia, o cérebro humano não é capaz de entender que a pessoa está dormindo. Com isso, o sono é prejudicado. A noite mal dormida resulta em um cansaço constante no período diurno.

Deixe o celular distante do corpo: ao falar, prefira a opção de 'autofalante' ou use um fone. Também é recomendado carregar o aparelho na bolsa e não junto ao corpo, já que o celular continua a emitir ondas quando está ligado. Prefira o envio de mensagens: isso diminui a exposição às ondas emitidas pelo aparelho.

Se você quiser verificar a quantidade de radiação que o seu celular emite, pode verificar o manual do seu modelo, o site do fabricante ou o site da Comissão Federal de Comunicação dos Estados Unidos (FFC, por sua sigla em inglês).

No lado bom da tabela, os smartphones que emitem menos radiação são o Samsung Galaxy Note8 (0,17 W/kg), o ZTE Axon Elite (0,17 W/kg) e o LG G7 (0,24 W/kg).

Os raios gama são os mais perigosos porque atravessam o corpo e deformam as células, podendo levar a vários tipos de câncer.