Quanto custava um escravo nos dias de hoje?

Perguntado por: igouveia . Última atualização: 1 de maio de 2023
4.2 / 5 16 votos

Quarenta e seis centavos de real: este é o preço de uma pessoa escravizada no Brasil, proporcionalmente.

Em 1700, um negro adulto (de 14 a 45 anos) custava cerca de 100 mil-réis. Mas o valor variou conforme a demanda nos vários setores, em especial açúcar, algodão e café.

Entre 1856 e 1862, 1 conto de réis (1 milhão de réis) comprava 1 escravo. Em 1860, 1 conto de réis (1 milhão de réis) comprava 1kg de Ouro.

No livro do Êxodo, estava previsto o preço de um escravo: 30 moedas.

INTRODUÇÃO DO ESCRAVO NEGRO NA COLÔNIA
Na Bahia, por exemplo, entre 1572 e 1575, um escravo de origem Tupi custava cerca de 7 mil réis enquanto um escravo africano custava 20 mil réis para o comprador e, mesmo com esta disparidade de valores, o tráfico negreiro ainda era mais lucrativo.

Entre as descobertas, há detalhes sobre a negociação da venda de um escravo. Sempre que eles queriam expressar a ideia de que algo não tinha valor, diziam que “era considerado um valor de apenas 30 siclos".

Em geral, no final do século 19, o preço da liberdade variava de 200 mil réis a 2 contos de réis (equivalente a 2 milhões de réis). "A maior parte das pessoas não deve ter conseguido juntar o suficiente. Depois que o tráfico foi proibido, o preço do escravo subiu ainda mais", explica Grinberg.

No passado, elas viviam submetidas ao trabalho duro, castigos e grande violência. Com o fim da escravidão, elas tornaram-se livres dos jugos impostos pelo senhor, mas não conseguiu livrar das péssimas condições de trabalho e baixa remuneração pelas quais passaram.

O lucro econômico foi para os senhores da guerra africanos. Os perdedores na guerra sempre foram escravizados. Os demandantes também são culpados, é claro, ao encorajar os senhores da guerra a fazê-lo. Mas os senhores da guerra, não os europeus, obtiveram o lucro econômico”.

O tráfico negreiro foi extremamente lucrativo para a Coroa, pois os escravos eram uma das “mercadorias” mais caras que a metrópole vendia para as colônias. Assim, os traficantes portugueses enriqueciam e o lucro permanecia em Portugal.

Após a proibição do tráfico em 1850, o preço médio dos escravos saltou de cerca de 630$000 para 1350$000 em 1854. A partir deste ano, a taxa de aumento do preço é mais baixa e mais ou menos estável até 1877, onde encontramos o ponto mais alto da série.

No Brasil, durante a vigência da escravidão, a expectativa de vida dessa população era cinco a 10 anos menor do que a de negros norte-americanos, por exemplo, que viviam, em média, 33 anos.

Com isso, enquanto um escravo africano custava 20 mil réis, o índio valia 7 mil, entre 1572 e 1574. Crianças também eram vendidas.

Para sustentar a família, fazia canecas e assadeiras com lata, criava galinhas, plantava abobrinha e mandioca e preparava rapaduras. Depois, saía para vender os ovos, utensílios e doces por fazendas da região. "Ele tinha um cavalinho e, como era muito grande, arrastava os pés no chão.

A imagem das trinta moedas de prata tem sido usada frequentemente em obras de arte que descrevem a Paixão de Cristo. A frase é usada na literatura e no senso comum para se referir às pessoas que "se vendem", comprometendo uma confiança, amizade ou lealdade para ganhos pessoais.

José foi vendido como escravo pelos próprios irmãos e comprado por Potifar, que era capitão da guarda do Faraó. José, mesmo na servidão, transformou todas as experiências e situações pelas quais passou em algo bom, por mais difíceis que fossem.

Jesus respondeu- lhes: em verdade, em verdade eu vos digo: todo aquele que comete o pecado é escravo [doulos] do pecado (João 8: 31-35).

O Trabalho Escravo no Brasil (1500 – 1888) - TST.

Os donos de escravos eram chamados de senhores de engenho .

Dentre as formas através das quais o escravo obtinha a liberdade destacam-se as alforrias concedidas pelos senhores, as quais podiam ser gratuitas, dadas em vida ou após a morte do senhor como recompensa pelo bom andamento e pelos serviços do cativo ou mediante pagamento, o qual poderia ser dado na íntegra ou parcelado ...

10 anos

Vivendo em condições precária, a média de vida útil de um escravo adulto era de 10 anos. As mulheres escravizadas eram exploradas para o serviço doméstico, assim como eram exploradas sexualmente pelos seus donos. Os escravos eram proibidos de praticar sua religião ou qualquer outra manifestação cultural da África.