Quanto custava o litro de gasolina em 1985?

Perguntado por: ipimenta . Última atualização: 15 de janeiro de 2023
4 / 5 20 votos

O álcool saía por R$ 0,44.

A atual moeda brasileira vai completar 28 anos em circulação em julho deste ano. Mas desde que foi criada, no Plano Real em 1994, o valor de uma moeda de R$ 1 mudou muito. É possível perceber essa mudança quando se compara os preços de alguns produtos praticados no meio da década de 90 com os atuais.

Em 2007, por exemplo, o combustível encerrou o ano a R$ 2,50, segundo a ANP.

O preço médio mais alto foi verificado na Bahia (R$ 8,037). O maior valor cobrado foi encontrado foi no Rio de Janeiro (R$ 8,990). Já o menor foi registrado em um posto de São Paulo (R$ 6,170).

Em 2002, o combustível estava custando, em média, R$ 1,713. Naquele período, com R$ 100, os consumidores conseguiam encher 58,4 litros do tanque. Dessa maneira, com uma cédula era possível uma viagem saindo do Rio de Janeiro (RJ) até chegar em Curitiba (PR).

Em 2010, último ano de governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a média do preço da gasolina foi de R$2,50 e durante todo o ano, o aumento foi de apenas 2,04%.

NotíciaGasolina subiu 428% desde o Plano Real
Em 1994, nos postos de Fortaleza, era possível pagar R$ 0,52 pelo litro da gasolina e R$ 0,41pelo álcool.

Quando Luiz Inácio Lula da Silva se tornou presidente da República, em janeiro de 2003, o preço médio do litro. de gasolina no Brasil era de R$ 2,16. Em dezembro de 2010, ao final de seu segundo mandato, o valor da gasolina no Brasil era de R$ 2,59.

O preço médio da gasolina para o consumidor encerrou o ano passado em R$ 2,504, enquanto o do álcool ficou em R$ 1,492. As regiões Sudeste e Sul foram as que apresentaram o álcool mais barato ao consumidor: R$ 1,320 e R$ 1,546, respectivamente.

Em 2014, ano eleitoral, o preço médio da revenda de um litro de gasolina estava em R$2,98.

Se fosse, teria ao menos mantido o mesmo poder de compra que tinha quando surgiu em julho de 1994, quando o arroz custava R$ 0,64 o quilo, o pão francês, R$ 0,09 a unidade, e o filé mignon, R$ 6,80 o quilo (veja outros valores da época aqui).

O quilo da carne em São Paulo, que custava R$ 3,21 em 1994, hoje vale R$ 19,53 em média.

Desde ontem, o litro da gasolina comum no Estado está custando, em média, R$ 1,35. Antes, o litro da gasolina era comercializado, em média, por R$ 1,04 na região metropolitana de Recife. Nos demais municípios do interior pernambucano, a gasolina era comercializada a R$ 1,10.

Fica assim: 240 (km rodados) / 20 (litros de combustível) = 12 km/l.

Segundo levantamento da ANP divulgado na quarta-feira (27), o litro do combustível é vendido em média a R$ 7,52 no Estado. Assim, com R$ 100 é possível colocar 13,2 litros no tanque do carro.

No ano de 1996, o consumidor pagava, em média, R$ 0,576 pelo litro do produto, valor que pulou para R$ 1,178 em 2005. Os aumentos exorbitantes foram bem maiores que a inflação registrada nos últimos dez anos na região, de 93,44%.

Com a gasolina, o diesel e o gás de cozinha mais caros, a inflação também aumenta. Num efeito dominó, isso tem impacto direto no preço dos alimentos. Soma-se a isso o alto índice de desemprego e temos a volta da fome, da miséria e do endividamento no Brasil.

No topo da lista de gasolina barata do mundo está a nossa vizinha Venezuela, onde o litro do combustível custa US$ 0,02, ou seja, apenas R$ 0,12. Vale lembrar que a Venezuela é um dos principais países produtores de petróleo do mundo.

A Petrobras é uma estatal autossuficiente em produção de petróleo, mas segue os preços internacionais porque não tem condições de transformar todo o petróleo em gasolina e diesel. O Brasil não possui capacidade de refino, por isso precisa exportar petróleo bruto e importar petróleo refinado.