Quanto custava 5 kg de arroz em 2003?

Perguntado por: esampaio . Última atualização: 2 de maio de 2023
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A redução da oferta e dificuldades da exportação do arroz levaram à elevação de 28,28% em seu preço no último ano. Para se ter uma idéia, um pacote de cinco quilos do tipo beneficiado de segunda chegou a R$ 9,30 em 2003, enquanto no final do ano anterior era de R$ 7,25.

Os preços médios diários recebidos pelos produtores paulistas durante agosto de 2003 ficaram no patamar de R$63,00 a saca, enquanto o preço modal diário do Carioquinha tipo 1 na cidade de São Paulo variou de R$72,00 a R$ 76,00/saca.

Em 2003, o rendimento mínimo era suficiente para adquirir apenas 0,97 de uma cesta básica, que valia R$ 205,98 em janeiro daquele ano.

Traz de volta o Lula e manda embora o Bolsonaro” O preço médio do quilo do arroz em São Paulo em 2011 era de R$ 1,86, enquanto o do feijão era de R$ 3,45. Em outubro de 2021, os preços são R$ 4 e R$ 6,91, respectivamente.

Entenda como a inflação mexeu com os preços desde 2000. Panfleto do Extra supermercado, de novembro de 2000. Cada quilo de açúcar custava R$ 0,69. Um pacote com 5kg de arroz beirava os R$ 3,20 e uma lata de Brahma não chegava a 60 centavos.

Este também foi o mês em que os consumidores paulistas e gaúchos encontraram os preços mais elevados do ano para o arroz parboilizado tipo 1, pacote de cinco quilos (R$ 14,14 em SP e R$ 10,81 no RS).

A embalagem de cinco quilos do arroz branco polido (longo fino tipo 1) finalizou o ano a R$ 8,30, em média.

Em embalagem de 5 kg o arroz parboilizado ficou entre R$ 5,75 e R$ 7,67 no RS; em SP, variou entre R$ 7,39 e R$ 8,70. Os preços máximos foram todos observados em dezembro, enquanto os mínimos ocorreram notadamente em abril e junho.

Ao final de 2004, a cesta básica mais cara foi verificada em Porto Alegre, onde custava R$ 174,75. Logo atrás, aparecem São Paulo (R$ 172,20) e Brasília (R$ 168,73). No extremo oposto da lista, ficam Recife (R$ 122,99) e Fortaleza (R$ 124,73), capitais com os preços mais baixos.

Quanto aos preços, dentre os estados que compõem a “média Brasil”, Minas Gerais teve o maior valor em dezembro, de R$ 1,0635/litro, seguido pela Bahia, com média de R$ 1,0526/litro. São Paulo fechou em R$ 1,0474, Paraná, R$ 1,0432/litro, Santa Catarina, R$ 1,0003/litro e Rio Grande do Sul, 0,9997/litro.

Nesse período, o último pico de preços foi em abril de 2003 (R$147,74/sc.), devido aos problemas climáticos enfrentados na região Nordeste, principalmente na Bahia, com o plantio da primeira safra 2002/03.

O arroz longo fino em casca, T1 58x10, produzido no Sudeste, Nordeste, Centro-Oeste (exceto MT) e Paraná valorizou 6,6%, de R$ 30,96 a R$ 33,00 (60kg).

Para cálculo, Dieese também leva em conta o preço da cesta básica mais cara do país. Ideal em 2002 era de R$ 1.116,66.

Em São Paulo, a cesta custou R$ 183,43; no Rio de Janeiro, R$ 178,09; em Brasília, R$ 177,20; em Curitiba, R$ 176,92 e em Belo Horizonte, R$ 176,88. Os menores valores foram encontrados em Fortaleza (R$ 133,04), Natal (R$ 135,92) e Salvador (R$ 136,20).

Governo Lula acaba com paridade de preços internacional e reduz em 21,3% gás de cozinha , 12,8% diesel e 12,6% gasolina.

Com o novo reajuste, houve um aumento real de mais de R$ 30 no piso, em relação ao valor de R$ 1.212 que foi pago aos trabalhadores ao longo de 2022. Esse é um aumento acima da inflação acumulada de 2022, que teve uma alta de 6,35% ao longo dos 12 meses do último ano, conforme mostra a calculadora do IPCA do IBGE.

Lula assumiu seu primeiro mandato após o ano de 2002 terminar com uma inflação acumulada de 12,53%, segundo dados do IPCA. Foi o maior índice desde 1995, mas os números voltaram a descer já em 2003. Em 2006, a inflação acumulada chegou a 3,14% e se manteve praticamente estável nos anos seguintes.