Quanto custa um Para-raio para prédio?

Perguntado por: nmaia . Última atualização: 19 de maio de 2023
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O para-raio residencial é o mais barato dos três, com preços começando em R$1000, e é adequado para a maioria das residências. Por outro lado, o para-raio industrial é mais caro, com preços a partir de R$5000, e é direcionado para uso em prédios comerciais.

De forma simples, o para-raios é constituído por uma haste metálica, instalada no ponto mais alto de uma edificação, conectada à terra através de cabos (“fios”) especiais. Sua finalidade é proteger a estrutura contra as altas descargas de energia que ocorrem durante a queda dos raios.

Um para-raios comum ponta Franklin – quando posicionado a uma altura de 5 metros acima do ponto mais alto de um prédio – gera um raio de proteção de 8,3 metros. E este engloba apenas a edificação. Já o para-raios ionizante Indelec modelo Prevectron, na mesma situação, pode proteger um raio de 79 metros ao seu redor.

A recomendação mais adequada é que somente um Engenheiro poderá saber com precisão o tipo de projeto de para-raio que deve ser instalado na edificação. Afinal, são muitos fatores a serem avaliados para a instalação do SPDA.

Uma empresa de para raios é responsável por instalar e prestar serviços de manutenção a um SPDA – Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas. A empresa especialista em para raios atende às necessidades de empresas e condomínios na proteção de suas edificações.

Em muitos casos, a necessidade de proteção é evidente, por exemplo, como:

  1. Locais de grande afluência de público;
  2. Locais que prestam serviços públicos essenciais;
  3. Áreas com alta densidade de descargas atmosféricas;
  4. Estruturas isoladas, ou com altura superior a 25 m;
  5. Estruturas de valor histórico ou cultural.

Ainda sim, o preço da manutenção e do laudo, que a principio é anual, varia de acordo com os problemas encontrados na vistoria a ser feito pelo engenheiro responsável. Agora, se o para raio não tiver problemas, necessitando apenas da emissão do laudo, o preço vária em média de R$ 300,00 à R$ 400,00.

De acordo com a decisão judicial transitada em julgado nos autos do Mandado de Segurança 2002.34.00.006739-4, os engenheiros civis possuem atribuição para atividades de SPDA.

Existem diferentes tipos de para-raios. Os mais utilizados no Brasil são o de Franklin e de Melsens, também conhecido como Gaiola de Faraday. Além deles há o modelo radioativo, que tem seu uso proibido no país devido à radioatividade que emite.

Costumam ser posicionados em lugares elevados, como no alto dos edifícios, a fim de proteger-lhes dos possíveis danos causados por raios. Os para-raios são conectados à Terra por fios condutores, que oferecem um caminho de baixa resistência para as descargas elétricas atmosféricas (raios).

A instalação de para raios é realizada em três partes: captação, sub subsistema de descidas e subsistema de aterramento. Na captação é definido o número de hastes que serão inseridas. Isso é realizado de acordo com o tamanho de prédio.

No caso de um raio atingir um carro, é muito improvável que os passageiros se machuquem... mas o veículo costuma ter danos materiais: queimaduras, os pneus costumam estourar e, claro, os componentes elétricos do carro costumam ficar inutilizados. O carro ainda é um porto seguro para raios.

Quando um raio atinge um edifício protegido, a descarga elétrica percorre o para-raio, atinge o sistema de cabos e segue até atingir o solo, onde se dissipa e perde a força. Sem essa proteção, ou com um sistema inadequado, o raio pode danificar a estrutura do edifício e percorrer as instalações elétricas.

O cálculo do número de descidas é feito da seguinte forma: Imaginemos um galpão com dimensões de 20 x 40 metros, que determina um perímetro de cobertura 120 metros (soma de 40+40+20+20). Dimensionando um SPDA para Classe III, o sistema deverá possuir um total de oito condutores de descida.

Quem deseja construir um imóvel com, no mínimo, vinte metros de altura e maior que a 1,5 mil metros quadrados deve estar atento para a instalação do para-raios. Essa é uma das exigências das autoridades de segurança para atestar que a edificação está de acordo com as normas de prevenção a incêndios e pânico.

Busque refúgio no interior de edifícios. Mantenha-se longe de árvores isoladas. Não permaneça dentro d'água durante as tempestades. Em casa, permaneça longe de portas e janelas.

Um para-raios é um SPDA – sistema de proteção contra descargas atmosféricas que tem como objetivo encaminhar a energia do raio, desde o ponto que ele atinge a edificação até o aterramento, o mais rápido e mais seguro possível.

Existem três tipos diferentes de para-raios, sendo que somente dois são aprovados e usados no Brasil.

  • Para-raios de Franklin. É o modelo tradicional. ...
  • Para-raios de Melsens (ou Gaiola de Faraday) ...
  • Para-raios radioativo.

Quem pode emitir e assinar um Laudo ? O laudo SPDA não pode ser emitido e assinado por qualquer profissional, esse documento técnico deve ser emitido por um técnico em eletrotécnica ou engenheiro eletricista munidos de suas atribuições.

R$ 3.000

Quanto cobrar por um laudo técnico? O valor médio cobrado por um laudo técnico fica entre R$ 3.000, Para receber um preço compatível com a sua região, peça orçamentos para profissionais especializadas.

Quanto custa um laudo técnico elétrico? O valor varia de acordo com o tamanho da edificação e complexidade do sistema elétrico. A emissão do certificado de inspeção pode custar entre R$600 e R$2000.