Quanto anos vive uma pessoa com transtorno bipolar?

Perguntado por: lramos . Última atualização: 21 de maio de 2023
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Pesquisa feita pelo Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos verificou que pessoas diagnosticadas com transtorno bipolar têm expectativa de vida reduzida em até nove anos, comparadas com a população em geral.

O Transtorno Afetivo Bipolar é uma condição de saúde emocional que pode afetar várias pessoas, são pessoas que quando cuidadas adequadamente levam uma vida normal tanto no âmbito profissional quanto amoroso.

Como em pessoas bipolares isso ocorre de forma impetuosa e reiterada, aquela capacidade cerebral se torna danificada. A falta de tratamento adequado ainda faz com que as crises se tornem mais intensas e mais frequentes. Há mais exigência por parte do cérebro, que deteriora cada vez mais conexões neurais.

Mas o motivo principal pelo qual bipolares já diagnosticados surtam é: parar de tomar o remédio. Essa é uma infeliz rotina e acomete a maioria dos doentes. Uma vez que já sabemos que o indivíduo tem a doença, há chance para uma nova crise, e o grande desencadeante é o tratamento incorreto.

“As pessoas com transtorno bipolar apresentam episódios de humor de dois polos diferentes. Um dos polos, chamado de episódio de mania, é caracterizado por crise de euforia, grandiosidade, autoestima inflada, com uma alta energia para enfrentar o dia, mesmo sem ter dormido bem.

Nos episódios de mania, podemos citar sintomas de: autoestima inflada (grandiosidade); redução da necessidade do sono; gastos excessivos; falar mais que o habitual; apresentar pressão no discurso, sendo difícil de interromper; distração, envolvimento com atividades de risco, como abuso de substâncias e atividades ...

A irritabilidade no transtorno bipolar
Nos episódios de polo maníaco, o humor frequentemente está elevado: alegre, despreocupado, otimista, e acompanhado de um aumento da autoestima que pode variar desde uma autoconfiança sem crítica até uma grandiosidade delirante.

O transtorno bipolar não tem cura, mas com o tratamento adequado, pode ser controlado.

Na primeira fase, a pessoa bipolar vive uma euforia fora do comum que a estimula a se engajar em comportamentos incomuns. Na segunda fase, ela é dominada por um estado de humor depressivo que consiste em uma tristeza frequente, pensamentos negativos e até ideação suicida.

Os brasileiros que sofrem Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) contarão com a linha completa de tratamento para a doença após a incorporação dos medicamentos Clozapina, Lamotrigina, Olanzapina, Quetiapina e Risperidona.

Para pessoas com transtorno bipolar, o trabalho traz benefícios adicionais. O trabalho ajuda a estruturar suas atividades diárias, que tendem a se desorganizar por problemas associados ao ritmo circadiano do sono inadequado.

Vamos entender agora quando um paciente com transtorno bipolar deve ser internado. Uma pessoa com o transtorno bipolar deve ser internada quando os quadros de mania ou depressão forem extremamente intensos, gerando riscos para ela mesma ou para a quem está próximo.

Identifique possíveis gatilhos - alguns fatores podem desencadear ou piorar os sintomas das crises bipolares. Por exemplo: estresse, mudanças na rotina, sono prejudicado, consumo de álcool. Procure observar se há uma situação específica que pareça preditora de uma crise e, se possível, ajude evitá-la.

A duração ideal do tratamento de manutenção do Transtorno Bipolar a longo prazo ainda é incerta [1]. De forma geral, recomenda-se que o tratamento seja continuado indefinidamente ao longo de várias décadas, ou mesmo por toda a vida [2,3].

O Transtorno Bipolar é uma doença que acomete o sistema nervoso dos pacientes. Nela, acontecem episódios em que o indivíduo fica muito deprimido ou muito agitado, e casos de insônia também são comuns. Durante esses episódios, chamados de mania, acontecem alterações no cérebro e no corpo dos pacientes.

"É arriscado porque pode induzir a episódios de ciclos rápidos e mistos, que são acentuados ao risco de suicídio", diz Del Porto.

Através da análise de biomarcadores RNA, esse exame é capaz de apontar o quão severa é a depressão do paciente, o risco de desenvolver depressão severa no futuro e o risco de desenvolver distúrbio bipolar.

Como definir o diagnóstico do transtorno afetivo bipolar
“O diagnóstico de transtorno afetivo bipolar é feito através da história clínica do paciente e do exame psíquico, que é a avaliação pelo médico dos sinais e sintomas observados no paciente.