Quanto a Petrobras perdeu no governo Dilma?

Perguntado por: lveiga4 . Última atualização: 1 de maio de 2023
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Entre as empresas brasileiras de capital aberto, a Petrobras foi a que mais perdeu valor de mercado durante o Governo Dilma. No início do primeiro mandato da presidenta, a estatal valia 380,24 bilhões de reais na bolsa, valor que despencou para 99,7 bilhões de reais no dia 23 de setembro.

A partir daí, quem usa as redes sociais, mesmo que eventualmente, começou a se deparar com uma enxurrada de postagens reiterando a quebra da petrolífera. A responsabilidade era atribuída ao endividamento e a política de preços implantada nos governos da petista Dilma Rousseff, entre 2011 e 2016.

Da perda registrada pela Petrobras, R$ 112 bilhões foram registrados desde as eleições. Já a bolsa 'encolheu' R$ 499 bilhões de 28 de outubro a 12 de dezembro.

Última atualização em 14 de dezembro de 2022 às, 12h30. A Petrobras (PETR4) já perdeu R$ 117,6 bilhões em valor de mercado desde vitória de Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno das eleições.

O governo Fernando Henrique Cardoso realizou quatro leilões de área exploratória. Teve menos tempo para fazer leilões pois teve que trabalhar no Congresso Nacional a mudança na lei para a abertura do setor e o fim do monopólio da Petrobras.

A maior relação em gestões anteriores foi observada no primeiro governo Dilma, quando a empresa retornou aos acionistas valor equivalente a quase metade do lucro.

Nesse caso, o pior resultado foi o contabilizado pelo Banco Nacional em 1995, de 23,9 bilhões. Em 2021, a Agência Internacional de Energia (AIE) divulgou um estudo apontando que nenhuma nova reserva de petróleo e carvão poderia ser explorada a partir daquele ano para que o mundo evitasse ...

Bolsa caiu 9% e perdeu R$ 546 bilhões em valor de mercado desde eleição de Lula. As empresas listadas na B3, a bolsa de valores brasileira, perderam R$ 546,2 bilhões em valor de mercado desde o fim das eleições, quando Luiz Inácio Lula da Silva foi confirmado como o novo presidente eleito, em 30 de outubro.

O recorde ocorreu em 2010, quando o balanço da petroleira fechou com um saldo positivo de US$ 19,2 bilhões. Já em 2014 e 2015, a Petrobras teve prejuízos de US$ 7,3 bilhões e US$ 9,4 bilhões, respectivamente.

A Petrobras se envolveu no escândalo de diversas formas, como cobrança de propina de empreiteiras, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e superfaturamento de obras públicas. Todo esse esquema ficou conhecido publicamente como “Petrolão”, e minou investimentos externos e internos na companhia.

A desvalorização da Petrobras ocorreu na contramão da bolsa brasileira, que subiu 3,16% no período, puxada pela entrada de investidores estrangeiros.

A redução do preço da Petrobras tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino em equilíbrio com os mercados nacional e internacional.

A Petrobras terminou o segundo trimestre de 2023 com lucro líquido de R$ 28,78 bilhões, queda de 47% em comparação com o lucro de R$ 54,33 bilhões apurado no mesmo intervalo do ano anterior.

Em sua primeira divulgação de resultados sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, a Petrobras (PETR4) informou um lucro líquido de R$ 38,156 bilhões no 1T23 nesta quinta-feira (11). Apesar da queda anual de 14,4%, o resultado veio melhor do que o esperado pelo mercado.

Petrobrás valia U$ 15,4 bilhões em 2002 antes de Lula.