Quanto a economia cresceu no governo Bolsonaro?

Perguntado por: iteixeira . Última atualização: 7 de maio de 2023
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PIB sob Bolsonaro cresceu em média 1,5% ao ano, menos que Lula e Temer e só maior que o de Dilma.

A figura acima mostra como se deu a evolução do PIB do Brasil no período que vai dos anos 2000 até 2020. O maior crescimento da economia do país aconteceu no ano de 2010, quando houve crescimento de 7,5% com relação ao ano anterior.

Estamos falando em algo próximo dos R$ 800 bilhões durante os quatro anos de governo”, disse o professor de economia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) André Roncaglia, que tratou do tema na edição de ontem (30) do ICL Notícias, programa de notícias diário do YouTube.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu um feito e tanto para seu início de terceiro mandato. Na quinta-feira, 1º, a divulgação de resultados do PIB do primeiro trimestre registrou um crescimento de 1,9% em relação ao trimestre anterior, baseado na arrancada do setor agrícola.

Durante os anos do governo Lula, o PIB brasileiro teve um crescimento médio de 4% ao ano |3|. Esse cenário de crescimento econômico, conforme citado, ancorou-se, sobretudo, no crescimento das exportações de matérias-primas e commodities do Brasil para nações em vertiginoso crescimento, como a China.

Ao longo dos três primeiros anos do governo Bolsonaro, esse rendimento registrou queda em termos reais. Em 2019, foi de R$ 2.471, um real a menos do que o do ano anterior. Em 2020, de R$ 2.386, e no ano seguinte de R$ 2.265, sempre a preços de 2021. Foi o menor valor da série histórica, iniciada em 2012.

A prévia da inflação, medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), desacelerou no período, com taxa anual partindo de 5,90% em dezembro de 2022 para 3,40% em junho.

A média da taxa de inflação entre 1995-98 (9,7%) e 1998-2002 (8,8%) foi superior à verificada entre 2003-2006 (6,4%), 2007-2010 (5,1%) e 2011-2014 (6,2%) — como mostra o gráfico 1.

2050

O Brasil será a quarta maior economia do mundo. A data do feito, porém, é o longínquo ano de 2050, de acordo com projeções da consultoria PriceWaterHouseCoopers. A estimativa leva em consideração o PIB (Produto Interno Bruto) calculado a partir da paridade do poder de compra.

O Brasil cresceu 1,2% em 2019, mas o Produto Interno Bruto caiu 3,9% em 2020 sob os efeitos da pandemia. No ano seguinte, ocorreu uma expansão de 4,6%. Para 2022, o FMI estima um avanço de 2,8% do PIB. Dessa forma, a média atinge 1,14%, com casas decimais arredondadas.

Ao fim deste ano, a participação do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil na economia global deve responder 2,3%, a mais baixa desde 1980, quando teve início a série histórica do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Bolsonaro deixou rombo de bilhões na Caixa e penalizou mais pobres.

O governo de Jair Bolsonaro (PL) deixou um rombo de R$ 255,2 bilhões de despesas contratadas e não pagas para 2023 e o governo do presidente Lula (PT) já bloqueou parte dos recursos e determinou um pente-fino nos contratos firmados na passagem de 2022 para 2023.

Os R$ 17,1 milhões arrecadados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por meio de transferências Pix equivalem a oito vezes o que ele informou ter acumulado em patrimônio, ao declarar os R$ 2,3 milhões em bens ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na eleição passada.