Quantas vezes por dia pode medir a pressão arterial?

Perguntado por: lmedeiros5 . Última atualização: 20 de janeiro de 2023
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Em geral, as pessoas com hipertensão arterial precisam verificar os níveis de sua pressão de 2 a 4 vezes por dia. Vale lembrar que o diagnóstico da hipertensão somente pode ser feito por um médico.

A orientação da Sociedade Brasileira de Cardiologista é que a aferição seja feita anualmente, de forma preventiva, o que vale especialmente para quem tem fatores de risco, como obesidade e tabagismo. Caso os valores estejam acima do recomendado, a pressão deve ser avaliada novamente, mas em outra ocasião.

Assim, quando acordamos pela manhã, o nosso corpo entende que é hora de colocar o organismo para trabalhar e perto das 9h ou 10h, temos um aumento na pressão arterial. Ela, então, se mantém estável até por volta das 15h, quando reduz um pouco para aumentar novamente, em um novo pico, por volta das 18h ou 19h.

Você já deve ter ouvido falar que os valores normais de pressão ficam próximos a 140/90 mmHg (ou 14 por 9). Expresso em milímetro de mercúrio, esse número mostra duas medidas que descrevem a força exercida dentro das paredes das artérias para enviar o sangue rico em oxigênio às células.

Segundo o cardiologista, várias razões podem causar o aumento súbito da pressão e a maioria delas está relacionada com hábitos de vida: “A pressão pode se elevar, inclusive sem sintomas, por falta de exercício físico regular, tabagismo, privação de sono, estresse, má alimentação, sobrepeso e obesidade”.

Recomenda-se medir a pressão duas vezes no mesmo braço, com intervalo de 1 a 2 minutos entre as medidas.

Se seu aparelho for de medir a pressão no braço, posicione a braçadeira 3 dedos acima do cotovelo e aperte o botão para começar a inflar a braçadeira. Já se o aparelho for desenhado para uso no pulso, posicione-o corretamente, com o visor voltado para cima.

Para medir a pressão arterial, você deve seguir estes passos abaixo. Confira! O primeiro passo é sentir o pulso no braço esquerdo na altura da dobra, o que pode ser feito com o estetoscópio ou com os dedos.

É a chamada Síndrome do Jaleco Branco, que pode confundir muitos médicos na hora do diagnóstico e do tratamento. Ainda assim, é necessário sempre conferir a pressão, para poder controlar a doença e evitar consequências graves.

Se você consumir café, álcool, cigarro ou energéticos e logo depois aferir sua Pressão, ela pode estar alterada. O sal e alguns alimentos também podem interferir. Estresse, ansiedade, nervosismo podem elevar sua Pressão. Até o fato de você estar com a bexiga cheia interfere na Pressão!

A pressão alta (ou hipertensão arterial) é determinada pela pressão acima de 14x9. A doença é silenciosa na maior parte dos casos, e causa uma pressão acima do normal exercida pelo sangue sobre a parede das artérias.

1) Beber água ajuda a manter a pressão arterial sob controle
Isso faz os vasos sanguíneos se contraírem, aumentando a velocidade com que o sangue corre pelos vasos. A pressão sobe, mas não o suficiente para causar algum prejuízo para quem sofre de pressão alta. Daí se tem o equilíbrio.

Para o fisiologista do esporte do HCor, a caminhada, corrida, natação, exercícios aeróbicos, alongamentos, bicicleta, yoga e hidroginástica são indicados para contribuir na redução da pressão sanguínea exercida sobre os vasos sanguíneos.

Veja também: Como medir a pressão arterial corretamente? Assim, entre 40 e 50 anos, os limites da normalidade se estendiam para 13 x 9 cm. Dos 50 aos 60 anos, até 14 x 10 cm; dos 60 aos 70 anos até 15 x 11 cm; e dos 70 aos 80 anos, até 16 x 12 cm.

Sim, em razão do risco aumentado de desenvolver insuficiência cardíaca e doenças cardiovasculares. As pessoas que apresentam pressão controlada durante o dia também estão sujeitas a isso, tendo em vista que elas podem ter hipertensão noturna.

Estresse e medicações podem fazer a pressão subir
Outros fatores que provocam essas alterações são o uso de medicamentos, infecções e até o estresse e a ansiedade. “Ao praticar uma atividade física, por exemplo, a pressão máxima sobe discretamente e não se normaliza enquanto o paciente não encerrar o exercício.