Quantas vezes o INSS pode recorrer de um processo de aposentadoria?

Perguntado por: rzaganelli . Última atualização: 21 de maio de 2023
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Em teoria, o INSS pode recorrer da sentença tantas vezes quanto a lei permitir e conforme o andamento do processo. A estrutura do sistema jurídico brasileiro permite múltiplos graus de recurso.

Na teoria, o processo judicial dura, em média, 18 meses (1 ano e 6 meses). Na prática, contudo, a teoria nem sempre é seguida à risca. Um processo judicial pode durar 18 meses.

A saber, se depois da segunda instância, o caso for para o STF ou o STJ, a probabilidade de haver mudança na decisão é de 37%, segundo um estudo da Folha de São Paulo. Desse modo, se você perdeu na primeira, a chance de ganhar na segunda se resume, estatisticamente falando, nesse número.

Se você está fazendo esse questionamento, podemos concluir que ocorreu uma das seguintes hipóteses: ou o INSS negou integralmente o seu requerimento de benefício (como no caso de indeferimento de pedido de Auxílio-Doença, por exemplo), ou houve a cessação de um benefício que estava anteriormente ativo (como no caso em ...

3- Principais motivos para o INSS negar o pedido de aposentadoria por tempo de contribuição/especial! a) Falta de reconhecimento da atividade insalubre. b) Falta de tempo de contribuição. c) Problemas com os dados do CNIS.

Nestes casos, você deverá entrar no site do Tribunal de Justiça do seu estado e fazer o mesmo procedimento de consulta processual pelo seu nome ou número de processo. Para consultar essa informação, é só procurar a opção de “Acompanhamento Processual” e clicar no respectivo local.

Se tratando de uma ação judicial, a partir da concessão do benefício, esse processo vai ser encaminhado para um Contador Judicial realizar os cálculos e apresentar o valor que o INSS deve efetuar ao segurado que ganhou a ação.

Quanto tempo demora para receber o retroativo? Em geral, o segurado pode demorar até 60 dias para receber os valores destinados através da Requisição de Pequeno Valor. Em caso de valores mais elevados, o segurado pode demorar até mesmo anos para poder ter acesso a todo o montante devido pelo INSS.

Por unanimidade de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) validou dispositivo da lei complementar que fixou a aposentadoria compulsória de toda magistratura do país em 75 anos.

O processo judicial de aposentadoria tem inúmeras fases. Ou seja, não é simplesmente protocolar seu pedido no juiz, mas sim, aguardar todo um trâmite estabelecido pela lei.

Isso significa que, se o cidadão não concordou com a sentença do juiz de primeiro grau, ele pode recorrer para que o caso seja julgado no TJ. Então, se o processo subiu para a segunda instância, quer dizer que houve recurso contra a decisão do juiz e, assim, o caso passa a ser examinado pelos desembargadores.

Parte não pode apresentar dois recursos sobre mesma decisão
Apresentar dois recursos contra uma mesma decisão, ainda que formulados por advogados diferentes, contraria o Código de Processo Civil. O entendimento é da 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, que julgou dois recursos da Caixa Econômica Federal.

Entre 24h e 48h a partir do protocolo da ação, a depender da complexidade do caso.

Este conselho é responsável pelo julgamento dos recursos apresentados contra as decisões administrativas do INSS. O prazo para apresentação do recurso é de 30 dias após tomar conhecimento do resultado com o qual você não concorda. Este pedido é realizado totalmente pela internet, você não precisa ir ao INSS.

Razões que levam o INSS a reprovar um benefício
Por exemplo, quem solicita o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez precisa estar incapaz de trabalhar e comprovar que fez as contribuições durante o período indicado para que possa receber esse benefício.

Se você teve seu pedido de benefício negado pelo INSS e acredita que tem direito a receber, pode entrar com um recurso administrativo. Caso esse recurso seja negado, você pode então entrar na Justiça para reivindicar seus direitos.

Você poderá fazer um recurso administrativo, demonstrando ao INSS que a decisão em indeferir está equivocada, e deve ser concedido o benefício. Para isso é muito importante saber fundamentar o erro do INSS, ou seja, demonstrar que ele errou na decisão. Se o INSS negar seu recurso, poderá judicializar a questão.