Quantas vezes a vida na Terra acabou?

Perguntado por: agoulart . Última atualização: 26 de abril de 2023
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No último meio bilhão de anos, a vida na Terra foi quase extinta cinco vezes - por eventos como a mudança climática, a intensa era do gelo, os vulcões e aquela rocha espacial que atingiu o Golfo do México há 65 milhões de anos, devastando os dinossauros e um grupo de outras espécies.

Em 2020, Toby Ord estima o risco existencial no próximo século em "1 em 6" em seu livro The Precipice: Existential Risk and the Future of Humanity. Os usuários do Metaculus atualmente estimam uma probabilidade de 3% da humanidade ser extinta antes de 2100.

A mais famosa das extinções em massa é a mais recente: a do fim do período Cretáceo (5 da fig. 1), quando os dinossauros se extinguiram (com exceção, tal como muitos cientistas sugerem, alguns dinossauros que evoluíram em pássaros). A extinção do Cretáceo, mais do que qualquer outra, tem gerado uma grande controvérsia.

Segundo o estudo, 3,2 bilhões de anos atrás o nosso planeta era coberto completamente por água — não havia nenhum grande pedaço de terra à vista.

No último meio bilhão de anos, a vida na Terra foi quase extinta cinco vezes - por eventos como a mudança climática, a intensa era do gelo, os vulcões e aquela rocha espacial que atingiu o Golfo do México há 65 milhões de anos, devastando os dinossauros e um grupo de outras espécies.

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Permiano-Triássico

Dentre todos os eventos de extinção, o maior foi o Permiano-Triássico, também conhecido como "Grande Morte", que ocorreu 252 milhões de anos atrás e varreu 95% da vida da Terra.

A partir do Ordoviciano, os eventos de extinção foram no Ordoviciano superior, no Devoniano superior, no fim do Permiano, no Triássico superior e no fim do Cretáceo. Às vezes, são chamados de “os cinco grandes”.

Acredita-se que a primeira extinção em massa aconteceu há 550 milhões de anos atrás devido à queda de oxigênio da água. Ela aconteceu no final do período Ediacarano e a vida existente era concentrada no ambiente marinho, é o que revela pesquisa publicada na revista PNAS no último mês.

Uma nova pesquisa aponta que a causa da primeira extinção em massa conhecida na Terra foi a diminuição dos níveis de oxigênio. Isso levou à perda da maioria dos animais perto do final do Período Ediacarano, cerca de 550 milhões de anos atrás.

Atualmente, de acordo com a IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza) mais de 26.500 espécies estão ameaçadas de extinção. É importante ressaltar que segundo pesquisas, estão ameaçadas no mundo aproximadamente: 40% dos anfíbios. 25% dos mamíferos.

Há 65 milhões de anos a atmosfera já estava com a mesma configuração atual e as grandes cadeias de montanhas (Alpes, Andes e Himalaia) já tinham iniciado seu processo de formação. Nesse momento, as aves e os mamíferos proliferaram por todo o globo em grande número.

A teoria mais aceita para designar a extinção dos dinossauros está relacionada à queda de um meteorito de 6 a 14 km que atingiu o planeta Terra, mais precisamente na Península de Yucatán, México, o impacto abriu uma cratera de 180 km, além de mais duas secundárias que a envolvia com 240 e 300 km de diâmetro.

A queda de um meteoro na Terra, com a velocidade de 72.000 km/h, teria sido a principal causa da extinção dos grandes répteis (dinossauros).

No ano de 2100, a humanidade terá alcançado um marco importante na exploração espacial. Serão estabelecidas colônias humanas permanentes em Marte e na Lua, impulsionadas pelo avanço da tecnologia espacial e da capacidade de sustentabilidade em ambientes hostis. 2.

FIM DO MUNDO * FALTAM 118 DIAS PARA O FIM DO MUNDO !

A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não têm a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera. Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados.

Ibex-dos-Pirineus

Ibex-dos-Pirineus (Capra pyrenaica pyrenaica)
Na década de 80, algumas espécies viviam em cativeiro, contribuindo para a realização de programas de reprodução. No entanto, foi em 1997 que a última espécie viva morreu.

ararinha-azul

Um caso recente e muito conhecido é da ararinha-azul (Cyanopsitta spixii). A espécie foi considerada extinta na natureza nos anos 2000, e, desde então, uma série de pesquisadores luta para garantir a reintrodução da espécie ao seu habitat natural.

No entanto, é difícil demonstrar quais restos fósseis pertencem a animais extintos e quais não pertencem, o que não impediu a descoberta do que é atualmente o primeiro animal do mundo: a dickinsonia.

Segundo o estudo publicado na Astrobiology, a previsão é de que a Terra deixará a zona habitável do Sol em cerca de 1,75 bilhões de anos. Modelos passados consideravam que a vida por aqui duraria entre 6,3 e 7,8 bilhões de anos.