Quantas sessões de quimioterapia uma pessoa pode fazer?

Perguntado por: umatos4 . Última atualização: 27 de fevereiro de 2023
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A quantidade de quimioterapia – ou o número de sessões – feita por cada um também é diferente. Algumas pessoas podem fazer semanalmente, outras a cada 15, 21 ou 28 dias e até mesmo mensalmente. Tudo vai depender do protocolo do paciente e do quimioterápico.

A frequência e a duração do acompanhamento dependem do tipo de câncer e de fatores individuais do paciente e, na maioria das vezes, têm duração mínima de cinco anos.

Apesar dos efeitos da primeira sessão de quimioterapia não serem suficientes para eliminar um câncer, espera-se que já reduzam a doença. Ou seja, já se espera que o tratamento comece a fazer efeito logo na primeira aplicação.

O tempo de duração da sessão de quimioterapia depende do tipo de tumor e da quantidade de medicamentos que deverá ser aplicada, podendo durar de uma hora e meia até dez horas.

Queda de cabelo
O mais comum é ele começar a cair depois da terceira ou quarta sessão, e pode se soltar aos poucos ou em grandes tufos. É importante ressaltar que nem todo tipo de químio faz com que o cabelo caia.

Este intervalo é importante para que corpo se recupere dos efeitos colaterais do medicamento. A repetição do tratamento é necessária para que se mantenha a doença em controle, ou para se intensificar e aumentar a chance de cura, quando o tratamento é feito após a cirurgia.

Quimioterapia vermelha
Este tipo é entendido pelos pacientes como a quimioterapia mais forte, com efeitos colaterais mais intensos. Sua coloração avermelhada se dá por conta dos seus medicamentos, de cor rubi, quando diluídos. São eles a Doxorrubina e Epirrubucina, que podem ser usados isoladamente ou em conjunto.

O tratamento com quimioterapia pode causar diferentes efeitos colaterais, como queda de cabelo, diarreia, feridas na boca, náuseas e vômitos, pele sensível e até mesmo infertilidade.

De acordo com França, o câncer de pâncreas é um tumor que cresce rapidamente e de forma silenciosa, dificultando sua detecção e as chances de cura. Sem tratamento, ele tende a se espalhar por outras partes do corpo, causando a chamada metástase.

Quando a cura é menos provável? Detectado precocemente, o câncer de mama é mais fácil de tratar e ser curado do que em estágios avançados, quando a doença já está disseminada para outros órgãos.

“Não existe consenso, mas costumamos considerar curado o paciente que atinge o marco de cinco anos sem evidência de doença após o trata- mento. Depois desse período, o risco de recidiva cai consideravelmente”, diz.

A quimioterapia pode ser administrada de diferentes formas: pela boca (via oral), pela veia (intravenosa), pelo músculo (intramuscular), abaixo da pele (subcutânea), sobre a pele (tópica) ou no líquido cerebroespinhal (intratecal).

A recuperação após a terapêutica é lenta por se tratar de um tratamento muito agressivo, onde até o emocional pode afetar o organismo. O paciente fica sensível e vulnerável. As consequências pós-quimioterapia são severas, podendo acarretar problemas no coração, fígado, pulmões e órgãos reprodutivos.

Cuidar dos ossos e músculos
Mais um dos cuidados após o fim do tratamento oncológico é referente aos ossos e músculos, principalmente após um tratamento de hormonioterapia, que pode diminuir a densidade óssea e muscular do paciente.

Quando as sessões acabam, o corpo começa a voltar ao normal - mas a um novo normal. Segundo o Dr. Franklin Pimentel, a quimioterapia modifica o corpo, razão pela qual cuidar da alimentação e fazer exercícios físicos se torna algo ainda mais importante no dia a dia. "Em algumas mulheres, a fraqueza fica residual.

Pacientes com câncer de mama inicial não precisam fazer quimioterapia.