Quantas semanas descobre hidrocefalia?

Perguntado por: ahipolito . Última atualização: 16 de maio de 2023
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O diagnóstico da hidrocefalia fetal pode ser feito com ultrassom ou ressonância magnética fetal. Por isso, recomenda-se avaliar os ventrículos cerebrais do feto durante os exames pré-natais, entre a 18ª e 27ª semana de gestação.

A hidrocefalia foi diagnosticada sempre que a relação entre a mensuração dos ventrículos laterais e os hemisférios cerebrais correspondentes foi superior a 0,35 ou quando a medida do átrio dos ventrículos laterais foi maior que 10 mm.

Não existem formas de prevenir a hidrocefalia, porém alguns cuidados ajudam a evitá-la: Na gravidez, é bastante importante que seja feito todo o acompanhamento pré-natal, pois ajuda a reduzir os riscos de o trabalho de parto ocorrer prematuramente, o que é um fator que pode causar a hidrocefalia.

A hidrocefalia pode ser causada por malformações cerebrais, como a mielomeningocele, ou de forma secundária, pela presença de tumores cerebrais, além de infecções como meningites e também após hemorragias cerebrais em bebês, que acontecem principalmente em prematuros.

O perímetro cefálico (PC) varia conforme a idade gestacional do bebê. Assim, na maioria das crianças que nascem após nove meses de gestação, o PC de 33 cm é considerado normal para a população brasileira, podendo haver alguma variação para menos, dependendo das características étnicas e genéticas da população.

Diagnóstico. O diagnóstico de hidrocefalia é feito pela história clínica e por exames de imagem que mostram os ventrículos aumentados. Quando há suspeita de HPNI, é realizado o teste terapêutico denominado Tap-Test. Inicialmente, o paciente passa por avaliação da memória cognitiva e por testes de marcha.

As principais causas das anomalias são os transtornos congênitos e perinatais, muitas vezes associados a agentes infecciosos deletérios à organogênese fetal, tais como os vírus da rubéola, da imunodeficiência humana (HIV), o vírus Zika, o citomegalovírus; o Treponema pallidum e o Toxoplasma gondii.

O perímetro cefálico ideal para bebês é relativo ao tempo de gravidez. O desenvolvimento se dá lentamente e as medidas vão mudando conforme passam as semanas de gestação. Porém, após o nascimento um parâmetro considerado “normal” é de perímetro cefálico acima de 33 até 38,6cm.

Em crianças pequenas o aumento da pressão intracraniana provoca irritabilidade, amplia o tamanho do crânio, choro fácil e recusa de alimentação. Em crianças um pouco maiores e em adultos causa dor de cabeça, alterações visuais, náuseas e vômitos.

A microcefalia é uma malformação congênita em que a cabeça dos recém-nascidos é menor do que o esperado, se comparada com a de bebês do mesmo sexo e idade. Muitas vezes, os bebês com microcefalia têm o cérebro menor, que pode não ter se desenvolvido adequadamente.

Hidrocefalia Congênita
Pode ocorrer devido a fatores genéticos que levam à má-formação do sistema nervoso central. Entre as causas, podemos citar o uso de drogas pela gestante durante a gravidez ou infecções como toxoplasmose, sífilis, rubéola e citomegalovírus.

Quem tem Hidrocefalia recebe algum benefício do INSS? Sim, pessoas com hidrocefalia que atendem aos requisitos podem receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC-LOAS) por deficiência ou a aposentadoria por invalidez, desde que comprovem incapacidade para o trabalho e/ou vida independente.

O tratamento padrão para a hidrocefalia é o implante de uma válvula. A válvula drena e redireciona o excesso de líquido cefalorraquidiano dos ventrículos do cérebro para outra parte do corpo.

A hidrocefalia é tratada com uma das duas opções cirúrgicas: Uma derivação ou shunt (espécie de tubo) é inserida cirurgicamente no cérebro e conectado a um cateter flexível colocado sob a pele para drenar o excesso de líquido na cavidade abdominal ou torácica, para que possa ser absorvido pelo corpo.

O perímetro cefálico é reflexo do tamanho cerebral, sendo medido rotineiramente até os 36 meses. Ao nascimento, o cérebro corresponde a 25% do tamanho do adulto, e o perímetro cefálico tem, em média, 35 cm.

Em média a cabeça do bebe cresce 2cm/mês no primeiro trimestre, e 1cm/mes no segundo trimestre, ou seja aos 6 meses, cabeça cresce em torno de 9 cm, e espera-se pelo menos 44cm.

Os exames genéticos são importantes para investigar se problemas de malformações fetais estão associados a alterações cromossômicas. Porém, são indicados apenas se houver suspeita ou alterações apontadas por exames anteriores, como a Ecografia Morfológica, ou se houver ocorrência de doenças hereditárias na família.

O período mais delicado da gestação corresponde da primeira à 12º semana de gestação, justamente o primeiro trimestre sobre o qual falamos neste artigo. Isso porque é nessa fase que ocorre a formação dos órgãos do feto. Ou seja, é quando há maior risco de ocorrerem doenças ligadas a alterações genéticas.

O ácido fólico deve ser prescrito para as gestantes, na dose de400µg (0,4 mg/dia) desde o período pré-gestacional até o final da gravidez(1).