Quantas pessoas no Brasil está infectada com a varíola do macaco?

Perguntado por: lbarreto . Última atualização: 2 de maio de 2023
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O Brasil registra 4.472 casos confirmados de varíola dos macacos – ou monkeypox, de acordo com o Ministério da Saúde.

Casos. A infectologista do INI, Mayara Secco, informou que até o dia 24 de janeiro de 2023, foram confirmados no Brasil 10.711 casos de Mpox, com 11 óbitos. Os estados mais afetados foram São Paulo e Rio de Janeiro. Em 2022, o INI atendeu 416 casos confirmados no Rio de Janeiro e 402 casos descartados.

Até o momento, o mundo contabiliza 78,2 mil casos e 38 mortes.

O diagnóstico da varíola dos macacos é feito de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético.

Sintomas de varíola dos macacos
Febre alta de início súbito; Mal-estar; Aumento de gânglios; Aparecimento de lesões em pele, predominantemente em face e membros.

Quem se vacinou antes da erradicação do vírus da varíola, pode ter imunidade cruzada para a varíola dos macacos. Mas a proteção não é uma certeza, pois a vacinação massiva ocorreu há mais de 40 anos, destaca Viviane.

O diretor pedagógico Matheus Pires, que participou da atual edição do reality show No Limite, foi diagnosticado com varíola dos macacos, de acordo com comunicado publicado em sua conta oficial do Instagram.

O período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O nome monkeypox se origina da descoberta inicial do vírus em macacos em um laboratório dinamarquês em 1958.

Casos de varíola dos macacos no Brasil passam de 2 mil; conheça os sintomas. O Brasil tem 2.004 casos confirmados da varíola dos macacos, de acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados neste sábado (6).

Imunização contra doença antigamente conhecida como 'varíola dos macacos' focará em grupos de risco para as suas formas graves e profissionais de laboratórios. Brasil tem 47 mil doses.

Varíola dos macacos: como se prevenir? De acordo com a campanha, a principal forma de prevenção contra a varíola dos macacos é evitar contato com pessoas infectadas e objetos contaminados (toalhas, lençóis, copos e talheres, por exemplo).

Falamos, portanto, de uma taxa de 0,0003% — ou uma morte a cada 2,6 mil indivíduos que testaram positivo. Esses números estão bem abaixo das estimativas anteriores. A própria OMS calcula que, em surtos ocorridos no passado em alguns países africanos, a letalidade da doença variava entre 3 e 6%.

A causa de óbito foi choque séptico, agravada pelo Monkeypox (varíola dos macacos)", segundo uma nota enviada à imprensa. Essa é a primeira morte pela doença registrada fora da África. A varíola dos macacos foi confirmada, até o momento, em mais de 16 mil pacientes espalhados por 74 países.

Já a manifestação na pele ocorre entre um e três dias após os sintomas iniciais. Os sinais passam por diferentes estágios: mácula (pequenas manchas), pápula (feridas pequenas semelhantes a espinhas), vesícula (pequenas bolhas), pústula (bolha com a presença de pus) e crosta (que são as cascas de cicatrização).

O tratamento costuma ser de suporte e potencialmente com antivirais. A prevenção envolve a vacinação que, por causa de seus riscos, é realizada de forma seletiva. Nenhum caso de varíola ocorreu no mundo desde 1977, em razão da vacinação mundial.

A higienização da pele e das lesões pode ser realizada com água e sabão. “O paciente deve evitar o manuseio das lesões. Se tocar a lesão, lave as mãos com água e sabão e utilize o álcool em gel para evitar a contaminação de outras partes do próprio corpo”, afirma.

Segundo os cientistas, as pseudo-pústulas, como são conhecidas as marcas altas e brancas, mas que são sólidas e não soltam pus quando se retira a casquinha, devem ser consideradas um sintoma específico da varíola dos macacos.