Quantas pessoas não têm CPF?

Perguntado por: evarela . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Vivemos numa sociedade com aproximadamente 210 milhões de brasileiros e, recentemente, cerca de 50 milhões de pessoas não tinham CPF ou estavam com o documento cancelado. A situação só foi descoberta, quando o governo propôs um auxílio emergencial para os trabalhadores mais necessitados.

Segundo pesquisas coordenadas pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) a desinformação, o alto índice de analfabetismo e o isolamento de comunidades afastadas são alguns dos motivos pelos quais tantas pessoas vivem sem documentos básicos de registro.

As letras significam Registro Geral. Ele é aquele documento “mãe”, a partir dele é possível tirar a maioria dos nossos documentos. É considerado o documento mais importante do cidadão, pois representa identidade de cada pessoa registrada no Brasil. Você precisa andar sempre com seu RG.

“Isto pode Arnaldo?”, diria Galvão Bueno, ao ler a informação, no balanço da Receita Federal do Brasil sobre a arrecadação de impostos em agosto de 2021, de que o país tem 212,7 milhões de CPF regulares e 19,6 milhões de CNPJ ativos.

O Cadastro de Pessoas Físicas foi efetivamente instituído em 1968 por força do Decreto-lei nº 401 de 30 de dezembro de 1968. "Art. 1º O Registro de Pessoas Físicas criado pelo artigo 11 da Lei número 4.862 de 29 de novembro de 1965 é transformado no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).

Certificado de Serviço Militar; Carteira de habilitação; Inscrição em programas sociais; Registro do PIS/Pasep.

Foi sancionada com vetos a Lei 14.534, de 2023, que estabelece o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) como número único para identificação do cidadão nos bancos de dados de serviços públicos.

Com a lei 14.534, que entra em vigor em 2024, o CPF será o único número de identificação dos cidadãos, para todas as relações do indivíduo com o Estado. O número constará de documentos públicos, registros civis e inscrições existentes em bases de dados públicas federais, estaduais e municipais.

A pandemia do novo coronavírus trouxe à tona outro ponto importante. Vivemos numa sociedade com aproximadamente 210 milhões de brasileiros e, recentemente, cerca de 50 milhões de pessoas não tinham CPF ou estavam com o documento cancelado.

Segundo o IBGE, cerca de 3 milhões de brasileiros não possuem registro civil de nascimento.

Se você conhece alguma pessoa que não tenha esta documentação, informe-a da importância da obtenção do registro. Oriente a procurar o CRAS, o cartório ou o serviço de atendimento social mais próximo, para que obtenha sua Certidão de Nascimento e possa, assim, acessar os seus direitos como cidadão e cidadã brasileiros.

A principal função é servir de identificação dos contribuintes no Imposto de Renda. Tanto que os filhos, a partir dos 12 anos, precisam ter o próprio CPF para ser incluído na declaração de imposto dos pais.

Principais benefícios de colocar o CPF na nota fiscal
Alguns estados, como São Paulo, Alagoas, Paraná, Goiás e Rondônia, o acúmulo de notas fiscais gera um abatimento, de até 10%, no IPVA do ano seguinte. No Rio de Janeiro, em Manaus (AM) e Salvador (BA), o desconto é no IPTU.

A lei proíbe e criminaliza o uso de dois CPF para a mesma pessoa. Quando há um caso identificado, o documento é cancelado automaticamente. Outra possibilidade é por ordem judicial.

180 milhões de CPFs na base de dados da Receita Federal.

Cada pessoa pode se inscrever apenas uma vez, o que significa que o número do CPF é único e definitivo para cada um.

Os primeiros oito dígitos, ABCDEFGH, formam o número-base definido pela Receita Federal no momento da inscrição. O nono dígito, I, define a Região Fiscal responsável pela inscrição. O penúltimo, J, é o dígito verificador dos nove primeiros.

O cadastro foi definitivamente instituído por força do Decreto-lei nº 401 de 30 de dezembro de 1968, mas recebeu o nome de Cadastro de Pessoas Físicas. O cartão teve outra denominação e foi batizado de Cartão de Identificação do Contribuinte, Art.