Quantas pessoas morreu com a doença do macaco no Brasil?

Perguntado por: igarcia . Última atualização: 2 de maio de 2023
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O Brasil já registra seis mortes pela doença – uma em São Paulo, três no Rio de Janeiro e duas em Minas Gerais.

Pelos números oficiais da Organização Mundial da Saúde, o vírus da varíola dos macacos infectou mais de 24 mil pessoas em todos os continentes. Nove morreram.

Ao todo no Brasil, segundo o ministério, são 10.007 casos confirmados, 3.966 em suspeita, além de 13 óbitos. Em relação ao número de mortes, o país está também apenas atrás dos EUA, que detectaram 14 vítimas fatais do vírus monkeypox. No mundo, segundo a OMS, são 55 registros.

Para que se tenha uma idéia de sua magnitude, só durante os 80 anos em que esteve ativa, no século passado, a varíola matou mais de 300 milhões de indiví- duos. Esse número é bem superior ao de outras moléstias, como a tubercu- lose, a hanseníase, a gripe espanho- la, a peste e até mesmo a Aids.

Cansaço; Dores no corpo; Aumento de linfonodos; Lesões na pele, que podem coçar e doer, principalmente na face, nos membros e na região genital.

As complicações da varíola dos macacos incluem infecções de pele, pneumonia e infecções oculares que podem levar à perda da visão. De acordo com a OMS, entre 3% e 6% dos casos resultaram em morte nos países endêmicos.

A varíola dos macacos é, na maioria das vezes, uma doença autolimitada, com sinais e sintomas que duram de duas a quatro semanas. O período de incubação, fase em que a pessoa não apresenta sintomas, dura em média de 6 a 13 dias, mas pode chegar a 21 dias.

A maneira mais segura de se prevenir contra a varíola dos macacos é evitar o contato direto com pessoas contaminadas, lavar as mãos com água e sabão e recomenda-se o uso de máscara de proteção cobrindo nariz e boca.

A principal forma de transmissão da varíola dos macacos, doença também conhecida como monkeypox, ocorre por meio do contato direto pessoa a pessoa, chamado de pele a pele.

A principal forma transmissão da varíola dos macacos ocorre por contato direto pessoa a pessoa (pele, secreções) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias.

O nome pelo qual a doença ficou conhecida tem a ver com a sua origem. Isso porque o primeiro caso de infecção relatado foi em macacos em um laboratório na Dinamarca, em 1958. Os primatas, no entanto, eram tão vítimas quanto os seres humanos, já que o vírus veio dos roedores presentes na região da África Central.

A doença cardíaca permanece a principal causa de morte em todo o mundo nos últimos 20 anos. As doenças respiratórias ocupam o segundo lugar, seguidas por Alzheimer e outras demências em terceiro.

HIV/AIDS (1981-presente): 25-35 milhões de mortes.

MERS – A síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) – causada pelo coronavírus; MERS-CoV, foi identificada pela primeira vez em 2012, na Arábia Saudita, e desde então se espalhou para outros países do Oriente Médio, África e Ásia – letalidade de 35%;

Os médicos têm que ter alerta ao diagnóstico quando suspeitarem de catapora testar a varíola de macacos. Tem uma importância clínica porque esses indivíduos, que estão com os dois vírus circulando, podem aumentar a circulação do vírus da catapora e infectar outras pessoas suscetíveis”, explica o médico Amilcar Tanure.

Esses nódulos e caroços vermelhos começam então a formar bolhas, cheias de um fluido esbranquiçado parecido com pus. Essas pústulas começam então a secar e formar cascas. Por fim, as cascas irão se curar e cair. "Por isso, ela pode ser confundida com a catapora", segundo Lewis.

Segundo os cientistas, as pseudo-pústulas, como são conhecidas as marcas altas e brancas, mas que são sólidas e não soltam pus quando se retira a casquinha, devem ser consideradas um sintoma específico da varíola dos macacos.