Quantas pessoas morreram por causa de Chernobyl?

Perguntado por: ateles . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
4.7 / 5 11 votos

28 pessoas

Foi estimado que ao menos 28 pessoas morreram de imediato e mais de 100 ficaram feridas no momento do acidente. Segundo o Comitê Cientifico da ONU sobre Efeitos da Radiação Atômica, mais de seis mil crianças e adolescentes desenvolveram câncer com a exposição à radiação de Chernobyl.

Desastre de Chernobyl
Logo após a explosão, 237 pessoas foram diagnosticadas por contaminação por Iodo radioativo, sendo confirmados 134 casos. A população da Bielorrússia, Ucrânia e Rússia ficou exposta à radiação e houve centenas de registros de casos de câncer de tireoide.

Especialistas disseram que levará pelo menos 3 mil anos para que a área se torne segura, enquanto outros acreditam que isso é muito otimista. Pensa-se que o local do reator não se tornará habitável novamente por pelo menos 20 mil anos, de acordo com relatório de 2016.

Acidente nuclear
Um reator de Chernobyl explodiu em 1986, contaminando grande parte da Europa, mas especialmente Ucrânia, Rússia e Belarus. Conhecida como zona de exclusão, o território em um raio de 30 quilômetros ao redor da usina ainda está fortemente contaminado e é proibido firmar residência nesta área.

Sobrevivente de Chernobyl
Nascida em 1989, apenas 3 anos depois do acidente nuclear de Chernobyl, que ocorreu em 1986 e até hoje é lembrado como a maior tragédia nuclear acidental do mundo, Masters foi abandonada por sua mãe biológica ainda quando era um bebê, e até ser adotada, passou por 3 abrigos diferentes.

O alto nível de radiação afetou as regiões no entorno da usina, chegando a uma área de 100 mil km$$$^2$$$. A cidade que abrigava os trabalhadores de Chernobyl era Prypiat, construída para essa função em 1970.

Pessoas conhecidas como liquidadores ajudaram a construir um “sarcófago” de aço e concreto para conter os restos do reator que provocou o desastre de Chernobyl. As autoridades o modernizaram cerca de 30 anos depois, com um enorme arco de contenção de aço chamado Novo Confinamento Seguro.

Apesar da ficção nas histórias dos personagens, a produção se inspira em acontecimentos reais para mostrar a missão dos mergulhadores, que de fato foi realizada por três homens — Borys Baranov, Valerii Bespalov e Oleksiy Ananenko, todos engenheiros-chefes de uma das seções do reator.

Vinte e cinco anos depois, os medidores mostram que o solo e o ar em volta da usina de Chernobyl continuam com altos níveis de contaminação. O pior acidente nuclear da história foi durante um teste.

A vida média dos cães da zona de exclusão de Chernobyl é de apenas cinco anos, segundo o Fundo Clean Futures, organização não governamental que monitora e fornece assistência aos cães que vivem na Zona de Exclusão. O fato de que cães habitam esse lugar abandonado é bem conhecido.

15 minutos

A radiação permanece no corpo apenas durante o tempo em que o paciente fica no aparelho (de 7 a 15 minutos).

Visitar a Zona de Exclusão de Chernobyl é surpreendentemente seguro. Os níveis de radiação estão controlados nas áreas abertas à visitação, sem perigos para curtas exposições. Aliás, vale mencionar que estamos expostos a diferentes níveis de radiação no dia a dia, do ar que respiramos aos alimentos que comemos.

Se a contaminação não for alta, é realizado um processo de lavagem do corpo da pessoa com a utilização de água, sabão e vinagre. É importante levar em conta que os níveis de radiação presentes na água utilizada precisam ser controlados, uma vez que, após o processo, ela conterá radiação.

Chernobyl

Eis os piores acidentes nucleares da história, segundo a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA): Chernobyl (1986) – Ucrânia (ex-URSS) Fukushima Daiichi (2011) – Japão. Kyshtym (1957) – Rússia.

Esse acidente aconteceu no reator 4 da usina de Chernobyl e foi resultado de falha humana, uma vez que os operadores do reator descumpriram diversos itens dos protocolos de segurança.

Em Hiroshima e Nagasaki, as bombas explodiram no ar, a mais de 500 metros acima do solo. Isso significa que o material radioativo se dissipou no ar, reduzindo as partículas tóxicas no solo. Em contraste, a explosão de Chernobyl foi no nível do solo e o incêndio que irrompeu continha material radioativo.

Hiroshima escapou deste efeito devido à altitude da detonação da bomba, mas o césio-137 e outros isótopos continuam impregnados no solo próximo da antiga usina — prova disso é a chamada Floresta Vermelha, a 10 km da usina, onde os níveis deles foram registrados 20 vezes acima da contaminação de Hiroshima e Nagasaki.

A explosão de um dos reatores da Usina Nuclear de Chernobyl em 1986, na Ucrânia, liberou cerca de 27 kg de césio-137 à atmosfera. O material radioativo se espalhou para diversos países da região, afetando a qualidade das águas, dos solos e a saúde da população.

Em 1958, após uma grande recuperação e com a meta de transformar Hiroshima em um memorial, a cidade voltou a ter 410 mil habitantes, equivalente ao mesmo número pré-guerra. Hoje é um ponto de visita famoso no Japão, sendo a A-bomb Dome um dos símbolos da cidade.

Alexai Ananenko foi mergulhador voluntário nas ações que impediram a explosão do segundo reator da usina em 1986. Um cidadão ucraniano considerado herói no desastre nuclear em Chernobyl se tornou refugiado após a invasão russa à Ucrânia.

A radiação pode provocar basicamente dois tipos de danos ao corpo, um deles é a destruição das células com o calor, e o outro consiste numa ionização e fragmentação(divisão) das células. O calor emitido pela radiação é tão forte que pode queimar bem mais do que a exposição prolongada ao sol.