Quantas pessoas morrem esperando transplante?

Perguntado por: afrutuoso . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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A mortalidade em fila também progrediu. Foram mais de 4,2 mil mortes em 2021, número que foi de 2,5 mil em 2019.

“Com o transplante, a sobrevida passa a ser de 70% em dez anos e isso muda a perspectiva do paciente. Temos paciente que depois do transplante cardíaco se casou, teve filho e fez faculdade”, revelou Otávio. Segundo Orlando, um doador de órgãos pode ajudar até quatro pessoas.

quatro anos

Fila de espera
Na fila única da Secretaria da Saúde para transplante de rins, o tempo de espera é de três a quatro anos. Boa parte desses pacientes da fila está em diálise ou hemodiálise.

Mas, mesmo para os casos tradicionais, esse tipo de cirurgia não é tão simples. O transplante de medula óssea, por exemplo, Jobim considera o mais complexo.

Os mais difíceis são pulmão e coração, devido aos diversos critérios necessários para o transplante destes órgãos”, explica. Há ainda a possibilidade de doação de tecidos ósseos e musculares e pele, que são pouco divulgados.

Alguns pacientes permanecem com os rins transplantados funcionando por vários anos (mais de 10 anos), mas em alguns casos o tempo de duração de funcionamento do órgão não é tão longa.

A partir de agora, os menores de 18 anos vão ter prioridade para receber órgãos de doadores da mesma faixa etária. No caso específico dos rins, menores de 18 anos poderão ingressar na lista de transplantes antes mesmo de entrar na fase terminal da doença renal ou de ter indicação para diálise.

O valor do transplante atualmente é de R$ 33.147,18.

Os principais riscos se relacionam às infecções e às drogas quimioterápicas utilizadas durante o tratamento. Com a recuperação da medula, as novas células crescem com uma nova 'memória' e, por serem células da defesa do organismo, podem reconhecer alguns órgãos do indivíduo como estranhos.

Escrita por Mauro Wilson, Quanto Mais Vida, Melhor! será substituída por Cara e Coragem, trama de Claudia Souto, que estreia na segunda-feira (30). O novo folhetim da Globo abordará o mundo dos dublês e será protagonizada por Paolla Oliveira, Marcelo Serrado e Taís Araujo.

Os valores unitários básicos da tabela do SUS, para cada categoria de transplante, estão listados a seguir: Coração: R$ 37.052,69. Fígado doador falecido: R$ 68.838,89. Fígado doador vivo: R$ 68.803,27.

Dados mais recentes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) mostram que até novembro de 2021, 92.396 solicitações aguardavam atendimento na Capital. O número é o maior desde janeiro de 2018, há quatro anos, quando havia 92.706 solicitações acumuladas.

O transplante de coração teve aumento de 85% (passando de 167 para 309) se comparado com 2010, seguido por fígado 26% (passando de 1.404 para 1.769) e medula óssea 22,5% (passando de 1.695 para 2.076).

Um doador não vivo pode doar: – órgãos: rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado e intestino; – tecidos: córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, cartilagem, medula óssea, sangue do cordão umbilical, veias e artérias. Quem recebe os órgãos/tecidos doados?

De janeiro a novembro de 2021 foram realizados mais de 12 mil transplantes de órgãos pelo SUS. Em 2020, foram cerca de 13 mil procedimentos do tipo. Em números absolutos, o Brasil é o 2º maior transplantador do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

David Bennett, de 57 anos, morreu no último mês de março.
O coração do homem que recebeu o órgão geneticamente modificado de um porco estava com um vírus suíno, o porcine cytomegalovirus, segundo o médico que realizou o transplante inédito no mundo.

Desafios existentes. Uma das barreiras mais significativas ao procedimento é a incapacidade do tecido nervoso de cicatrizar adequadamente; o tecido nervoso com cicatrizes não transmite bem os sinais, e é por isso que uma lesão na medula espinhal é tão devastadora.

Quando o transplantado terá uma vida normal? Dependendo do estado geral de cada paciente, ele poderá ter uma vida integral, inclusive fazendo esportes, entre 3 meses e 1 ano e meio. De incentivo, existem maratonas dos transplantados para que eles possam voltar a sua plena atividade.

Quem pode ser um doador de tecido nervoso? Ao contrário da doação de órgãos para transplante, no caso da doação de cérebros, todos os tipos de doadores são elegíveis, desde os teoricamente saudáveis (sem patologia neurológica e/ou cognitiva aparente) até aos doentes.

A vida de quem doa é mais comum do que se pode imaginar. “Não há comprometimento da vida e da saúde, desde que, o outro rim continue saudável. Mas orientamos o acompanhamento frequente junto ao médico nefrologista”, de acordo com a médica.

A sobrevida média, segundo a literatura, é de 10 anos, mas sabemos que isso depende de muitos fatores, como serviço, atendimento, horas de diálise, etc.