Quantas pessoas morrem de raiva no Brasil?

Perguntado por: imoreira . Última atualização: 22 de maio de 2023
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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a raiva ainda mata 70 mil pessoas por ano no mundo. No Brasil, a incidência da infecção ainda é rara, mas voltou a crescer em 2022, com cinco novos casos entre humanos desde então. Desde 1986, são 45 ocorrências.

Segundo o Ministério da Saúde, de 2010 a 2022 foram registrados 45 casos de raiva humana no Brasil, cinco deles entre janeiro e outubro de 2022.

O último caso de raiva humana registrado no estado foi em 1994.

A raiva é uma doença infecciosa viral aguda grave, que acomete mamíferos. Quando pessoas são acometidas, o caso é chamado de raiva humana. A doença é considerada gravíssima, com taxa de letalidade de aproximadamente 100%.

A raiva é uma grave doença infecciosa causada pelo vírus do gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae, que leva ao óbito praticamente 100% dos pacientes contaminados. Desde o século XIX, porém, já existe vacina contra a raiva, sendo ela bastante efetiva em impedir o avanço da doença, caso administrada em tempo hábil.

A Raiva dos Herbívoros é uma doença causada por um vírus da família Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus, SEMPRE FATAL. Acomete todos os mamíferos e silvestres, inclusive o HOMEM!

A Raiva Humana (Hidrofobia) tem cura, mas a pessoa deve procurar ajuda médica assim que é mordida por um animal infectado ou quando surgem os sintomas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a raiva ainda mata 70 mil pessoas por ano no mundo. No Brasil, a incidência da infecção ainda é rara, mas voltou a crescer em 2022, com cinco novos casos entre humanos desde então. Desde 1986, são 45 ocorrências.

Dá para contar nos dedos o número de pessoas curadas da raiva no mundo. Apenas cerca de cinco pessoas sobreviveram a esta doença mortal no mundo. No Brasil, apenas duas, e a primeira delas foi Marciano Menezes.

Quanto tempo dura a vacina contra raiva em humanos? Para a vacina pré-exposição são indicadas três doses e na pós-exposição são indicadas quatro doses. Seguindo essas orientações, a imunização é capaz de conferir proteção durante muitos anos.

Aplicar uma dose entre o 7º e o 10º dia e uma dose nos dias 14 e 28. Lavar com água e sabão. Iniciar o esquema profilático com soro3 e 5 doses de vacina nos dias 0, 3, 7, 14 e 28. Observar o animal durante 10 dias após a exposição.

Há meia vida, Marciano Menezes da Silva saiu da pequena cidade de Floresta, em Pernambuco, para as manchetes nacionais. Aos 15, em 2008, ele tornou-se o primeiro brasileiro a sobreviver à raiva humana.

O soro antirrábico, heterólogo e hiperimune, é indicado principalmente em casos de ferimentos graves provocados pela mordedura de animal suspeito.

No Brasil, no período de 2010 a 2021, foram registrados 40 casos de raiva humana. Destes casos, nove ocorreram por meio de agressão por cão, vinte por morcegos, quatro por primatas não humanos, quatro por felinos, dois por raposa e em um deles não foi possível identificar o animal agressor.

O tratamento após a exposição ao vírus inclui o cuidado do local do ferimento, a vacina pós-exposição e a imunização passiva com o soro antirrábico e imunoglobulinas (solução concentrada e purificada de anticorpos, preparada a partir do soro de indivíduos imunizados contra a raiva).

“O protocolo leva em consideração a condição do animal, a extensão e localização do ferimento. Se o cão for doméstico, vacinado e a ferida no corpo do ser humano for leve e superficial, em tronco ou membros, a recomendação é observar o animal por dez dias.

Após a contaminação, uma pessoa pode manifestar os sintomas em até 45 dias. Entre eles estão: mal-estar; dor de garganta; irritabilidade; pequeno aumento de temperatura; anorexia; náuseas; e entorpecimento.

No meio rural, o morcego hematófago - que se alimenta de sangue - é um dos mais importantes transmissores da raiva, principalmente para os herbívoros e para o homem. Animais silvestres, como micos, sagüis, gambás e morcegos, também podem transmitir a Raiva.