Quantas pessoas foram mortas no Domingo Sangrento?

Perguntado por: nmartins . Última atualização: 22 de maio de 2023
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1000 pessoas

A guarda real não deixou a multidão se aproximar do Palácio de Inverno e abriu fogo. Mais de 1000 pessoas morreram e cerca de cinco mil ficaram feridas. O Domingo Sangrento serviu para mobilizar figuras importantes da oposição russa que se encontravam no exílio como Lenin (1870-1924).

Domingo Sangrento foi um massacre que aconteceu em 22 de janeiro de 1905 na cidade de São Petersburgo, no Império Russo, onde manifestantes marcharam pacificamente até o Palácio de Inverno para apresentar uma petição ao czar, mas foram baleados pela Guarda Imperial Russa.

O massacre do Domingo Sangrento, por exemplo, ocorreu em virtude da demissão arbitrária de quatro operários que haviam reclamado dos maus-tratos físicos empreendidos pelo capataz na fábrica.

O padre Gapon tomou essa iniciativa após a demissão de quatro operários da maior fábrica de São Petersburgo, a Putilov, em dezembro de 1904. Essa demissão ocorreu em razão da reclamação que tais operários fizeram a respeito dos maus-tratos por eles sofridos nas mãos do capataz da fábrica.

O estopim, que resultou no Domingo Sangrento, foi quando quatro trabalhadores de uma fábrica de Petersburgo foram demitidos injustamente, eles denunciaram um superior por maus tratos e, como consequência, perderam o emprego. Posteriormente, as pessoas foram se revoltando cada vez mais e novas greves foram surgindo.

O fato ficou conhecido como Domingo Sangrento. Os populares reagiram ao Domingo Sangrento, promovendo uma série de greves e revoltas. A mais famosa delas foi a revolta dos marinheiros do encouraçado Potemkin contra os castigos corporais e a fome a que eram submetidos na marinha czarista.

Vermelhos: O nome desse grupo faz menção ao Exército Vermelho, o exército formado às pressas pelos bolcheviques para derrotar as forças rebeldes. Brancos: Formados, sobretudo, por monarquistas que desejavam restaurar a monarquia czarista existente na Rússia antes de 1917.

Treze pessoas morreram e pelo menos 15 ficaram feridas quando membros do Regimento de Paraquedistas do Exército Britânico abriram fogo contra manifestantes de direitos civis em Bogside — uma área predominantemente católica de Londonderry/Derry, na Irlanda do Norte — no domingo de 30 de janeiro de 1972.

Em Derry (também conhecida como Londonderry pelos nacionalistas), que, até hoje, é cenário principal de manifestações políticas na Irlanda do Norte, 13 manifestantes desarmados foram mortos a tiros pelo Exército Britânico e uma outra vítima morreu meses depois por consequência dos ferimentos.

O agravamento da guerra civil na Rússia terá sido o principal motivo para a execução do czar Nicolau II e de toda a sua família, na Rússia, em 1918. Os bolcheviques queimaram depois os corpos e enterraram os restos em diversos locais.

O Exército Branco, auxiliado pelas forças aliadas (Tríplice Entente) de países como Japão, Reino Unido, França, Itália, Estados Unidos e (às vezes) as forças de potências centrais como a Alemanha e Áustria-Hungria, lutou na Sibéria, Ucrânia e Crimeia.

O envolvimento da Rússia na guerra ocorreu quando a Áustria-Hungria declarou guerra à Sérvia (em 29 de julho de 1914), nação protegida da Rússia, em retaliação ao assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, por um estudante bósnio integrante de um movimento nacionalista.

22 de janeiro de 1905

Czarismo foi um sistema político que imperou na Rússia desde 1547 até a revolução de 1917. Czar era o título que se dava ao Imperador Russo. Os czares da dinastia Romanov, que ficaram no poder desde 1613 até 1917, governavam de forma absoluta, na qual o czar se confundia com o Estado.

A Duma é a câmara baixa da Assembleia Federal, enquanto o Soviete da Federação é a câmara alta. Sua sede se encontra em Moscou. A Duma é composta por 450 deputados, eleitos para mandatos com a duração de quatro anos. A Duma foi criada ainda no Império Russo, mas seria extinta em 1917.

A Rússia antes da revolução era agrária, “feudal”, dominada por clero (Igreja Ortodoxa), nobreza e czares (imperadores). A população se revoltou contra essas camadas sociais que tinham privilégios sociais enquanto passava fome. Somou-se a isso a perda da guerra para o Japão, em 1905.

A Revolução Russa aconteceu em duas etapas. A primeira em março de 1917 e a segunda em outubro do mesmo ano. A primeira etapa da revolução foi marcada pela derrubada da monarquia do Czar Nicolau II, tornando-o o último Czar a ter governado o país.

Eram liderados por Plekhanov e Martov.
Devido à diferença existente entre os objetivos dos dois grupos, bolcheviques e mencheviques foram se afastando ideologicamente.

Os sovietes (conselho, em russo) era o órgão criado pelos trabalhadores e soldados russos durante a Revolução de 1905 e que fora derrotada. Neste órgão, os trabalhadores exerciam um poder ao mesmo tempo executivo e legislativo, elegendo seus representantes a partir dos locais de trabalho e quartéis.