Quantas mortes por Salmonella?

Perguntado por: fmendes . Última atualização: 17 de janeiro de 2023
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Os agentes responsáveis pela maioria das mortes são a bactéria salmonella (52 mil mortes), a bactéria E. coli (37 mil mortes) – a Escherichia Coli, que habita normalmente o intestino humano e o de alguns animais – e o norovírus (35 mil mortes).

Aproximadamente 2.500 sorotipos foram identificados, sendo a maioria das infecções humanas causadas por dois sorotipos de Salmonella: Typhimurium e Enteritidis.

A bactéria Salmonella atua sobre o intestino das pessoas, onde se multiplica e pode entrar na corrente sanguínea, atingindo outros órgãos do corpo e, em casos raros, podendo provocar graves infecções e até mesmo a morte.

A Salmonella causa intoxicação alimentar e, em casos raros, pode provocar infecções graves e levar à morte. De acordo com o Ministério da Saúde, duas espécies principais estão associadas à doença em humanos: S. enterica e S. bongori.

Os sorotipos mais importantes na transmissão da salmonelose de animais para humanos são Salmonella Enteretidis e Salmonella Typhimurium (WHO, 2005). A duração geralmente é de duas a quatro semanas, porém podem acontecer complicações, incluindo septicemia e artrite séptica.

Marcos Nogueira O nome do perigo é salmonelose, doença causada pelas bactérias do gênero Salmonella, que infectam cerca de 1% dos ovos de galinha.

De acordo com nutricionistas, para eliminar o risco da salmonela, os ovos devem passar por um processo de cozimento - fritos por três minutos de um lado e dois minutos de outro, a 120°C; ou cozidos por sete minutos em água fervente.

A maioria das bactérias Salmonella vive em superfícies secas por até quatro horas antes de não serem mais infecciosas. Mas a taxa de sobrevivência de Salmonella também depende da espécie.

Ao todo, foram 626 surtos por ano no período analisado, que acometeram 37.247 pessoas (média de 9.312 casos ao ano). Foram registrados 38 óbitos (média de 9,5 mortes ao ano) em 26 surtos, dos quais 23% tiveram os agentes etiológicos identificados como: intoxicação exógena, E. coli EHEC, S. aureus, T.

No caso do chocolate, a salmonella geralmente está presente no grão do cacau, e sobrevive a todas as etapas de processamento até a obtenção do doce. Ela não se multiplica devido à pequena quantidade de água presente no alimento. Contudo, pode permanecer no local e, mesmo em um número pequeno, é capaz de causar doenças.

O ovo é um alimento especial, riquíssimo em nutrientes essenciais para a saúde, versátil e seguro. A maioria dos ovos não é contaminada por Salmonella spp. ou outros microrganismos, mas seu alto consumo, por vezes associado ao cozimento insuficiente, tornaram este alimento uma recorrente preocupação de saúde pública.

Falando nisso, na hora do consumo, antes de quebrar o ovo, é preciso lavá-los: "O correto é lavar o ovo com água corrente, secar a casca, quebrá-la e, na sequência, lavar e secar as mãos para evitar que outros alimentos sejam contaminados pela salmonela", diz a nutricionista Daniele Leal.

Além disso, antes de utilizar o ovo, confira se a casca está intacta. Caso ela esteja com rachaduras, o melhor a se fazer é jogar fora. Isso porque a casca rachada pode ser um sinal de que o alimento está contaminado com o vírus da salmonella.

Qual a chance de pegar salmonella no ovo? A infecção por salmonella, contaminam 1% dos ovos de galinha. Sendo provável o contágio por pratos que passam horas sem refrigeração, como maioneses, quindim, vitaminas e ovos crus com a gema mole.

Então, se você quer entender se comer ovo cru faz mal, saiba que há, sim, o risco de sofrer uma contaminação. Conhecida como “doença do ovo”, a intoxicação alimentar causada pela bactéria provoca sintomas como cólicas, vômitos, diarreia forte e febre.

Consiste em submergir o frango em água fervente durante certo período de tempo. A água pode chegar a até 96°C para sua pasteurização e, dessa forma, remover qualquer agente microbiano.

Segundo o Ministério da Saúde, a bactéria causadora do botulismo produz esporos que sobrevivem até em ambientes com pouco oxigênio. "Ele produz uma toxina que, mesmo se ingerida em pouquíssima quantidade, pode causar envenenamento grave em questão de horas", alerta MS.

O tratamento da salmonela não tifoide é feito por meio do uso de medicamentos que aliviam a dor e os sintomas incômodos causados pela bactéria. Nos casos em que a Salmonella consegue escapar do trato intestinal do paciente e se espalhar por outras partes do organismo, o tratamento engloba também antibióticos.

O que é a salmonela
Esse microrganismo é bastante comum nas aves, em especial no frango, mas também está presente em outros bichos, como a vaca, o porco e até mesmo animais domésticos mais comuns — por exemplo o cão e o gato. A salmonela se prolifera rapidamente e pode colocar uma produção inteira em risco.