Quantas horas depois de tomar alprazolam pode beber?

Perguntado por: equarteira . Última atualização: 18 de maio de 2023
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No caso dos analgésicos e anti-inflamatórios, por exemplo, especialistas recomendam que se espere no mínimo 24 horas após beber para consumir o remédio. Já no caso de ansiolíticos/antidepressivos, o ideal é que nunca se consuma álcool tomando medicamentos.

O fígado demora em torno de uma hora para a metabolização de uma taça de vinho, chope ou até mesmo uma dose de destilados, por exemplo. Por isso, recomenda-se esperar, no mínimo, uma hora para cada dose de bebida alcoólica ingerida, antes de tomar qualquer tipo de medicamento.

Quando chegar à noite, 22h, 23 horas, que a pessoa for tomar o clonazepam, já metabolizou o álcool e não vai ter interação. Agora, se faz junto o álcool e o clonazepam, é uma sobreposição de efeitos colaterais, vai ser muito efeito inibitório no sistema nervoso respiratório, inclusive na respiração.

Alprazolam e álcool: pode misturar? Não se deve misturar o Alprazolam, ou qualquer outro benzodiazepínico, com o consumo de bebidas alcoólicas. Ambas as substâncias são depressoras do sistema nervoso, e a sua mistura potencializa os efeitos negativos do consumo de ambos.

Por exemplo: Metronidazol; Trimetoprim-sulfametoxazol, Tinidazole, Griseofulvin. Outros antibióticos como cetoconazol, nitrofurantoína, eritromicina, rifampicina e isoniazida também não devem ser tomados com álcool pelo perigo de inibição do efeito e potencialização de toxicidade hepática.

Uma overdose de alprazolam pode ser fatal. Os sintomas de overdose podem incluir sonolência extrema, confusão mental, fraqueza muscular, perda de equilíbrio ou coordenação, sensação de tontura e desmaio.

Iniciar com 0,25 mg, 2 ou 3 vezes por dia. ansiedade: iniciar com 1 mg por dia, divididos em uma ou duas doses e aumentar para 0,5 a 4 mg por dia, divididos em uma ou duas doses. síndrome do pânico: iniciar com 0,5 mg duas vezes por dia, aumentar a dose a cada 3 a 4 dias com aumentos não maiores que 1 mg por dia.

A farmacêutica Bruna Giannocaro explica que tudo depende do medicamento que está em uso e a patologia que está em tratamento. Por exemplo, “no caso de analgésicos e anti-inflamatórios, deve-se esperar no mínimo 24 horas para ingerir bebida alcoólica.

Combinar bebidas alcoólicas com antidepressivos e/ou medicamentos tarja preta deve ser rigorosamente evitado. Se o remédio estiver fora dessa seara e for metabolizado em local diferente do fígado, não há problema. Para isso, o indicado é ler a bula e consultar um médico.

* Ansiolíticos (indicados nos tratamentos da ansiedade e da insônia) - Combinados com álcool podem desencadear sedação, falta de coordenação e prejuízo da memória, com risco de acidentes.

Não tome clonazepam com álcool e/ou depressores do sistema nervoso central, essa combinação pode aumentar os efeitos de clonazepam, com potencial sedação grave que pode resultar em coma ou morte, depressão cardiovascular e/ou respiratória.

Consumir álcool pode ter sérias consequências se você estiver fazendo tratamento contra a ansiedade. Beber um pouco pode parecer uma boa maneira de diminuir os sintomas, mas você pode estar só piorando as coisas.

Não tome bebidas alcoólicas enquanto estiver em tratamento com diazepam. O álcool intensifica o efeito do diazepam, e isso pode ser prejudicial.

Na ausência de tratamento esses sintomas desagradáveis costumam durar de uma a três semanas.

Devido à sua atuação no Sistema Nervoso Central, os medicamentos antidepressivos, quando combinados às bebidas alcoólicas, podem acarretar em reações adversas, efeito sedativo e diminuição da eficácia do tratamento. Além disso, quando combinado ao álcool, o remédio gera um estímulo mais rápido.

Remédios para dormir ou antidepressivo com álcool nunca!
As bebidas alcoólicas podem diminuir ou potencializar os efeitos dos medicamentos. O mais comum é potencializar os efeitos colaterais causando sintomas como náuseas, tonturas, sonolência e diminuição da habilidade motora”, afirma o especialista.

Pode aumentar os efeitos colaterais, risco de intoxicação e diminuição da eficácia contra as crises de epilepsia. Pode causar tontura, vertigem, fraqueza, síncope, confusão mental e outros sintomas ligados ao sistema nervoso central.

O grande diferencial desses dois remédios é que o alprazolam é indicado para casos extremos e ministrado em crises. Já o Rivotril é usado de forma contínua. Isso acontece por ser menos viciante. A ação do alprazolam é rápida, com um pico capaz de reduzir os efeitos da crise e com uma meia vida média de oito horas.