Quantas empresas fecham em menos de 3 anos?

Perguntado por: lxavier . Última atualização: 26 de abril de 2023
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De acordo com o IBGE, 48% das empresas brasileiras fecham em até três anos e o principal motivo é a falta de gestão eficiente.

O Brasil registrou 3.838.063 novas empresas abertas e o fechamento de 1.695.763 empreendimentos em 2022. Na abertura de empresas, houve retração de 4,8% sobre 2021, mas aumento de 14,1% em comparação com 2020.

Ao mesmo tempo, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) afirma que80% das micro e pequenas empresas não chegam a completar o primeiro ano, e 60% fecham antes dos cinco.

O motivo está atrás apenas de altos impostos (31%), pouca demanda e alta competitividade (29%) e dificuldade para arrecadar linhas de crédito (25%). Por outro lado, novas medidas de desburocratização têm incentivado a abertura de empresas.

Fernando Talaia explica porque cerca de 60% das empresas fecham antes dos 5 anos. De acordo com dados do IBGE, 80% das micro e pequenas empresas não chegam a completar o primeiro ano. Enquanto 60% dos negócios fecham antes dos cinco.

Em 2023, muitas empresas não existirão mais devido ao aumento da inadimplência. Muitos empresários descobriram que, por mais que sejam competentes, a simples administração não é mais suficiente para o sucesso.

Isso significa que o tempo para que a empresa comece a dar lucro, em vez de apenas cobrir seus gastos, será de aproximadamente 33 meses (2 anos e 9 meses). Já os cálculos de retorno por meio da VPL (Valor Presente Líquido) e a TIR (Taxa Interna de Retorno) têm como resultado valores.

Menos de 40% das empresas no Brasil conseguem sobreviver após cinco anos, segundo dados de 2021, do IBGE. Planejar bem os investimentos é uma de muitas estratégias para sua empresa não aumentar ainda mais essa dura estatística.

Desde 2011 até 2020, a indústria perdeu 9.579 empresas, ou 3,1% do total, aponta a Pesquisa Industrial Anual (PIA): Empresa e Produto 2020. Apenas entre o primeiro e o segundo ano de Bolsonaro (2019/2020), 2.865 empresas encerraram as atividades enquanto Guedes cortejava seus pares no mercado financeiro.

As EPPs têm a menor taxa de mortalidade entre os Pequenos Negócios, 17% fecham após 5 anos de atividade. A maior taxa de mortalidade é verificada no comércio (30,2% fecham em 5 anos) e a menor na indústria extrativa (14,3% fecham em 5 anos).

Entre elas, as montadoras Ford, Mercedes Benz e Audi, a fabricante de eletroeletrônicos Sony, laboratórios farmacêuticos, caso da Roche e da Eli Lilly, e varejistas, Walmart e Fnac.

Entre as principais razões por que as empresas fecham, especialmente nos primeiros anos, estão questões variadas, ligadas a planejamento e gestão, mas também a questões de vendas, como precificação, análise de mercado e estruturação de equipes.

Um dos principais fatores que levam uma empresa quebrar é a falta de dinheiro. Não tem como uma empresa sobreviver se não tiver dinheiro. Essa falta de dinheiro pode acontecer por diversos fatores, mas a principal é a ausência de gestão financeira. E não falamos só de controlar as contas a pagar e a receber.

“Além do mais, a falta de visão de negócios e a ausência de um planejamento estratégico de longo prazo, norteador das ações e diretrizes da empresa, são entraves para um empreendimento”. Segundo a especialista, outro problema é o elevado custo de capital associado ao risco do negócio.

O sonho de ter o próprio negócio pode se tornar um pesadelo se o empreendedor não souber precisar se têm lucro ou prejuízo.

De acordo com o IBGE, 48% das empresas brasileiras fecham em até três anos e o principal motivo é a falta de gestão eficiente. Os dados mostram que 25% dos empreendedores brasileiros que fecharam suas empresas apontaram a falta de gestão como um dos motivos principais para a falência.

Diversos fatores podem ter alguma influência em situações como essa, mas o principal, com certeza, é a falta de Governança e Gestão de Riscos.