Quando você não consegue acordar de um sonho?

Perguntado por: aconceicao . Última atualização: 18 de maio de 2023
4.1 / 5 11 votos

A paralisia do sono é um distúrbio que tende a acontecer na fase mais leve do sono, quando acontece a retomada da consciência durante o sono ao mesmo tempo em que ocorre uma fraqueza muscular. Nessas situações, é comum sentir uma incapacidade momentânea de se movimentar ou tentar falar e não conseguir.

Indução mnemônica de sonhos lúcidos

  1. Ao dormir, pense em um sonho passado.
  2. Identifique alguma coisa nesse sonho que só aconteceria em um sonho, como a habilidade de voar.
  3. Pense em voltar ao sonho e continue lembrando do que acontece nele.
  4. Repita a frase “a próxima vez que eu sonhar, quero lembrar que estou sonhando”

Algumas vezes, porém, as pessoas acordam (o cérebro desperta) antes da recuperação do tônus muscular, de modo que é impossível se movimentar. É neste momento que a paralisia se torna uma condição muito angustiante, pois a pessoa pode imaginar que está morrendo ou que permanecerá nessa situação eternamente.

Os sonhos lúcidos são reais no sentido de serem sonhos reais; eles ocorrem principalmente no sono REM – o estágio em que ocorre a maioria dos sonhos, embora em uma versão do REM com a ativação de algumas áreas do cérebro no meio do caminho entre o REM e o despertar.

Na paralisia do sono, o sujeito vê imagens do sonho confundindo-se com as do mundo real. As “experiências incomuns” envolvem sensação de estar flutuando e experiências fora do corpo, nas quais indivíduos veem o próprio corpo de uma perspectiva externa, e têm a impressão de ter deixado seu corpo físico.

A paralisia do sono não é um risco para a saúde física, mas o susto que um episódio gera pode ser gatilho para uma crise de ansiedade, por exemplo. O fenômeno também atrapalha a qualidade do sono, o que acaba gerando como possível consequência o risco de um novo episódio.

Apesar desse distúrbio do sono não ser considerado uma patologia, é recomendado procurar um médico quando a paralisia do sono se repete múltiplas vezes durante a semana ou mês.

40 minutos

Cada sonho pode durar de alguns segundos até uma hora. Os sonhos ocorrem durante o período chamado de REM (rapid eye movements), chamado de “rápido movimento dos olhos”. Um sonho normal, em média, dura cerca de 10 a 40 minutos. O enredo de um sonho está vinculado com os nossos medos, preocupações, desejos, etc.

Para esses estudiosos e profissionais, os sonhos são uma maneira de acessarmos aspectos inconscientes da psique — ou seja, questões às quais não temos acesso direto enquanto estamos acordados. Segundo a psicanálise, os sonhos são capazes de expressar, por exemplo, nossos medos e desejos mais profundos e ocultos.

Os sonhos lúcidos são vistos sob essa perspectiva como sendo o presente dado aos homens pela Espiritualidade Elevada, de se recordarem das experiências vividas durante o sono, por serem úteis e/ou necessárias tais recordações.

Embora seja mais frequente em pessoas com narcolepsia (sonolência excessiva durante o dia) ou apneia do sono (obstrução parcial ou total das vias aéreas durante o sono), a paralisia do sono pode afetar qualquer um e dura, em média, de um a dois minutos.

No espiritismo, a paralisia do sono consiste no desligamento espiritual parcial e temporário do corpo físico.

Pouco menos de 8% da população sofre de paralisia do sono, um distúrbio que ocorre pouco antes de dormir ou logo após o despertar, caracterizado por uma total imobilidade do corpo, exceto dos olhos, e que pode ser acompanhado por episódios de alucinação.

O especialista explica que nosso cérebro tenta nos proteger de alguns sentimentos considerados perigosos, deixando-os “presos” no inconsciente. Enquanto dormimos, a “porta” que divide a parte consciente da inconsciente se abre e, é a partir desse encontro que os sonhos e pesadelos são formados.

Sim, isso é possível: são os chamados “sonhos lúcidos”. “A diferença entre os sonhos lúcidos e os demais é que, durante os sonhos lúcidos, nós temos a consciência que estamos sonhando”, explica a Dra. Jane Machado, neurologista do Hospital Anchieta, de Brasília.