Quando usar Todxs?

Perguntado por: ohilario . Última atualização: 2 de maio de 2023
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Alguns grupos LGBTQI+ usam o X no lugar das vogais A ou O para não definirem masculino ou feminino. Por exemplo: “Todx x artistas presentes no evento comemoraram a premiação do espetáculo.” Outros grupos preferem usar: “Todes artistas presentes no evento comemoravam a premiação do espetáculo.”

“Todes” não é e nunca poderá ser um pronome; simplesmente porque não é considerado assim na estrutura da Língua. Se alguém quiser usar, que use, mas não se admite que um comunicado de um Museu da Língua Portuguesa traga esse corpo estranho; essa invencionice.

O que dizem os críticos da linguagem neutra? Para os que questionam a linguagem neutra, um argumento para não usá-la é que a norma culta da língua define como neutro o uso do gênero masculino em plurais e generalizações, o que eliminaria a necessidade de distinguir se são homens e mulheres.

Por exemplo, quando alguém se identifica com o gênero feminino, podemos nos referir a esta como “ela” ou “dela”. Quando é masculino temos “ele ou “dele”. E quando uma pessoa não se identifica com os padrões de gênero, ou seja, é não-binária, podemos usar os pronomes “elu” ou “delu”.

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Os pronomes neutros são maneiras inclusivas de tratar pessoas que não se sentem pertencentes exclusivamente nem ao gênero masculino, nem ao feminino. Essas pessoas são chamadas não-binárias. Os pronomes neutros mais comuns são "elu" e "ile", que substituem os pronomes "ele" e "ela".

Dizer “Bom dia a todos” seria suficiente para incluir homens e mulheres, uma vez que a língua portuguesa se vale da forma masculina como o uso “neutro” que abrange elementos de gêneros distintos. Desse modo, “todos e todas” pode ser considerado uma redundância (ou pleonasmo) de fato.

Para usar a linguagem neutra, é preciso utilizar artifícios da própria língua portuguesa, como evitar artigos definidos e utilizar pronomes indefinidos, sempre que possível.

Foi aprovado em 2º turno, nesta segunda-feira (24/4), o Projeto de Lei 54/2021, do ex-vereador Nikolas Ferreira, que proíbe a denominada linguagem neutra na grade curricular e no material didático de instituições de ensino públicas e privadas, impondo sanções administrativas às que violarem a regra.

Origem da linguagem neutra
O primeiro país onde se usou a linguagem neutra por pessoas não binárias, que não se sentem confortáveis sendo tratadas no masculino ou feminino, foi a Suécia. Na língua sueca existe palavra “Hen”, que pode ser usada para descrever qualquer pessoa, independente do sexo ou gênero.

Dizer "Bom dia a todos" seria suficiente para incluir homens e mulheres, uma vez que a língua portuguesa se vale da forma masculina como o uso "neutro" que abrange elementos de gêneros distintos. Desse modo, "todos e todas" pode ser considerado uma redundância (ou pleonasmo) de fato.

O ideal é sempre perguntar e falar sobre quais nomes e pronomes a pessoa gostaria de ser chamada. No entanto, basicamente, você pode utilizar os pronomes “ele” e “dele” para indivíduos que se identificam como homens trans, e “elu” e “delu” para aqueles que se identificam como não binários.

O uso do pronome neutro se dá por meio da substituição das vogais “e” e “a”, desses pronomes pessoais e possessivos da 3ª pessoa, por “u”. Ou seja, “ele”/“dele” e “ela”/“dela” passa a ser “elu”/“delu”. Outra alternativa é utilizar “ile”/“dile” para substituir os pronomes binários.

A resposta é simples: no idioma português, o masculino e o neutro se fundiram graças às suas estruturas morfossintáticas parecidas. Desde então, o masculino genérico passou a indicar neutralidade do sujeito, ou gênero não marcado, e o feminino se tornou o único marcador de gênero de verdade.

“Ela/dela”, “Ele/dele”, “Elu/delu”, “Ile/dile” são algumas dessas possibilidades. Com “ela” e “ele” você, provavelmente, está familiarizado desde que nasceu. Já “Elu/delu” e “Ile/dile” são pronomes considerados “neutros” e integram sistemas da chamada linguagem não binária – também conhecida como linguagem neutra.

A resposta é “ILE”. I-L-E. Eu sou “ILE”. E quando se fala “DILE”, usado também para qualquer pessoa cujo Pronome de Preferência (ou PGP, na sigla em inglês) é “ILE”, não se sabe quem é.

Em lugar de dizer “ele” ou “ela”, diz-se “elu”. Para “dele” ou “dela”, utilize-se “delu”. Já em palavras terminadas em “a” ou “o”, troca-se pelo “e”, como em “linde”, “tranquile”, “namorade”. Em palavras em que o “e” sinaliza o masculino, utiliza-se o “ie”, como em “professories”.

Na Europa já é uma realidade, como na Holanda, na Alemanha e em Malta. Confira a seguir alguns dos principais casos e discussões acerca do tema. Boa leitura!

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