Quando uma pinta deve ser retirada?

Perguntado por: odinis . Última atualização: 3 de abril de 2023
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Quando é necessário remover uma pinta? Pintas que coçam, aumentaram de tamanho, mudam de tonalidade, apresentam manchas ou inflamação local devem ser avaliadas por um especialista e, eventualmente, removidas.

Os efeitos colaterais não são os mesmos por si só, mas há um pequeno risco de que a pele sofra com uma queimadura no local, o que acarretaria em inchaço e manchas, por exemplo.

A pinta é primeiro analisada e fotografada durante um exame médico. Em seguida, é realizada a limpeza da pele onde a pinta vai ser retirada e depois é feita a anestesia da mesma com injeção de anestésico local.

Pintas com mais de cinco milímetros devem ser levadas à atenção de um especialista; E: evolução. Pintas saudáveis permanecem com o mesmo aspecto; assim, qualquer alteração no tamanho e na textura deve ser avaliada.

Se as pintas tiverem mais que 5 mm, é importante a análise de um profissional de saúde. E de Evolução. Qualquer alteração em uma pinta já existente, como mudanças na cor, tamanho ou forma devem ser analisadas. Se a pinta passar a coçar, ficar inflamada ou sangrar, vale também o alerta.

Pinta ou sinal que apresente crescimento, coceira, sangramento frequente ou mude de cor, tamanho, consistência ou espessura. Lesão rosada ou avermelhada de crescimento lento, mas constante. Qualquer ferida que não cicatrize em quatro semanas. Qualquer mancha de nascença que mude de cor, espessura ou tamanho.

As pintas benignas têm menos de 6 mm de diâmetro. Já as maiores que isso podem apresentar algum tipo de lesão e precisam ser analisadas por um profissional. Além disso, pintas ou manchas que se apresentam pequenas, mas crescem rapidamente, podem ser malignas.

Sintomas. A lesão maligna de pele geralmente é rósea, avermelhada ou escura, e apresenta crescimento lento, mas progressivo. Também pode ter o aspecto de ferida que não cicatriza, ou de pintas que crescem devagar, mas que coçam, sangram ou apresentam alterações de cor, consistência e tamanho (geralmente maior que 6 mm) ...

A pinta deve ser retirada nos casos em que ocorrem indicativos de um possível câncer de pele como por exemplo: assimetria, bordas irregulares, cor muito escura e alto crescimento da marca. Já a outra situação em que a pinta pode ser removida é quando a pessoa sente algum tipo de desconforto estético.

Pós procedimento
Na maioria dos casos após a retirada dos nevos, o local fica mais vermelho. A partir do primeiro mês a pele vai normalizando com a pele da periferia. Entre 60 a 120 dias em muitos casos o local onde foi removido as pintas já estão com aparência estética melhor e cicatrizes quase invisíveis.

Pacientes com manchas ou pintas na pele procuram um dermatologista ou um cirurgião plástico especializado. A retirada delas pode ser realizada por qualquer um dos profissionais ou mesmo por um cirurgião geral.

Nem toda pinta escura e grande é um sinal de câncer; porém, uma pinta que muda de cor e cresce rapidamente deve ser examinada, pois essas alterações são bastante suspeitas. Se a sua pinta sempre teve mesma aparência, provavelmente ela não oferece perigo. Na dúvida, porém, não deixe de consultar um médico.

Tipos de Remoção de Pintas
Biópsia com Punch: o dermatologista utiliza um pequeno tipo de bisturi circular (punch), para retirar a lesão. A ferida resultante é pequena e pode receber um ponto para ser fechada. Vários diâmetros de punches são disponibilizados, cada um adequado aos diferentes propósitos.

As pintas são causadas justamente pela concentração acima do normal desses melanócitos em uma determinada região do corpo ou mesmo no rosto. É a partir daí que surgem aquelas manchinhas escuras conhecidas como pintas ou marcas.

O que fazer na presença de uma lesão maligna? Caso você faça o autoexame e encontre uma pinta com características comuns às lesões malignas, o primeiro passo é buscar a avaliação de um dermatologista. Esse profissional tem a expertise e os meios necessários para confirmar ou não a presença de um câncer de pele.

Independente de sua origem, o melanoma costuma se manifestar como uma pinta escura, assimétrica, com bordas irregulares e múltiplas cores (tons de preto, castanho, vermelho, cinza ou azul). Nas fases iniciais não apresentam nenhum sintoma. Já nas mais avançadas, podem surgir sintomas como coceira ou sangramento.

O procedimento mais comum de remoção de sinais e pintas é a excisão. Essa é uma técnica de corte ao redor do sinal com um bisturi, e pode ser usada em lesões benignas ou malignas. No último caso, é retirado também alguns centímetros da pele ao redor da pinta.

Uma pinta normal não sofre modificações. “As potencialmente malignas são as que surgem do nada e crescem em pouco tempo, possuem mais de uma cor, tonalidades muito negras e mudam de forma e contorno”, explica a médica Alessandra Romiti, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

As pintas saudáveis são simétricas, regulares, de uma única cor, não aumenta de diâmetro e nem de tamanho.

Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram; Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor; Feridas que não cicatrizam em 4 semanas.