Quando uma pessoa precisa de oxigênio?

Perguntado por: eapolinario9 . Última atualização: 18 de fevereiro de 2023
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Os pacientes que possuem baixa oxigenação pulmonar, e consequentemente baixa concentração de oxigênio no sangue, podem precisar de suplementação. Para isso é usada a oxigenoterapia.

As pessoas sobrevivem por mais tempo quando o oxigênio é utilizado por 12 horas do que quando não é utilizado oxigênio. As pessoas sobrevivem por ainda mais tempo quando o oxigênio é usado continuamente (24 horas por dia).

Por que a saturação baixa? A saturação baixa acontece quando o oxigênio não consegue chegar até os alvéolos pulmonares para fazer a troca gasosa. Dessa forma, não há uma troca gasosa efetiva entre oxigênio e o dióxido de carbono.

Em condições leves, como gripes ou resfriados, a saturação pode ficar entre os 93 e os 95% sem motivo de preocupação.

Os autores sugerem que o uso da posição prona é uma ferramenta de valor para melhorar a oxigenação e diminuir o esforço respiratório em muitos pacientes com formas moderadas ou graves de COVID-19.

O oxigênio é uma necessidade vital para nós, seres humanos. No processo respiratório, o ar que respiramos possui 21% de gás oxigênio. A oxigenoterapia é indicada para aumentar ou manter acima de 90% o nível desse gás, que é trocado entre o sangue e os tecidos.

– Oxigenioterapia: manter saturação de O2 entre 88-92% (acima disso não há indicação de oxigênio). Paciente com hiperoxia tem maior mortalidade, então sempre manter entre 88-92% de saturação; – VNI: os pacientes que mais se beneficiam são aqueles com acidose.

“Entre 95% e 100%, a pessoa está bem. De 90% a 95%, gera preocupação. Abaixo de 90%, alguma medida precisa ser tomada, porque pode levar a uma situação de sofrimento, muitas vezes, irreversível dos órgãos”, aponta o neurocientista.

O paciente e familiares devem ser orientados a evitar bebidas alcoólicas e sedativos, pois podem afetar a respiração. A pele que está em contato direto com o cateter de oxigênio deve ser avaliada diariamente (inclusive atrás das orelhas) como medida preventiva contra lesões.

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A maioria das pessoas vive mais de 10 anos, entretanto nos casos graves a expectativa pode ser menor que 5 anos. A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) afeta mais de 200 milhões de pessoas no mundo, das quais 65 têm doença moderada ou grave.

Caso o índice esteja abaixo de 80%, a pessoa precisa ser internada com urgência, a fim de receber cuidados médicos em uma Unidade de Tratamento Intensiva (UTI). Cabe ressaltar que os sintomas do coronavírus são, em alguns casos, muito parecidos com os da gripe.

Valores abaixo de 90% podem indicar a presença de alguma doença capaz de reduzir a eficiência das trocas gasosas entre o pulmão e o sangue, como asma, pneumonia, enfisema, insuficiência cardíaca, dentre outras.

Na forma aguda, a pessoa pode sentir falta de ar extremamente incapacitante, palpitação cardíaca, tontura e desmaio. Em casos mais graves, pode levar a crises convulsivas, parada cardíaca e até mesmo a óbito. Já nos casos crônicos, o corpo tende a se acostumar com a condição e raramente ocorre taquicardia.

O nível de oxigenação considerado preocupante para o médico seria abaixo de 94%, já para o médico Carlos Carvalho no podcast citado, o sinal vermelho para a leitura do oxímetro estaria abaixo de 91% e acima disso o paciente estaria no que ele chamou de sinal amarelo, estando em nível normal entre 97 e 100%.

Para adultos, a escala normal do SpO2 é 95 – 100%. Um valor mais baixo de 90% é considerado a baixa saturação do oxigênio, que exige o suplemento externo do oxigênio.

Significa que o idoso está com hipóxia (baixa concentração de oxigênio no organismo), uma emergência médica que exige tratamento imediato para prevenir danos aos órgãos vitais.

Alimentos ricos em minerais que aumentam a hemoglobina: fígado bovino, ostras, caranguejo, órgãos de peru, salmão, chocolate, batata, castanha de caju e sementes de gergelim. O ferro ajuda a promover a produção de hemoglobina no corpo, que transporta oxigênio para os pulmões e outros órgãos.

O método mais eficaz para melhorar a capacidade respiratória é por meio de atividades de alta intensidade, que estimulam a musculatura pulmonar e de outras estruturas do aparelho respiratório. De modo geral, os exercícios físicos aeróbicos são os mais indicados, como corrida, natação, ciclismo e dança.