Quando um pólipo endometrial é considerado grande?

Perguntado por: isanches . Última atualização: 19 de maio de 2023
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É importante saber que a grande maioria dos pólipos é benigna, pois somente 3% tendem a se malignizar e tornarem-se câncer. Geralmente, os pólipos maiores que 1,5 cm, presentes em pacientes acima de 60 anos, são os que têm maior chance de malignização.

Quanto ao tamanho, os pólipos são ditos grandes quando tem mais de 20 mm, pequenos quando medem até 10 mm e dimimutos, com até 5 mm.

Quais são os principais sintomas?

  • Aumento no fluxo menstrual;
  • Cólicas menstruais intensas;
  • Sangramento irregular (entre os ciclos);
  • Sangramento durante a menopausa.

O pólipo endometrial é grave quando se apresenta como tumor maligno (câncer) e então pode vir a ser necessária a retirada completa do útero (histerectomia). A incidência desses casos é bem baixa, sendo que em 95% dos casos o pólipo tem origem benigna e em apenas 5% dos casos tem origem maligna.

Pólipos maiores que 1 cm são mais perigosos. Já pólipos com menos de 0,5 cm possuem baixo potencial de transformação maligna. Presença de mais de 4 pólipos adenomatosos.

Qual o tempo de repouso depois da retirada do pólipo? Não existe nenhum tempo de repouso. Nada impede da paciente sair de uma cirurgia de pólipo que ela fez de manhã e a noite ir para uma festa familiar.

O problema é que existem sim alguns pólipos que têm um potencial pré-maligno e que se não forem retirados se transformarão em câncer.

2) Polipo Adenomatoso (adenomas)
São menos frequentes, mas são os tipos mais preocupantes, pois podem evoluir para câncer de cólon, se não forem detectados e retirados precocemente. Podem ser classificados em três tipos: tubulares, vilosos e tubulovilosos.

Pólipos adenomatosos: são pólipos intestinais com o potencial de se transformar em câncer, ou seja, lesões pré-cancerosas.

Quanto ao tamanho, os pólipos são ditos grandes quando tem mais de 20 mm, pequenos quando medem até 10 mm e dimimutos, com até 5 mm. Quando a origem histológica, podem ser epiteliais e não–epiteliais.

O fator mais importante em relação ao potencial de malignização dos pólipos é o seu tamanho. Sabe-se que os pólipos com mais de 2cm são em grande maioria tumores malignos de vesícula, enquanto os pólipos entre 1 e 2 cm também já apresentam esta possibilidade entre 43 e 77% dos casos.

Quando os pólipos surgem várias vezes ou são identificados sinais de malignidade; – Para mulheres em idade reprodutiva que apresentam sintomas como sangramento vaginal após o contato íntimo e entre cada menstruação; – Para mulheres que estejam em idade reprodutiva e possuem desejo de engravidar.

Devido a essa transição entre célula normal e cancerígena, o pólipo precisa ser removido, pois cerca de 30% dos pólipos podem se tornar tumores malignos, caso não sejam removidos. “Mas, não é algo rápido de acontecer. O pólipo pode levar de cinco a 10 anos para tornar-se um tumor maligno.

Cirurgia de pólipo uterino pode ser indicada para casos mais graves ou quando há desejo imediato de uma gestação, mas apenas especialista pode avaliar particularidades do caso.

Sintomas dos pólipos uterinos
A dor pode ser comparada com a de uma cólica menstrual comum e o nível de dor tende a ser maior de acordo com o tamanho e localização dos pólipos. Outros sintomas são sangramentos após relações sexuais, corrimento com mau odor edificuldade para engravidar.

Os pólipos podem ser assintomáticos, percebendo sua presença somente durante o exame diagnóstico. No entanto, pólipos no útero podem ocasionar cólica, devido à contração uterina, na tentativa de eliminá-lo. O tratamento envolve a eliminação do pólipo durante o exame pélvico em consultório.

O tratamento dos pólipos endometriais é realizado por meio de histeroscopia cirúrgica. O procedimento é chamado de polipectomia histeroscópica, e depois, o material retirado é encaminhado para biópsia para saber se o pólipo é benigno ou maligno.

Procedimento para retirada dos pólipos uterinos
A polipectomia atualmente é feita por vídeo histeroscopia, cirurgia sem cortes e, desse modo, não deixa cicatrizes. Um instrumento é inserido pela vagina, corta o pólipo e queima a parede do útero para não sangrar, usa-se correntes monopolares, bipolares ou laser.