Quando um paciente é considerado como tendo insuficiência cardíaca?

Perguntado por: ibarreto3 . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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Definição. Insuficiência cardíaca, também conhecida como insuficiência cardíaca congestiva, ocorre quando seu coração não está bombeando sangue suficiente para atender às necessidades do seu corpo. Como resultado, fluido pode se acumular nas pernas, pulmões e em outros tecidos por todo o corpo.

Ela pode ser medida de diversas formas, mas a maneira mais comum é por meio da ecocardiografia. Quanto menor a fração de ejeção, mais grave é considerada a doença cardíaca. A classificação é em fração de ejeção reduzida (< 40%), intermediária (40- 49%) e preservada (> ou igual a 50%).

Na insuficiência cardíaca, o coração não pode bombear sangue suficiente para atender à necessidade do corpo por oxigênio e nutrientes, que são fornecidos pelo sangue. Consequentemente, os músculos dos braços e pernas podem se cansar mais rapidamente e os rins podem não funcionar normalmente.

O diagnóstico da insuficiência cardíaca é feito com base na avaliação clínica, nos sintomas apresentados pelo paciente (ex: falta de ar e inchaço no abdome), exame físico, exames de imagem e laboratoriais.

Os exames mais comuns são: História clínica e exame físico. Eletrocardiograma (ECG) Análises ao sangue.

Segundo o Dr. Fernando Bacal, após os 70 anos, mais de 10% da população desenvolve a doença. Como você viu, existem muitos tratamentos para insuficiência cardíaca e isso mostra que é possível ter qualidade de vida e autonomia mesmo após receber o diagnóstico.

1 - Infarto agudo do miocárdio
O famoso ataque cardíaco. Provocado pela falta de oxigênio e sangue no músculo do coração devido a uma obstrução da artéria coronária, causando forte dor no peito, suor excessivo, falta de ar e mal estar. Por ser um "ataque" rápido, o tempo pode ser cruel.

A fadiga e o cansaço constantes são sintomas de um coração fraco, que não está sendo capaz de bombear o sangue de forma eficiente para os pulmões e músculos. Entre as doenças cardiovasculares que podem estar por trás da fadiga, podemos citar: arritmias, doenças valvares e insuficiência cardíaca.

Se os seus tornozelos ou a parte inferior das suas pernas ficam inchados; Se os seus sapatos ficam muito apertados; Se as suas roupas ficam muito apertadas na cintura; Se você tem dificuldade para pôr ou tirar os anéis dos dedos.

“O tratamento da IC tem evoluído muito, seja no tratamento medicamentoso, ou até em implante de dispositivos como o ressincronizador, por exemplo. Então é possível sim, viver bem, mesmo com o coração fraco, fazendo é claro o tratamento adequado”, afirma o médico.

O que causa a insuficiência cardíaca
A limitação na circulação do sangue na musculatura do coração pode levar a pessoa a um infarto. O comprometimento do músculo cardíaco também fica comprometido por um fator de risco muito conhecido, o diabetes.

No Brasil, a maioria dos casos de insuficiência cardíaca tem relação direta ou indireta com o descontrole da pressão arterial.

Como é feito o tratamento
O tratamento para insuficiência cardíaca deve ser orientado por um cardiologista e, normalmente, inclui o uso de remédios para baixar a pressão, como Lisinopril ou Captopril, remédios para o coração, como Digoxina ou Amiodarona, ou remédios diuréticos, como Furosemida ou Espironolactona.

Sintomas de insuficiência cardíaca
A congestão pulmonar (pulmões cheios de líquido) resulta em falta de ar, tosse seca ou respiração ofegante. A congestão dos outros tecidos do corpo é responsável pelo inchaço dos tornozelos, pernas e abdômen (inchaço corporal generalizado), ganho de peso e aumento da diurese noturna.

Em geral, a insuficiência cardíaca é uma consequência de doenças que, ao longo do tempo, agridem o coração. Cerca de 70% dos casos estão relacionados às doenças isquêmicas, como infarto, além de hipertensão, problemas valvares e miocardite.

Após o diagnóstico, metade dos pacientes podem morrer em até cinco anos. Além disso, entre aqueles que apresentam sintomas mais graves como acúmulo de líquidos nos pulmões, pernas e barriga devido à dificuldade do coração em bombear o sangue, 50% podem falecer após um ano da detecção da patologia.