Quando um dos gêmeos siameses morrem?

Perguntado por: apadilha . Última atualização: 18 de maio de 2023
4.4 / 5 11 votos

A maioria dos gêmeos siameses é natimorto ou morre logo após o nascimento. Os bebês costumam ser ligados pelo tórax, pela pélvis ou pelas nádegas. Os gêmeos que sobrevivem podem ser separados por cirurgia. O sucesso do delicado procedimento depende do local por onde eles estão unidos e dos órgãos compartilhados.

Um outro ponto destacado no artigo citado é que cada gêmea controla e sente independentemente apenas o braço e a perna que pertencem ao seu lado do corpo, o que significa que elas tiveram que aprender desde cedo a coordenar seus movi- mentos para que pudessem engatinhar e andar.

O grande problema é que raramente os irmãos siameses partilham somente um órgão, o que pode dificultar ainda mais a sua separação. Além de partilharem órgãos e estarem fisicamente unidos, os irmãos gêmeos siameses são emocionalmente ligados e vivem uma vida em comum.

O Que Acontece Quando um dos Gêmeos Morre no Útero? Em casos como esse, é necessário levar a gestação até o final e ter o parto normalmente. Isso porque o outro feto provavelmente vai ficar fragilizado com a morte de seu irmão e não pode correr nenhum tipo de risco até o nascimento.

Os gêmeos siameses, também chamados de xifópagos, são irmãos gêmeos que compartilham uma parte do corpo e que, por isso, nascem anatomicamente ligados um ao outro.

Gêmeos siameses são um fenômeno raro. Estima-se que haja um caso para cada 200 mil nascimentos.

Irmãos siameses pertencem ao segundo grupo. Este é um caso raro de gestação: a cada 100 mil nascimentos, um é de gêmeos coligados.

Como pioneiro, em 1987, Dr. Carson entrou para a história da medicina ao separar gêmeos siameses unidos pela cabeça, um procedimento que levou cinco meses de planejamento, 22 horas na execução, e mais 4 horas de descanso para falar sobre a cirurgia para a imprensa, envolvendo 50 médicos, enfermeiros e técnicos.

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) foi o primeiro hospital do Distrito Federal a realizar uma cirurgia de separação de gêmeos xipófagos craniópagos (nome dado a irmãos gêmeos siameses que nascem conectados pelo crânio).

Os gêmeos brasileiros Arthur e Bernardo Lima, de 3 anos, que foram separados depois de nascerem unidos pelo crânio – compartilhavam parte do cérebro e uma veia principal que leva o sangue de volta ao coração – estão se recuperando com sucesso, disse o neurocirurgião Gabriel Mufarrej, que realizou a cirurgia.

Gêmeos siameses são monozigóticos, sempre do mesmo sexo, tendo uma única placenta e podendo ser, mais frequentemente, monoamnióticos e, mais raramente, diamnióticos.

O caso das meninas, que nasceram em Ribeirão Preto, mas vivem com a família em Piquerobi (SP), é extremamente raro. A anomalia foi diagnosticada quando elas ainda estavam na barriga da mãe. Desde 2021, as irmãs são acompanhadas no HC. Ainda segundo Machado, a expectativa é de um a cada dois milhões de nascimento.

Há 22 anos, Lupita e Carmen Andrade, que são gêmeas, chegaram ao mundo. As irmãs mexicanas se mudaram ainda bebês para os Estados Unidos e, atualmente, vivem em Connecticut. Seria uma história comum, não fosse por um detalhe: as duas são conectadas pelo torso e compartilham o mesmo sistema reprodutivo.

Os gêmeos siameses, também chamados de xifópagos, são irmãos que compartilham uma parte do corpo, logo, nascem e vivem ligados um ao outro. O termo siamês teve sua origem devido a região de Sião, hoje Tailândia, onde nasceram os gêmeos Chang e Eng Bunker em 1811.

A absorção de um dos embriões é denominada síndrome do gêmeo evanescente ou desvanecido, popularmente conhecido como gêmeo perdido ou desaparecido. Quando este fenômeno ocorre é importante considerá-lo durante o pré-natal, especialmente na realização de testes genéticos, para garantir que as análises sejam confiáveis.

A perda de um dos fetos na gestação gemelar é relativamente freqüente, com risco maior na gemelaridade monocoriônica. Se a perda fetal ocorrer após a 16 semana de gestação, o gêmeo sobrevivente apresenta risco aumentado de morte intra-uterina7.

Partindo daí, é notório que o gêmeo sobrevivente precisa de uma atenção especial em relação aos sintomas que pode desenvolver, sendo os principais: angústia, sentimento de culpa ou rejeição, medo de abandono, dificuldade de adequação social e até medo do escuro.