Quando se tem morte cerebral o coração continua funcionando?

Perguntado por: obelem . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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A morte encefálica é caracterizada pela interrupção definitiva das funções do cérebro. O coração bate sim, mas porque há aparelhos ligados justamente para que isso ocorra. O momento é de dor, mas pode ser amenizado se os parentes entenderem que podem aliviar o sofrimento de tantas outras famílias.

Atualmente, os médicos declaram a morte a partir do momento em que o coração de um paciente deixa de bater. Quando isso acontece, as funções cerebrais terminam quase de imediato e a pessoa perde todos os seus reflexos.

Infelizmente, a morte cerebral não tem cura e é irreversível. Uma vez constatada a morte cerebral, os familiares do paciente são informados e devem tomar a nobre decisão de doar ou não os órgãos do ente querido.

Isto significa que uma pessoa com morte cerebral não tem capacidade de manter as funções vitais do corpo, como respirar sozinho e nem responder a estímulos.

“O evento final aconteceu, ou seja, o coração parou de funcionar, existiu e foi captado um padrão diferente de funcionamento de alta frequência antes e depois.

Após o diagnóstico de morte encefálica, não há qualquer chance de recuperação.

A morte cerebral é a perda permanente da atividade cerebral. Como resultado, as pessoas não podem respirar ou manter outras funções vitais por conta própria e elas permanentemente perdem toda a consciência e capacidade de pensamento.

Agora, pacientes com suspeita de morte encefálica deverão ser observados e tratados por, no mínimo, seis horas.

O Zohar ensina que 30 dias antes de a pessoa morrer a alma começa a sair do corpo. A alma tem três aspectos ou níveis, chamados Nefesh, Ruach e Neshamá. Na hora da morte os dois níveis mais elevados deixam o corpo. O mais baixo, Nefesh, passa por um processo de até 11 meses para se desprender do corpo.

O estudo sobre a audição no momento da morte foi realizado por pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica (UBC). Na pesquisa foi constatado que a audição é o último sentido a se desligar no momento da morte.

Embora isso possa ser assustador e perturbador, não significa que haja algo de errado com você. Depois que alguém morre, é normal vê-lo ou ouvi-lo. Algumas pessoas também relatam sentir o cheiro ou o calor de alguém próximo a elas, ou apenas sentem uma sensação muito forte de sua presença.

Para confirmação de morte encefálica, o score deve ser o mais baixo possível: 3. Isso significa que o paciente está em coma não perceptivo, ou seja, não abre os olhos, não consegue falar e não se movimenta.

A sororoca (também conhecida como ruído da morte ou “death rattle”, em inglês) consiste em uma respiração ruidosa, causada pelo acúmulo de secreções no trato respiratório superior.

Isso porque as funções vitais controladas pelo cérebro deixam de ser realizadas espontaneamente, provocando o colapso de todos os órgãos em poucos minutos. Com a intervenção de aparelhos, os órgãos continuam ativos por alguns dias, no máximo até uma semana.

Os membros começam a esfriar e ganham uma coloração azulada ou com manchas. A respiração pode ficar irregular. Confusão e sonolência podem ocorrer nas últimas horas. As secreções na garganta ou o relaxamento dos músculos da garganta provocam, por vezes, uma respiração ruidosa, denominada o estertor da morte.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou anteontem uma resolução que permite os médicos interromperem tratamentos que prolongam a vida de doentes em estado terminal e que não têm chances de cura.

Dessa forma, os principais sintomas dessa condição são:

  • Febre alta;
  • Diarreias;
  • Tremores;
  • Calafrios;
  • Náuseas;
  • Redução da produção de urina;
  • Queda da pressão sanguínea;
  • Aumento da contagem de leucócitos e redução do número de plaquetas, nos exames de sangue.

Os distúrbios de coordenação muitas vezes resultam de disfunção do cerebelo, a parte do cérebro que coordena os movimentos voluntários e controla o equilíbrio. O cerebelo não funciona bem, o que causa a perda de coordenação.

Isso ocorre quando as bactérias se multiplicam e infectam o sangue, o que pode ocasionar a infecção generalizada e levar a pessoa à morte. A sepse, conhecida como infecção generalizada, é a principal causa de morte por falências múltiplas dos órgãos, em Unidades de Terapias Intensivas (UTI) no país.