Quando se preocupar com o resultado da endoscopia?

Perguntado por: eportela . Última atualização: 7 de maio de 2023
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Em caso de endoscopia com realização de biópsia pode ocorrer infecção após a realização do procedimento. Por essa razão o paciente deve observar a ocorrência de febre após o exame e, caso ela surja, encaminhar-se ao médico. Normalmente, a administração de antibióticos é suficiente para conter a ocorrência.

O exame de endoscopia é capaz de diagnosticar inúmeras doenças do trato gastrointestinal superior. Entre as principais doenças estão: tumores, esofagites, refluxo gastroesofágico, gastrites, duodenites, úlceras e a bactéria Helicobater pylori.

Quando visualizado através do endoscópio, o câncer de estômago se assemelha a uma úlcera, uma massa em forma de cogumelo ou com saliências, pode ser difusa, plana, com áreas espessas denominadas linite plástica.

O paciente com câncer de estômago pode apresentar perda do apetite, sensação de empachamento, náuseas, vômitos (com ou sem sangue),perda de peso, entre muitos outros desconfortos. Pode-se perceber que não são sintomas específicos, mas bastante comuns.

A análise microscópica da amostra retirada durante a biópsia é feita pelo médico patologista e visa confirmar, ou não, a presença de câncer. Em caso positivo, será possível determinar o tipo da lesão, o grau e a fase da doença. Quanto maior é o grau, mais agressivo é o tumor.

Se em quatro a oito semanas não houver melhora, aí sim pode ser o caso de fazer a endoscopia para ampliar a investigação.

pylori positivo não é sinal de câncer, porém aumenta significativamente a chance de desenvolvimento de câncer de estômago e, por isso, é uma infecção que merece toda nossa atenção. É uma bactéria resistente que se aloja no estômago, sendo adquirida geralmente na infância com a ingestão de água e alimentos contaminados.

Equipe Oncoguia
Quando uma área suspeita é encontrada durante a endoscopia ou em um exame de imagem, a única maneira de saber com certeza se realmente é um câncer é realizando uma biópsia.

A contaminação pela bactéria H. pylori também aumenta o risco de câncer de estômago. Quando ela se instala dentro do órgão pode causar gastrite e úlceras. E, em alguns casos, provoca um processo inflamatório crônico, que aumenta o risco de aparecimento deste tipo de tumor.

H,pylori causa úlceras (feridas) no estômago e nos intestinos, desencadeando também sintomas como: Fezes escuras e com sangue. Problemas respiratórios. Tonturas ou desmaios.

Diagnóstico: pode ser feito através do rastreamento que inclui exames como a pesquisa de sangue oculto nas fezes, a colonografia e a colonoscopia. O rastreamento está indicado para toda a população a partir dos 45 anos ou mais precocemente em pessoas com parentes de primeiro grau com história de câncer de intestino.

Depois da realização da endoscopia o paciente pode sentir irritação na garganta e sensação de gases na barriga, pois durante a realização do procedimento o médico introduz ar no estômago para facilitar a visualização das estruturas.

Hemograma completo
Com o diagnóstico da doença, o médico irá solicitar outros exames, como, por exemplo, bioquímica sanguínea.

Quando descoberto a tempo, esse tipo de câncer tem alta taxa de cura, mas isso nem sempre acontece. “Se fazemos a cirurgia com intenção curativa, nós curamos mais da metade dos casos de câncer no estômago, mas para isso é preciso encontrar o paciente quando a doença está no começo” explica o cirurgião do HCor.”.

Gastrite pode ser um sinal ou fator de risco para o desenvolvimento de câncer? Depende. A maioria dos diagnósticos de gastrite não tem relação com o desenvolvimento de tumores, exceto a gastrite atrófica, que ocorre quando os anticorpos atacam o revestimento do estômago.