Quando se preocupar com a creatinina?

Perguntado por: amoreira7 . Última atualização: 10 de janeiro de 2023
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O valor normal de creatinina deve estar entre 0,7 e 1,3mg/dl (homens) e entre 0,6 e 1,2mg/dl (mulheres). E quando o exame revela que o paciente apresenta alto nível desta substância, a sua função renal pode já estar comprometida.

O que fazer: é recomendado beber bastante água e chás, fracionados em pequenas quantidades e em intervalos curtos, e consumir frutas e vegetais frescos. Além disso, em alguns casos, pode ser necessário ingerir o soro caseiro, que é preparado com água, açúcar e sal.

Rins normais filtram até 180 litros de sangue por dia (aproximadamente 120 ml/min). Valores abaixo de 60 ml/min são indicativos de insuficiência renal crônica.

Outros fatores podem aumentar o nível de creatinina, entre eles o uso de alguns medicamentos, a ingestão de muita proteína, doenças musculares e a desidratação. Além disso, pessoas que possuem mais massa muscular e atletas têm naturalmente uma quantidade maior de creatinina no organismo.

Também será importante identificar a causa e receber o tratamento adequado, no entanto, nem sempre a creatinina irá abaixar. Nesses casos, o mais importante é preservar o funcionamento do rim e evitar que a creatinina piore. Uma parte fundamental do tratamento é ter uma alimentação adequada.

Não existe nenhuma evidência de problemas hepáticos ou renais provocados pela creatina. A contraindicação é de utilização do suplemento por portadores de doenças renais ou hepáticas pré-existentes, o que se aplica também para vários outros nutrientes. Vale lembrar que a creatina é um nutriente e não um medicamento.

Entre os principais medicamentos nefrotóxicos, estão os anti-inflamatórios não esteroides, como a aspirina; os antibióticos, como a penicilina; e os analgésicos de paracetamol, quando ingeridos com frequência e de forma prolongada (meses ou anos).

Um exemplo são os produtos ricos em potássio, que pode ser danoso para pacientes renais crônicos. Geralmente eles são encontrados na banana, abacate, mamão, melão e uvas, além de grãos como feijão, ervilha e grão de bico, frutas secas e oleaginosas, chocolates e cafés.

Para controlar o aumento da creatinina na insuficiência renal crônica é necessário: Mudanças na dieta: é importante reduzir o consumo de alimentos que aumentam o potássio como abacate, banana-nanica, banana-prata, figo, laranja, maracujá, melão, tangerina, uva, mamão, goiaba, kiwi, feijão, chocolate.

Insuficiência renal é a condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções básicas. A insuficiência renal pode ser aguda (IRA), quando ocorre súbita e rápida perda da função renal, ou crônica (IRC), quando esta perda é lenta, progressiva e irreversível.

Um dos principais alimentos ricos em creatina natural é a carne vermelha, especialmente carne magra. Estima-se que cada 500 gramas de carne crua contém cerca de 2 a 2,5 gramas de creatina.

A creatina é uma substância produzida em vários órgãos e composta por alguns aminoácidos, cujo objetivo é fornecer energia para o músculo trabalhar. Ela é “ativada” em casos de esforço muscular. Após ser utilizada, ela é quebrada em pedacinhos e, depois, eliminada.

“Como em alguns casos a função renal está severamente prejudicada, o consumo de proteínas deve ser controlado. Alimentos como ovo, feijão, grão-de-bico, lentilha e carnes magras, como o frango e a tilápia, devem ser as principais fontes de proteína do paciente renal”, explica o médico.

A creatina é excretada sob a forma de creatinina sendo esta excretada através da urina a uma taxa de cerca de 2 g/dia. A creatinina é uma molécula que é filtrada nos rins para a urina, não sendo reabsorvida para o sangue. Isto significa que toda a creatinina produzida no corpo é eliminada.

Cálculos renais: normalmente causados pelo uso excessivo de suplementos hidrossolúveis, como os minerais, especialmente o cálcio, fosfato e vitamina D. Intoxicações: muitas pessoas tomam exageradamente suplementos vitamínicos acreditando que o excesso será totalmente eliminado pelo organismo.

Conhecida por causar retenção de água, a creatina recebeu por um tempo a fama de provocar inchaço corporal. Porém, a retenção de água que ela provoca é pequena e ocorre dentro das células Esse, inclusive, é um fator que favorece o aumento do crescimento das fibras musculares, em resposta ao treinamento de força.

Afinal, o que é a creatina? Em resumo, ela nada mais é do que uma substância produzida pelos rins, fígado e pâncreas. Ela é formada pela junção de três aminoácidos (glicina, arginina e metionina), Além disso, o composto está presente em alimentos como carne, frango, ovo, peixe, leite e derivados.

Quando o exame aponta concentração acima do que é considerado normal dá-se o nome de hiperuremia, sendo considerados muito preocupantes valores acima de 200 mg/dl, podendo levar ao óbito.

Pacientes com histórico de doenças renais já devem, naturalmente, evitar o consumo de proteínas de origem animal e vegetal. No geral, alimentos como carnes, ovos, leite e queijos podem conter um alto índice de proteína.