Quando se perde o bebê tem que fazer curetagem?

Perguntado por: rcarvalho . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Um aborto espontâneo pode ocorrer por diversos motivos, e algumas vezes pode ser preciso uma intervenção médica para retirar o que o corpo não eliminou sozinho. Abortos incompletos precisam de curetagem uterina, e ela precisa ser feita em um hospital por um médico ginecologista.

Os sintomas que podem indicar que o saco gestacional foi expelido são: Cólica no abdome; Sangramento vaginal; Saída de coágulos misturados no sangue. Normalmente, o sangramento tem uma aparência semelhante àquele que ocorre na menstruação, por isso pode ser difícil de identificar.

A curetagem é eficaz em quase 100% dos casos de aborto retido. Por esta razão, se o tratamento expectante e farmacológico não derem certo e quatro semanas depois do diagnóstico o feto ainda estiver retido, é necessário internar a paciente para realizar a curetagem.

A curetagem, conhecida popularmente como raspagem, é um pequeno procedimento médico recomendado para remover qualquer tipo de tecido do útero. Uma de suas indicações é após um abortamento espontâneo, porém existem diversas situações que podem necessitar dessa prática cirúrgica.

CONCLUSÕES: O uso do misoprostol vaginal é uma segura e eficaz alternativa à curetagem uterina para gestações interrompidas no primeiro trimestre, sendo melhor em gestações até 8ª semana.

Algumas vezes é até pedido um resguardo como em um parto normal, ou seja, 40 dias. Pós curetagem, é necessário repouso relativo, sem esforços ou relações sexuais. A recuperação deve ser plena, sem intercorrências desagradáveis.

Isso acontece em até duas semanas, após determinar que o embrião tenha morrido. Mas o processo pode demorar de três a quatro semanas em alguns casos. O que torna o momento muito difícil emocionalmente. E caso a expulsão não aconteça, será necessário tratamento médico ou cirúrgico.

Abortos espontâneos podem ocorrer devido a um problema no feto (por exemplo, uma doença genética ou um defeito congênito) ou na mulher (por exemplo, anomalias estruturais dos órgãos reprodutores, infecção, uso de cocaína ou álcool, fumar cigarro ou lesão); porém, muitas vezes, a causa é desconhecida.

Dura até 2 horas em nulíparas (em média 50 minutos) e 1 hora em multíparas (em média 20 minutos).

O retorno ao consultório deve ocorrer depois de sete dias sem sangramento vaginal; Por fim, quando há o desejo de engravidar, é recomendado aguardar alguns meses após a curetagem, ficando a critério médico.

O sangramento leve é comum após o procedimento e pode persistir por alguns dias. Não existem evidências suficientes sobre um resguardo específico após curetagem, mas a maioria dos ginecologistas recomendam repouso pélvico por algum tempo, variando de três dias a duas semanas, para evitar sangramento e/ou infecção.

O coração e o fígado combinados possuem o mesmo volume da cabeça nesse período. Os brotos dos futuros braços e pernas começam a se formar. No final desta semana o embrião adota a forma de um “C”, mede cerca de 5,0 mm de comprimento cabeça-nádegas e pesa em torno de 0,4 g.

Um dos riscos que a curetagem tradicional oferece é justamente a possibilidade de dano a fertilidade das mulheres, principalmente porque a interação com o endométrio é mais traumática, deixando principalmente cicatrizes e aderências, também chamadas de sinequias, ou, quando extensas, de síndrome de Asherman.

É considerado aborto retido quando constatado a morte do embrião ainda dentro do útero, onde não ocorre a expulsão espontânea1 após 30 dias do diagnóstico. Normalmente ocorre entre a 6º e a 10º semana. O embrião pode ficar retido sem vida dentro do útero por semanas, até meses.

O esvaziamento cirúrgico é a via preferencial para fetos com menos de 12 semanas. Isso porque a partir de então há presença de espículas ósseas incorrendo em risco de lesão uterina durante o procedimento. Ele pode ser feito com aspiração manual intrauterina (AMIU) ou curetagem.

A metilergometrina é um derivado semissintético natural, alcaloide do ergot, ergometrina.

Pode sim. Se estiver se sentindo bem, sem riscos.

Recuperação da curetagem
A paciente costuma ter alta no mesmo dia ou no dia seguinte. Após a curetagem, ela pode apresentar sangramento, que pode durar de 7 a 12 dias.

A realização de mais de uma curetagem pode estar relacionada com maior ocorrência de abortos posteriores, pois os múltiplos procedimentos podem contribuir para o surgimento de pequenas cicatrizes na parede uterina (sinéquia). Porém, de modo geral, não há problemas em engravidar após curetagem.

Rotineiramente os fetos com menos de 500 gramas, são encaminhados para anátomo-patológicos ou estudo cito- -genético, ficando no laboratório por 21 dias e posterior- mente descartados, como lixo hospitalar.

Fique atento aos sintomas de alerta de complicações nos dias seguintes. Estes incluem dor que começa repentinamente e piora, parede abdominal tensa, sangramento intenso, secreção fétida e purulenta, bem como febre e fraqueza. Se esses sinais aparecerem, você deve consultar seu ginecologista o mais rápido possível.