Quando se descobriu que o cigarro faz mal?

Perguntado por: ogouveia . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Apesar de relatos e publicações relacionarem o tabaco a problemas de saúde desde o século XVII, só em 1953 foi comprovado cientificamente o efeito maléfico do fumo. A experiência, conduzida pelo médico alemão radicado nos Estados Unidos, Ernst Wynder, teve um efeito muito negativo para a indústria.

O uso do tabaco está presente na história da sociedade pelo menos desde o século XV, tendo sido, ao longo do tempo, consumido de diferentes formas. Acredita-se que o tabaco seja uma planta originária dos Andes Bolivianos, onde já era utilizado por tribos indígenas.

Ainda que seja muito raro, é realmente possível que alguns fumantes tenham os pulmões limpos caso o usuário pare de fumar. Porém, a ciência nunca soube explicar por qual razão isso acontece.

De acordo com as pesquisas voltadas para o assunto, a descoberta do cigarro deve ser atribuída aos nativos que moravam no continente americano. Alguns indícios arqueológicos apontam que o consumo de cigarro já acontecia há mais de oito mil anos. Os astecas fumavam o tabaco enrolado em folhas de junco ou tubos de cana.

TABACO NO BRASIL
Entre os indígenas, o tabaco era consumido de diferentes maneiras (comido, bebido, mascado, aspirado e fumado), mas o hábito de fumar predominava e esta forma de consumo acabou se difundindo pelo mundo ao longo dos anos.

De acordo com as pesquisas voltadas para o assunto, a descoberta do cigarro deve ser atribuída aos nativos que moravam no continente americano. Alguns indícios arqueológicos apontam que o consumo de cigarro já acontecia há mais de oito mil anos. Os astecas fumavam o tabaco enrolado em folhas de junco ou tubos de cana.

Pesquisas confirmaram a experiência de minha paciente com os efeitos psiquiátricos positivos da nicotina: foi comprovado que ela melhora a cognição, memória, atenção e humor, além de reduzir a ansiedade.

De acordo com um novo estudo, fumantes sentem tal sensação porque fumar estimula o fluxo de substâncias químicas no cérebro associadas à “sensação boa”. O sistema do cérebro afetado é o mesmo estimulado pela morfina e heroína.

Nos anos 1900, principalmente no auge da indústria cinematográfica de Hollywood, o cigarro tinha um “Glamour” todo especial. Era “chique” fumar. Não havia herói, principalmente de guerras ou mocinho do “oeste americano” sem um cigarro aceso entre os dedos.

O cigarro Lucky Strike foi lançado no mercado em 1871 pela empresa R.A. Patterson na cidade de Richmond, estado americano da Virgínia, sendo a primeira marca de cigarro a ser produzida em massa.

O Tabaco é uma planta cujo nome cientifico é Nicotiana tabacum, da qual é extraída uma substância chamada nicotina, seu princípio ativo. Mas no tabaco encontramos ainda um número muito grande de outras substâncias algumas muito tóxicas, como por exemplo terebentina, formol, amônia, naftalina, entre outras.

Após nove meses, os pulmões já estão parcialmente regenerados. Ao ficar dez anos sem cigarro, o ex-fumante tem metade das chances de desenvolver câncer de pulmão, em comparação com alguém que segue com o vício.

O consumo excessivo de bebidas alcoólicas mata mais rápido do que o fumo. É o que sugerem investigadores da University Medicine Greifswald, na Alemanha. O estudo revela ainda que o álcool é especialmente perigoso para as mulheres e que os alcoólicos morrem cerca de 20 anos mais cedo, em média, do que a população geral.

Quando uma pessoa fica 48 horas sem fumar a nicotina já não está mais presente em seu organismo, mas os efeitos do tabagismo ainda ficam presentes por muito tempo. Parar de fumar não é fácil.

Quando a nicotina alcança o cérebro, ela se liga aos receptores da acetilcolina e repete a ação da acetilcolina. A nicotina também ativa áreas do cérebro que são encarre- gadas da produção de sensações de prazer e recompensa.

Promulga a Convenção-Quadro sobre Controle do Uso do Tabaco, adotada pelos países membros da Organização Mundial de Saúde em 21 de maio de 2003 e assinada pelo Brasil em 16 de junho de 2003.